Perante a gravidade do drama rodoviário que enluta tantas famílias, nada é demasiado quando se trata de medidas tendentes a reduzir os efeitos catastróficos da loucura que se desenrola no asfalto.
Quanto à obrigatoriedade do seguro, a legislação vigente parece satisfatória. Para tornar mais fácil a fiscalização e dissuadir a infracção, é obrigatória a afixação no pára-brisas do comprovativo do seguro, bem como selo do imposto municipal, e da inspecção periódica. Mas tal medida legal, de nada vale perante a inoperância dos agentes fiscalizadores. Por exemplo, é chocante percorrer as ruas de uma cidade e verificar que muitos carros estacionados não têm esses comprovativos. Pelos vistos, essa infracção que é vista por qualquer um de nós, escapa à capacidade fiscalizadora dos agentes. Também é impressionante que estes não actuem perante os proprietários dos veículos que todos vemos com matrículas ilegíveis (e portanto, não permitindo a identificação pelos radares, fotografias ou vídeos dos agentes policiais), e com faróis partidos (originadores de colisões frontais por, à noite, o carro ser tomado por uma mota). Também, só a falta de uma fiscalização eficiente pode estar na causa de muita gente andar a conduzir sem carta de condução, sem documentos, sem seguro, etc. (notícias da imprensa).
Além disso, também se sabe que existe falta de capacidade física e psíquica para uma condução segura, e, por exemplo, certamente, muitos acidentes por ultrapassagens mal feitas poderão ter sido devidos à carência de visão panorâmica e estereoscópica e incapacidade de avaliação de distâncias, que dificulta a tomada da decisão de ultrapassar e a execução desta manobra em condições de segurança.
Só que os múltiplos organismos que era suposto actuarem para a prevenção rodoviária com vista a reduzirem a dimensão deste drama, apesar de pesarem muito no orçamento do Estado, têm se mostrado inúteis e sem eficácia, como demonstram os números de acidentes.
Apesar do drama se repetir nos momentos mais festivos, verifica-se que as estradas continuam mal sinalizadas, ou com falta de sinalização que apoie efectivamente os condutores, não se vê difusão de conselhos claros e esclarecedores sobre a maneira de evitar os erros já considerados mais fatais, não se tem conhecimento de alguém ter sido severamente condenado por homicídio involuntário ou por negligência por ter ocasionado acidente com vítimas mortais.
É oportuno perguntar porque é que as autoridades não se decidem a «parar, estudar e actuar» racionalmente, começando por deixar de financiar todos esses organismos e nomear um grupo de trabalho para, num prazo bem definido, apresentar modalidades de solução, e que deveria integrar, entre outros, representantes das principais empresas transportadoras e das seguradoras (logicamente muito interessadas na redução de acidentes).
Dada a inutilidade da publicidade atrás referida, parece que seria mais eficaz ver nos órgãos da comunicação social conselhos práticos sobre a forma de conduzir com segurança e de resolver com eficácia as dificuldades com que os condutores se deparam mais frequentemente.
Quanto à obrigatoriedade do seguro, a legislação vigente parece satisfatória. Para tornar mais fácil a fiscalização e dissuadir a infracção, é obrigatória a afixação no pára-brisas do comprovativo do seguro, bem como selo do imposto municipal, e da inspecção periódica. Mas tal medida legal, de nada vale perante a inoperância dos agentes fiscalizadores. Por exemplo, é chocante percorrer as ruas de uma cidade e verificar que muitos carros estacionados não têm esses comprovativos. Pelos vistos, essa infracção que é vista por qualquer um de nós, escapa à capacidade fