segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os europeus correm contra o muro

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos... 

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...



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Crise e truques do Governo

          A Política é assunto demasiado complexo e importante para ser entregue apenas aos políticos

Dizer que Sócrates gosta de truques não parece ser calúnia de um ou outro cidadão, mas sim uma opinião generalizada que ressalta a cada passo, pela mão de pessoas credíveis. Hoje, na sequência de notícias anteriores, salta aos olhos «Sócrates gosta de truques». Também é recordado o antecedente do truque do Magalhães que incomoda empresários portugueses. As afirmações e contradições sobre casos como o grau académico, o Freeport, a Face Oculta, a Ota, o TGV, a TVI, o caso Figo, etc. mostram que a verdade foi sempre encoberta por truques de manipulação e de lavagens colectivas ao cérebro, não apagando indeléveis suspeitas.

Tudo isso, que não é fácil desaparecer da memória dos mais atentos e isentos, leva a compreender que o respeitável António Barreto tenha afirmado "Fomos enganados durante 6 anos"  e que a afirmação do PM de que os 
Números da execução orçamental são “um bom começo” tenha suscitado a opinião do líder da oposição que critica «nova modalidade» do Governo para divulgar execução orçamental exorta Governo a fazer menos campanha e governar mais, e, também, a de Jerónimo de Sousa ao dizer que «Redução do défice foi feita à custa do corte dos salários» e não da redução das despesas da máquina estatal.

Em vez de uma informação clara correcta e leal aos concidadãos de que deve ser representante e defensor dos interesses nacionais, feita através de boletins oficiais com dados rigorosos (mais do que os das eleições presidenciais!), são usados slogans tipo «vendedor da banha de cobra, ou propaganda falaciosa, para criar falsas expectativas e ilusões quando ao futuro. E, perante isso, aparecem notícias como a que diz que Portugal esteve à beira da bancarrota na quarta-feira e a que informa que Economia e consumo privado estagnaram em Janeiro, que contradizem o falso optimismo pretendido pelo PM nas suas palavras pouco credíveis.

Entretanto, continua a discrepância e o fosso entre os mais ricos e os mais pobres que leva a perguntar «Crise e salários chorudos onde pára o bom senso?» e surgem alertas de perigo que arrastam o pensamento para o que se tem passado no Magrebe e no Médio Oriente, como o de «Empresários de transportes ameaçam parar o país» o que faz recordar que no Chile uma grande revolução foi iniciada pela paralisação do país com a falta de transportes.

Oremos aos deuses para que o bom senso, a verdade, a lealdade e o sentido de Estado entrem nas cabeças e nos corações dos governantes, para bem dos portugueses.

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Não basta ser político para ser bem educado

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Apesar de termos em comum um apelido, não tenho laços de família ou de amizade com Alexandre Soares dos Santos, como pode ser visto aqui. Mas não gostei da forma como o primeiro-ministro se referiu a ele nos seguintes termos “nem merece comentário e só prova que não basta ser rico para ser bem-educado”.

O PM referia-se às seguintes palavras do empresário do Grupo Jerónimo Martins, durante a apresentação de resultados do grupo em 2010, «não vale a pena continuarmos a mentir. Não vale a pena pedir sacrifícios às pessoas sem lhes dizer a verdade. As pessoas têm de saber para que estão a fazer os sacrifícios e não adianta negar que estamos em recessão, porque estamos». 

E quando interrogado sobre o segredo do sucesso do grupo, que aumentou os lucros em mais de 40 por cento no ano passado, Alexandre Soares dos Santos respondeu: "Os truques é para o Sócrates. Ele [os políticos] é que gostam de truques. O nosso sucesso assenta em trabalho".

Trata-se de um empresário de sucesso em Portugal e no estrangeiro (Polónia) que dá emprego a muita gente e anunciou ir aumentar os salários dos trabalhadores este ano e atribuir prémios de 275 euros a cada trabalhador

Portugal precisa de bons gestores que dão emprego e remuneram quem com eles colabora, o que deve ser apreciado pelos governantes. Obter riqueza sem truques, pela capacidade de organização e de gestão é meritório, é a recompensa do valor. Se a actividade é conduzida com legalidade é assunto para ser averiguado pelas autoridades fiscalizadoras e pela Justiça.

Mas, no tocante à actividade de distribuição, deve ser salientada a incompetência dos governos que não ensinam e estimulam o elo inicial da cadeia, o produtor, a organizar-se e associar-se por forma a encurtar o número de intermediários entre ele e o consumidor para evitar enriquecimentos escandalosos e onerar produtor e consumidor levando este a pagar cerca de dez vezes mais do que aquilo que o produtor recebe, principalmente no sector primário. A ASAE fiscaliza a actividade económica, com preocupações repressivas, sob vários aspectos, mas deixa passar ao lado a complexidade das cadeias de distribuição, sem procurar racionalizá-las, simplificá-las, melhorando assim a vida de produtores e consumidores.

Mas falar de educação, não fica bem a um político que quando vai à AR, supostamente para analisar os problemas mais graves do país e apontar as soluções mais práticas e eficazes, acaba por não abordar os interesses nacionais, as tarefas para que os eleitores o escolheram, e fica-se pelo conflito verbal com os opositores em termos e gestos, por vezes, pouco adequados e dignos da função. Já nem os classifico dentro do conceito de educação, porque a esta cada um dá a interpretação que mais lhe interessa.

Mas quanto a recessão, Soares dos Santos pode ter seguido as notícias provenientes do Banco de Portugal. Quanto a mentir, é uma palavra muito repetida nos debates do Parlamento e difundida pela Comunicação Social. Quanto aos truques de enriquecimento de políticos, também têm sido referidos abundantemente quando se fala da necessidade de legislar para conter a corrupção e o enriquecimento ilícito. Muitos conceituados pensadores se lhe têm referido.

É pena que um governante que se deve preocupar com a imagem de prestígio inspiradora de respeito e confiança, se deixe dominar pelo nervosismo e se descuide no uso das palavras

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A paz do mundo sujeita a irresponsáveis

A Guerra do Iraque ainda em curso, foi iniciada tendo como justificação o argumento resultante de dados dos serviços secretos que provavam que Saddam Hussein estava a desenvolver um programa de armas químicas e biológicas. O então chefe da diplomacia norte-americana, Colin Powell, foi às Nações Unidas , em 5 de Fevereiro de 2003, apresentar tais razões que, no entender da Administração Bush, justificavam uma guerra contra o Iraque. Porém, desde as buscas iniciais, após a invasão, não foram detectados indícios técnicos que comprovassem tais «certezas».

Agora, Powell exige explicações da CIA e do Pentágono por lhe terem dado informações erradas, transmitidas por um desertor iraquiano apelidado de “Curveball”, cujo nome próprio é Rafid Ahmed Alwan al-Janabi, o qual «confessa ter inventado programa de armas químicas».

Este caso vem mostrar as razões do Wikileaks quando nos leva a concluir que a diplomacia precisa de uma excelentíssima reforma, para aprender a confirmar as notícias e recortá-las com base em dados de várias origens, a fim de as transformar em informações seguras e credíveis, e não se deixar iludir por um «simpático (?)» amigo de copos e croquetes. Com a mentira de um vigarista e a imbecilidade de diplomatas e ingénuos e incompetentes chefes de serviços de responsabilidade foram induzidos em erro os governantes e acabou por ser destruido um país rico em arqueologia histórica, uma população numerosa e sacrificada, riquezas de vária ordem, e a paz no mundo. Se realmente há justiça internacional, devem ser rigorosamente julgados todos os culpados sem omitir os governantes que se aliaram nesta senda de crimes contra a humanidade.

Os serviços secretos, viciados a confiar em desertores, refugiados políticos e marginais, fornecem informações superficiais, sem credibilidade, mas com aspecto de muito seguras, que acabam por induzir em erro os governantes levando-os a tomar decisões de alto risco. Tais serviços, como agora fica demonstrado, careciam de competência e de sentido de responsabilidade. Os seus agentes não passavam de marginais irresponsáveis, desleixados, incompetentes e altamente perigosos para o seu Estado e para o mundo.

O mundo está em mãos de pessoas pouco capazes, por dependerem de serviços sem sentido de responsabilidade.

O essencial deve ter prioridade

Sendo a «promessa» de moção de censura uma artimanha táctica com interesse meramente partidário ou não, parece estar a absorver demasiadas atenções e espaço na Comunicação Social, em prejuízo dos reais interesses nacionais que, de tal forma, ficam esquecidos e com as soluções adiadas. Não está a dar-se prioridade ao essencial em relação ao secundário, ao nacional em relação ao partidário. 

Num momento da vida nacional em que todas as energias do país deviam ser orientadas para os grandes problemas que afligem a população, para a procura de medidas eficazes para aliviar o sofrimento dos contribuintes, para o aumento das exportações, etc, em vez disso, está cada um a puxar para seu lado, cada partido olhando para o seu próprio umbigo.

Os artigos seguintes (basta fazer clic no título para os abrir), se bem analisados, mostram que o sentido de Estado e o sentido de responsabilidade, não são apanágio corrente de governantes e opositores e que os partidos não estão a dignificar-se perante os cidadãos com mais consciência do bem comum.

A censura em moção
O Bloco, a verdade e a inconsequência
Contestação no Bloco

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Desemprego sobe para 11,1%

Apesar das promessas da campanha eleitoral do anterior Governo do mesmo partido e do mesmo Primeiro-ministro de criar 150.000 postos de trabalho, a actual situação de desemprego é a traduzida pelas seguintes notícias:


No entanto o Secretário de Estado, o mesmo da célebre TLEBS no anterior Ministério da Educação anterior, Valter Lemos, defende-se, como se se tratasse apenas de números e não de famílias sem sustento:


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Portugal está em recessão

Apesar das falsas promessas e das palavras de optimismo arrogante mas não explicado dos últimos meses, vindas dos lados do Governo, pelos vistos, a recessão está aí e, como a máquina estatal e do Estado continua pesada, irá, certamente, durar mais do que o desejado pelos portugueses.


Mas, apesar do desconforto que esta notícia nos dá, há empresas com capital público que, à custa do dinheiro dos clientes, têm lucros consideráveis, como, por exemplo:


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Sentido de Estado

A notícia «Passos Coelho só admite censura em caso de “beco sem saída”» demonstra «sentido de Estado», «sentido de responsabilidade» e a convicção de que, neste momento, a estabilidade política é prioritária e que os interesses nacionais devem sobrepor-se aos interesses e ambições partidárias.

Espera-se que o PS reaja com igual ética e comece a pensar mais nos interesses nacionais do que no corporativismo partidário de dar de mamar a «boys» desnecessários e incapazes, só para lhes dar enriquecimento indevido e injustificado, à custa dos contribuintes, já demasiado sacrificados. É preciso retirar a chucha a vermes e sanguessugas que minam a credibilidade do regime e exploram o povo.

É urgente que se procure restaurar o prestígio das instituições políticas e levantar a confiança da Nação e a esperança dos Portugueses em dias melhores. Para isso é imperioso que não se confunda a vontade de estabilidade política, manifestada pelo PSD, com continuidade da política pantanosa que tem insistido em aumentar a dívida pública a cada semana que passa.

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O mundo na mão de incapazes

As relações internacionais dependem da actividade diplomática. Mas a diplomacia precisa de uma excelentíssima reforma, para aprender a confirmar as notícias e recortá-las com base em dados de várias origens, a fim de as transformar em informações credíveis, e não se deixar iludir por um «simpático»(?) amigo de copos e croquetes e, depois, induzir o chefe de Estado em erro grave. E há quem critique o WikiLeaks!!!

Sabe-se agora que o «Espião iraquiano «Curveball» confessa ter inventado programa de armas químicas» do Iraque. Isto significa nada menos que, com a mentira de um vigarista, talvez pago pelo «complexo industrial militar» de que Eisenhower temia o perigo, e a imbecilidade de diplomatas e políticos, foi desencadeada a guerra do Iraque e destruiu-se um país rico em arqueologia histórica, uma população numerosa e sacrificada, riquezas de vária ordem, e a paz no mundo, além dos gastos dos países que caíram na asneira de colaborar em tais massacres.

Se realmente há justiça internacional, devem ser rigorosamente julgados todos os culpados, sem deixar de fora o George W Bush e os ingénuos (ou incapazes) que o acompanharam nesta senda de crimes contra a humanidade.

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A Palestina também dá lições

Na Tunísia o presidente Zine El Abidine Ben Ali e no Egito Hosni Mubarak abandonaram o Poder. Agora o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, imita-os, sem ter sofrido pressões, por sua iniciativa, para permitir novas soluções para o seu país, na convicção de que quem fez parte dos problemas dificilmente pode ser parte da solução. Não é fácil a mesma pessoa mudar o rumo e alterar a estrutura que criou e alimentou.

É pena que em Estados que se consideram mais antigos, mais modernos e desenvolvidos se mostre uma visão menos lúcida de respeito pelos interesses do Estado, dos seus concidadãos, e se imponham opiniões pessoais sem sintonia com os reais interesses nacionais.

Em Portugal aquilo que, nos dias actuais, os governantes dizem em público dificilmente ultrapassa as querelas interpartidárias acerca de uma promessa de moção de censura, deixando no escuro problemas essenciais para os portugueses, em que se inclui o aumento periódico de dívida soberana, através de consecutivas vendas de títulos de dívida a juros assustadores e perigosos para as gerações mais jovens e as vindouras.

O Magreb e o Médio Oriente estão a dar exemplos de que, em Democracia, «o povo é quem mais ordena» e os políticos devem interpretar os desejos colectivos da Nação e agir em conformidade com os interesses nacionais daí deduzidos.

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Dia do amor, pensar em humanidade

Numa época em que as modernas tecnologias permitem comunicação rápida e até automática e evitar a solidão, é lamentar que os governantes não se orientem mais para as pessoas do que para a ostentação de riquezas efémeras e que não existem.

Convém ler estas notícias e meditar naquilo que representam sobre a necessidade de repensar o respeito pelos outros, principalmente quando idosos e solitários:



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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Concorrência ou cooperação nos combustíveis?

Na sua crónica no JN, Paulo Martins faz-nos pensar no que se passa com os preços dos combustíveis apesar de haver uma denominada «Autoridade da Concorrência». Lança a dúvida de, em vez de os operadores concorrerem, poderem estar a cooperar. Nada de especial, está tudo nos conformas, apenas com uns discretos "acordos tácitos" entre operadores e eventual ligeiro "alinhamento de preços", além de um monopoliozito da Galp na refinação!!!

Enfim, perante os olhos fechados da tal «Alta Autoridade», os operadores são mesmo "refinados". E o consumidor continua a ser lixado e relixado, sem a mínima protecção daqueles a quem deu o voto após a pedinchice lamurienta da propaganda eleitoral.

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Dentro do PS, há quem pense sem peias

Depois das palavras de Ana Benavente, de Cândido Ferreira e de outros, vão surgindo críticas internas que deviam ter merecido a meditação dos responsáveis, mas, como diz Henrique Neto«os nossos governantes não sabem da importância de ouvir os críticos, que é uma qualidade que está apenas ao alcance dos estadistas».

O mesmo militante do PS deixou em entrevista de Outubro passado, além de outros alertas a firmação «os portugueses pagarão, em 2011 e nos anos seguintes, os erros, a imprevidência e a demagogia acumulada em cinco anos de mau Governo»

E mais recentemente disse ao jornal i, entre outras coisas, que «PS vai pagar duramente estes anos de José Sócrates» e que «o partido precisa de alguém que não seja um seguidor cego e que tenha um pensamento próprio e mais estruturado».

Vale a pena abrir os links e ler calma e atentamente.

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Governo deve governar

Nesta notícia e nesta, consta que um quadro superior de um partido da oposição diz que o Governo deve governar, o que é muito lógico, e não pode ser de outro modo. Nós, portugueses, estamos de acordo e consideramos que não devia ser necessário lembrar aos governantes que devem cumprir a tarefa que lhes compete e para a qual nos mendigaram os votos em acesa campanha de propaganda eleitoral.

Oxalá tomem o devido cuidado com o desempenho das suas funções, para evitarem eventual «explosão social espontânea» como as ocorridas na Tunísia e no Egipto. Preferimos a PAZ mas uma Paz saudável, democrática, no clássico sentido da palavra.

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Greve irracional

A maioria dos trabalhadores que costuma utilizar os transportes públicos para se deslocar para o seu local de trabalho é prejudicada pelas greves dos transportes que esta semana nos está a massacrar. Qual a racionalidade de tal forma de os transportadores mostrarem o seu «direito»? Certamente os sindicalistas não fazem a greve propositadamente para atingir os inocentes que dela sofrem as piores consequências!

Poderão alegar que essa forma de luta é contra as entidades patronais. Mas para isso teria sido mais eficaz uma greve de zelo ou a recusa de cobrar bilhetes o que até favorecia os utentes. Poderão também alegar que é para mostrar o seu desagrado aos políticos. Mas tal como no caso, também os políticos pretensamente visados nada sofrem com a greve. E para sensibilizar os políticos têm os exemplos da Tunísia e do Egipto com menos ou mais fraca intensidade.

Os sindicalistas devem procurar ser racionais e pensar bem nos objectivos pretendidos, e nas formas de os conseguirem, com os menores custos para os inocentes que, em caso de irracionalidade, acabam por ser os únicos verdadeiramente lesados. Não perderiam tempo se lessem o artigo Pensar antes de decidir. É só fazer clic neste link.

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Vítima não tem apoios

A notícia de hoje que leva a pensar neste tema é um simples facto de entre centenas ou milhares. No Portugal, dos portugueses, não faltam apoios para os criminosos, os detidos, os condenados, o que de qualquer forma se transviam do sistema eticamente normal. Mas a vítima de acidentes, de crimes violentos sejam domésticos ou na vida social, não dispõe de ajudas visíveis. Fica-se com sérias dúvidas sobre onde estão as «boas almas» das ONG? Quais são os valores humanos que defendem com as suas «boas acções»?

A dúvida é tão justificada porque não são raras notícias como a que diz que «Preso controlava rede de tráfico a partir da cadeia». Além de apoios das ONG, tais indivíduos estão em «hotel» pago pelos contribuintes, tem segurança, alimentação, higiene, cuidados de saúde e pode gerir os seus negócios, mesmo que sejam legalmente proibidos.

Onde está a moralidade da sociedade? De que se espera para organizar sistemas de apoio às vítimas? Quando se encara de frente a situação dos mais necessitados, principalmente idosos, crianças e vítimas de malfeitores ou de casos acidentais?

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Dentro do PS, eles conhecem-se bem

Ana Benavente tece violentas críticas a seis anos de governação. Segundo a notícia «Autoritarismo do PS de Sócrates ultrapassa "centralismo democrático" de Lenine», esta ex-dirigente socialista traça, numa entrevista à Revista Lusófona de Educação, um retrato arrasador do PS, do Governo e de José Sócrates. 

Ana Benavente, secretária de Estado da Educação de António Guterres (1995-2001), chega ao ponto de dizer que jamais pertenceria a um Governo de José Sócrates com uma pasta idêntica. "Porque, se o fosse, já teria apresentado a minha demissão." Para ver todo o artigo faça clic aqui.

Não podem dizer que isto são bocas da reacção ou calúnias da oposição capitalista. Parece que as comadres começam a zangar-se e, «quando se zangam as comadres…»

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Deputados clarividentes ou não?

No dia 4, no Parlamento, «PS e PSD chumbaram um voto de solidariedade apresentado pelo BE» para com a luta pela democracia do Egipto, que contou ainda com a abstenção do CDS e quatro deputados socialistas.

Apenas o BE e o PCP votaram a favor em nome da liberdade e da democracia.

O caso não teria tanto significado se não tivesse surgido a notícia de que os chefes de Estado e de Governo da UE, reunidos no mesmo dia em Bruxelas, em que participaram governantes portugueses «condenaram veementemente» a violência que se tem verificado no Egipto, sublinhando que o processo de transição deve começar imediatamente. O Conselho considerou que «qualquer tentativa de restringir a livre circulação das informações é inaceitável, nomeadamente a agressão e as intimidações dirigidas a jornalistas».

Não é fácil descortinar os motivos que levaram os deputados a hesitarem e acabarem por votar de tal forma. Quais teriam sido os receios? Pelos vistos votaram em sentido contrário ao da União Europeia e do mundo ocidental. Ao mesmo tempo eram publicadas as notícias «Chefe da diplomacia europeia apela ao diálogo com oposição egípcia» e «EUA e Egipto discutem partida imediata de Hosni Mubarak».

Em nome de quem e de que estratégia estariam os deputados a decidir? Será que estavam convictos de que esse era o desejo dos eleitores que representam? Mas será que os deputados se interessam pelo interesse dos portugueses que os elegeram? Ou será que pensam apenas na minoria poderosa e não na generalidade dos 10 milhões de concidadãos?

Devemos pensar nestas atitudes dos nossos mandatários, antes da grande manifestação anunciada pelo «Facebook» para Março em Lisboa.

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Equipa ou multidão heterogénea e desconexa?

Um governo é suposto ser uma equipa conexa com convergência de esforços tendo por finalidade a realizaçã0 de um programa comum, objectivos bem definidos, tudo em benefício de interesses nacionais bem claros.

Mas, segundo a notícia «Lacão tem «todo o direito» de defender redução de deputados, diz Sócrates», há notáveis dissidências dentro da equipa que não procuram conciliar. Assim:

«O primeiro-ministro considerou, esta sexta-feira, que o ministro dos Assuntos Parlamentares tem «todo o direito» de defender a redução do número de deputados, se bem que o Governo não tenha «qualquer intenção» de avançar com uma proposta neste sentido.

«O ministro Jorge Lacão tem essa ideia há muitos anos, defende esse ponto de vista há muitos anos e tem todo o direito a defendê-lo», acrescentou José Sócrates, à margem da cimeira de chefes de Estado e Governo da União Europeia, a decorrer em Bruxelas.»


Perante isto fica-se perplexo e sem saber se, afinal, o Governo é uma entidade, uma equipa, com objectivos definidos ou é um grupo de adversários, incoerente, desconexo ? Porque é que o líder da equipa não coloca esta a jogar para o mesmo objectivo? O que o obriga a ter ministros com objectivos opostos aos do conjunto? A união faz a força, mas o PM parece querer um Governo fraco, esfrangalhado com ministros a puxar para um lado e outros para o outro.

Em «pensar antes de decidir » é referido que no estudo de um tema, antes de ser tomada a decisão, devem ser avaliadas todas as hipóteses para, de entre elas, se escolher a melhor, mas manda a decência, a ética e a lógica que o que sai dessa equipa de estudo e de trabalho é apenas a decisão final e não a luta interna dos que estão mais inclinados para uma ou outra das hipóteses de solução. Haja decência e autoridade competente do treinador, porque a «equipa é espelho do valor do treinador».

Início da «explosão social» generalizada

Transcrição de artigo seguida de NOTA:

Jornal de Notícias. 110205. 00h09m. Por Joana Amorim

Chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) discutiram ontem o futuro do euro, acreditando que a Europa vai sair mais forte da crise da dívida soberana. O mesmo havia sido dito aquando da crise alimentar de 2008. E o resultado está à vista. 

Tirando uma ou outra excepção, os estados-membros, Portugal incluído, nada fizeram para prevenir uma nova alta de preços. Como a que está actualmente em vigor - na passada quinta-feira ficámos a saber que o preço das matérias-primas alimentares estava ao nível mais alto dos últimos 20 anos. Num país que importa quase metade do que consome, como o caso de Portugal, soam as sirenes.

As causas são já conhecidas: uma forte pressão do lado da procura, nomeadamente de países emergentes como a China e a Índia; a alta do petróleo, que continua acima dos 100 dólares o barril; as alterações climáticas, como os recentes fenómenos de cheias; o denominado mercado das "commodities", que é como quem diz a acção dos especuladores financeiros, ao que acresce ainda a apreciação do euro; e, por último, a pressão da produção de etanol, nomeadamente nos EUA, no preço do milho.

E o que fazer, então, tendo em conta que as variáveis não estão nas nossas mãos? O titular da pasta da Agricultura entende que "é inviável" Portugal ter reservas alimentares estratégicas, mas várias vozes do sector dizem precisamente o contrário, dando o exemplo francês. Como o defende, aliás, o Programa Alimentar Mundial.

Sem reservas, ficaremos então à mercê da volatilidade dos mercados? Ou ficaremos à espera que a grande distribuição continue a assumir esse aumento, não o reflectindo no consumidor? Sejamos claros, se esta subida se prolongar no tempo vamos, todos, pagar mais caro pela comida que pomos na mesa.

Vamos apostar na constituição das ditas reservas estratégicas e/ou fomentar a produção nacional com vista a uma menor dependência do exterior? Depois do que se passou em 2008, em que se chegou, inclusive, a falar de racionamento, aconselha a prudência a que ponhamos mãos ao trabalho. Para que possamos todos sair mais fortes de mais esta crise.

NOTA: Mas nada de melhor se pode esperar! Os actuais políticos, não só os nossos, salvo eventuais excepções, não possuem preparação, nem moral, nem dedicação pelos interesses das populações para aprenderem e procurarem as melhores soluções. São regidos pela ambição da riqueza pessoal – todos, com eventuais excepções, acabam por ser incluídos nas listas dos mais ricos - e essa ganância coloca-os nas mãos dos poderosos da economia e das finanças que os manipulam à sua vontade e segundo o seu interesse, através de corrupção a que alguns chamam eufemísticamente de «robalos».

Não é por acaso que acontece o que está a passar-se no Norte de África e no Médio Oriente. «O povo é sereno» e muito paciente até atingir o ponto em que se vê obrigado a agir. E este agora parece ser o momento em que o despertador acorda os mais pacíficos
Estamos no patamar de grandes alterações na ordem social mundial.

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Será que os ministros irão submeter-se à ética???

Segundo a notícia «Tribunal Administrativo permite acesso de juízes aos gastos de dois ministérios», os magistrados, embora por motivo corporativo, o que tira algum valor à iniciativa, querem esclarecer eventuais abusos dos minstros. O texto seguinte apoia-se muito de perto na notícia.

Os magistrados da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) tomaram a iniciativa de interpor 17 acções com o objectivo de tornar possível o acesso aos documentos relativos às despesas de cada ministério do executivo, no que respeita ao pagamento de ajudas de custo e às despesas de representação ou com cartões de crédito

A associação dos juízes quis saber, face aos cortes salariais na função pública, quanto gastam os ministros e outros elementos dos seus gabinetes com telefones pessoais, cartões de crédito e outros gastos de representação. Requereu também o acesso às resoluções do Conselho de Ministros que autorizaram estas despesas, já que a sua divulgação não foi permitida.

O acesso a estes dados, que se tratam de documentos administrativos, está previsto por lei e, além disso, as informações são necessárias para a negociação com o Ministério da Justiça relativamente à sua situação, alegaram os juízes que, em consequência da política de reduções salariais, são afectados com cortes de 20 por cento no subsídio de renda de casa.

A posição dos magistrados foi também uma reacção face às alterações do seu estatuto que resultam em perda de regalias em diversos campos. Nesse sentido, decidiram interpor as 17 acções no Tribunal Administrativo, uma por cada ministério.

Nos requerimentos solicitam fotocópias das resoluções do Conselho de Ministros desde 2009, ano em que o Governo tomou posse, que autorizam a atribuição de cartões de crédito e de telemóveis a membros do Governo. Pedem igualmente fotocópias de documentos de pagamento das despesas de representação e dos subsídios de residência de todos os ministros e dos seus chefes de gabinete - elementos que, segundo os responsáveis ministeriais, constam do que está estabelecido na lei e nos Orçamentos de Estado.

