Publicado em 18 de Fevereiro de 2007 no Do Miradouro.
É clássica a crítica aos mais novos. Desde a antiguidade, passando pelo Velho do Restelo, até ao conceito de «geração rasca», os mais idosos teimam em não compreender os jovens. Mas, quer queiramos quer não, o futuro pertence-lhes e as soluções para muitos problemas que afligem a humanidade terão de ser resolvidos por eles. É preciso ter esperança nas suas qualidades e ajudá-los nas suas iniciativas mais adequadas. Se os há demasiado sonhadores e aventureiros, também há alguns bem dotados moral e intelectualmente que saberão encontrar as melhores soluções para a humanidade em que terão responsabilidades de gestão e em que terão de criar a sua descendência.
Nesta ordem de ideias gostei de ver em jornais de hoje, algumas referências à reunião de ontem da Juventude Socialista em Aveiro. Segundo estes jovens o resultado do referendo do passado domingo "representa apenas o primeiro passo para tornar o recurso ao aborto «raro".Têm razão, pois a generalidade e banalidade do aborto, em nada contribuiria para o desenvolvimento do País. Segundo eles, "é indispensável continuar a apostar convictamente na educação sexual e no planeamento familiar" que será a solução mais ética e adequada aos interesses das pessoas e do País. Como projecto real de actuação, prometem "acompanhar o processo de regulamentação em curso, de forma a contribuir para a construção de um diploma claro e responsável, que permita à mulher manifestar a sua vontade, tomando uma decisão esclarecida a ponderada".
Por outro lado, afirmam que "não há prazo definido" para a apresentação do anteprojecto de casamento entre pessoas do mesmo sexo, assunto que "não faz parte das prioridades actuais", sem negarem que irão "retomar o anteprojecto mas não é para agora". Seria sensato não chamar casamento a uma tal associação, sociedade doméstica, união, consórcio, etc. Também não prevêem a adopção de crianças por casais homossexuais, o que tem lógica pois se gostassem de crianças por que não as pretendem gerar? Porque é que recusam os mecanismos para a procriação e, depois querem usufruir do esforço dos outros?
É interessante constatar nestes jovens ideias coerentes, lógicas, racionais, para a estrutura da futura sociedade em que irão assumir funções de responsabilidade e projecção a longo prazo. Estas ideias depois de concretizadas, dão garantia de uma geração mais responsável, racional, realista e competente, do que a anterior, permitindo a esta terminar a vida com o optimismo de que o destino da sociedade fica em boas mãos.
É clássica a crítica aos mais novos. Desde a antiguidade, passando pelo Velho do Restelo, até ao conceito de «geração rasca», os mais idosos teimam em não compreender os jovens. Mas, quer queiramos quer não, o futuro pertence-lhes e as soluções para muitos problemas que afligem a humanidade terão de ser resolvidos por eles. É preciso ter esperança nas suas qualidades e ajudá-los nas suas iniciativas mais adequadas. Se os há demasiado sonhadores e aventureiros, também há alguns bem dotados moral e intelectualmente que saberão encontrar as melhores soluções para a humanidade em que terão responsabilidades de gestão e em que terão de criar a sua descendência.
Nesta ordem de ideias gostei de ver em jornais de hoje, algumas referências à reunião de ontem da Juventude Socialista em Aveiro. Segundo estes jovens o resultado do referendo do passado domingo "representa apenas o primeiro passo para tornar o recurso ao aborto «raro".Têm razão, pois a generalidade e banalidade do aborto, em nada contribuiria para o desenvolvimento do País. Segundo eles, "é indispensável continuar a apostar convictamente na educação sexual e no planeamento familiar" que será a solução mais ética e adequada aos interesses das pessoas e do País. Como projecto real de actuação, prometem "acompanhar o processo de regulamentação em curso, de forma a contribuir para a construção de um diploma claro e responsável, que permita à mulher manifestar a sua vontade, tomando uma decisão esclarecida a ponderada".
Por outro lado, afirmam que "não há prazo definido" para a apresentação do anteprojecto de casamento entre pessoas do mesmo sexo, assunto que "não faz parte das prioridades actuais", sem negarem que irão "retomar o anteprojecto mas não é para agora". Seria sensato não chamar casamento a uma tal associação, sociedade doméstica, união, consórcio, etc. Também não prevêem a adopção de crianças por casais homossexuais, o que tem lógica pois se gostassem de crianças por que não as pretendem gerar? Porque é que recusam os mecanismos para a procriação e, depois querem usufruir do esforço dos outros?
É interessante constatar nestes jovens ideias coerentes, lógicas, racionais, para a estrutura da futura sociedade em que irão assumir funções de responsabilidade e projecção a longo prazo. Estas ideias depois de concretizadas, dão garantia de uma geração mais responsável, racional, realista e competente, do que a anterior, permitindo a esta terminar a vida com o optimismo de que o destino da sociedade fica em boas mãos.
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