Vale a pena ver toda a notícia aqui.

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Confusão nos números das presidenciais

Fala-se de muitos eleitores constantes dos cadernos já terem morrido mas que os seus nomes não foram retirados para as Câmaras poderem receber mais dinheiro público, proporcional ao número de habitantes. Se assim for, não parece ético, nem legal e poderá ser mais um aspecto das fraquezas humanas, a que os políticos não são imunes.

Mas mais estranha é a discrepância de números posteriores às eleições presidenciais de 23 de Janeiro passado que agora vêm a público nas notícias Confusão no resultado das Presidenciais e Acta do Tribunal Constitucional "apaga" 500 mil eleitores

Tratar-se-á da tradicional falta de rigor e de dedicação na execução de tarefas? Será que se abusa do empirismo de fazer coisas importantes levianamente, em cima dos joelhos, com desleixo, sem cuidado? Como seria se Portugal fosse um Estado com a dimensão da Alemanha ou da França? É tão pequeno e tão mal controlado. Apesar de haver tantos «boys» a ganhar fortunas, não se vê que deles resulte melhor funcionamento da máquina estatal. Não há líder, não há timoneiro. Anda-se ao sabor de ventos e marés, sem controlar nem responsabilizar. Assim não vamos para um futuro brilhante.

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Eliminação de despesas públicas inúteis

Em 4 de Fevereiro, no âmbito do desejo de controlo da crise, o PSD quer saber o que foi feito para reorganizar organismos públicos, o que apresenta coerência com aquilo que, em 8 de Outubro, Luís Marques Mendes dizia em onde se cortam as despesas públicas??? e escrevia a lista de dezenas de institutos públicos a extinguir.
É indispensável que seja visível a vontade e as decisões que contribuam para criar confiança e reduzir o descontentamento dos portugueses.

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Segurança e precaução devem merecer mais cuidados

Parece que nós, portugueses, cada vez com mais insistência, pensamos «não há-de ser nada e, se for, logo se verá». Desprezam-se regras sensatas de segurança, de precaução e de cuidado e isso resulta em sucessivos acidentes, muitos dos quais poderiam ser evitados e poupar-se vidas, sofrimento e despesas materiais.

Ontem, depois de almoço, em Vouzela, dois homens, de 56 e 59 anos, deslocavam-se, num trator, para a propriedade agrícola de um deles quando tiveram um acidente. Iam num caminho estreito, o trator terá resvalado e depois capotou", e quando os bombeiros chegaram ao local encontraram as duas vítimas próximas da viatura, com aspecto de terem sido esmagadas pela máquina num dos seus tombos.

Talvez tenha sido uma fatalidade imprevista, ou talvez fosse resultado de imprudência, de falta de cuidado. Já neste espaço foi referi várias vezes que é imperioso, desde as escolas, convencer as pessoas que o rigor e a perfeição na execução das tarefas deve começar por uma boa preparação e precaução com respeito pela saúde e vida dos próprios e de terceiros. Citam-se agora, por exemplo, os artigos Incúria em vez de segurança e Segurança votada ao desprezo. Nas consequências de muitos acidentes com prejuízos para terceiros, se os custos são transferidos para as seguradoras, os autores do acidente devem ser penalizados pela negligência que possa ter estado nas causas. Não devemos ficar indiferentes à quantidade de mortes que bem podiam ter sido evitadas.

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Número de deputados

Transcrição seguida de NOTA:

Destak. 01 | 02 | 2011 20.11H DESTAK/LUSA | DESTAK@DESTAK.PT

O Grupo Parlamentar do PS não vai avançar a prazo com qualquer iniciativa legislativa para rever o sistema eleitoral para a Assembleia da República, designadamente no sentido de reduzir o número de deputados.

Em entrevista ao Diário Económico, hoje publicada, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, admitiu a possibilidade de haver uma redução dos atuais 230 deputados e uma mudança no sistema eleitoral das legislativas para permitir uma maior aproximação entre eleitos e eleitores.

Na sequência da revisão constitucional de 1997, acordada com o PSD pelo próprio Jorge Lacão quando desempenha as funções de líder parlamentar do PS, passou a ser possível diminuir o número de deputados dos actuais 230 até 180, bastando para tal uma revisão do sistema eleitoral para a Assembleia da República.

No entanto, fonte da direção da bancada do PS considerou estar perante “uma reflexão pessoal” do ministro dos Assuntos Parlamentares, que não vincula nem o Governo, nem a bancada do PS”.

“Estamos abertos a fazer uma discussão série e profunda sobre essa matéria, mas, por enquanto, o Grupo Parlamentar do PS não tomará qualquer iniciativa nesse sentido”, frisou à agência Lusa o mesmo dirigente da bancada socialista.

Hoje, ao fim da tarde, o líder da bancada socialista, Francisco Assis, esteve reunido na Assembleia da República com o ministro dos Assuntos Parlamentares.

NOTA: Entretanto recebem-se reflexões que merecem ser objecto de meditação:

Os partidos deixaram de ser instrumentos de progressão do país e passaram a ser quase agências de emprego.
Cândido Ferreira

Quando o poder e o povo são adversários, tornam-se inevitáveis mudanças radicais.
Leonid Ivachov, general russo

Uma transição ordeira tem que ser significativa, tem que ser pacífica e tem que começar agora.
Recado de Obama a Mubarak em 01-02-2011

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Denunciar é preciso

Para impedir a imunidade e impunidade dos amigos do poder é indispensável denunciar as irregularidades de que se tenha conhecimento, a qualquer nível. Apesar dos freios à actuação disciplinar e judicial, por vezes, consegue-se que os erros sejam rectificados, como se vê pela notícia do Público: «Saúde anula concurso que beneficiava filho de dirigente».

Cândido Ferreira candidato da mudança no PS

Aproxima-se o Congresso do PS em que poderá ser escolhida uma nova equipa directiva com projectos de moralização do partido tornando-o um factor de desenvolvimento de Portugal dos portugueses e não uma agência de emprego para boys que, dada a sua incompetência, precisam dessa bengala para poderem sobreviver.

O médico e antigo presidente da Federação de Leiria, Cândido Ferreira é candidato à liderança do PS, e quer reduzir a quantidade de agentes políticos a viver à custa do orçamento que, com as pressões do amiguismo, acabam por condicionar e asfixiar o PM.

Sugere-se a leitura das notícias «Candidato a líder do PS defende que partidos são “agências de emprego”» e «Cândido Ferreira candidata-se contra Sócrates por «desencanto» com o PS» em que aponta o dedo a deficiências de que discorda e sugere soluções para revitalizar o partido por forma a que, com o seu peso perante os portugueses, seja um vector de grande poder de reorganização e desenvolvimento de Portugal com benefício para os portugueses.

Entre outras afirmações refere que «“As pessoas não entendem que, no momento em que estão a cortar nos abonos de família, há tanta reforma milionária. As pessoas não entendem que num momento em que proliferam os ‘boys’ como é que estão a cortar as isenções de propinas e as bolsas aos estudantes”».

Pretende uma escolha com liberdade e verdade eleitoral e diz: “Houve no distrito de Coimbra alterações ao normal funcionamento eleitoral, uma verdade testemunhada por centenas de militantes do Partido Socialista”, afirmou, acrescentando que foram reflectidas nas “denúncias feitas pelo deputado Vítor Baptista”, candidato derrotado, por dois votos, às eleições para a federação socialista de Coimbra, de que saiu vencedor Mário Ruivo.
Segundo ele, tem que haver mudanças de políticas do partido, por «mudar o actual secretário-geral do PS por António Vitorino ou António José Seguro é o mesmo que mudar Durão Barroso por Luís Filipe Menezes, Pedro Passos Coelho ou Santana Lopes no PSD»..

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Espanha combate a corrupção

Ficamos a saber que, ao contrário de Portugal, em Espanha há corrupção!!! Enfim, nem todos são perfeitos. Em Portugal não há memória de um político ter sido detido por «crimes de tráfico de influências, prevaricação, suborno e falsificação documental». Temos a dita de os nossos políticos serem impolutos, impecáveis, a não ser o conhecido caso dos robalos, mas nada que tenha dado origem a detenção. 

Mas em Espanha, a notícia «Autarcas espanhóis detidos por suspeita de corrupção» diz que «segundo o Ministério do Interior espanhol, os agentes da Unidade de Delitos Económicos e Fiscais realizaram, no âmbito da "Operação Orquestra", oito operações de busca em autarquias e casas particulares na região da Corunha, das quais resultaram oito detidos, acusados de crimes de tráfico de influências, prevaricação, suborno e falsificação documental.

Entre os detidos encontram-se os presidentes dos municípios de Cee, de Finisterra, e de Mazaricos, aos quais se juntaram dois vereadores de Finisterra e três empresários da região.»

Colocando a ironia de lado, Portugal devia seguir os bons exemplos como este. Já se fala por cá há vários anos das propostas de João Cravinho para combater a «corrupção e o enriquecimento ilícito» mas nada de concreto se viu ainda, e muito menos detenções como estas. E talvez delas resulte condenações como tem acontecido em Países civilizados e desenvolvidos onde a Justiça funciona sem olhar à cor política dos infractores. Mas os próprios juízes se queixam do quadro legislativo que os impede de actuar com perfeição.

Para ler a notícia toda faça clic aqui.

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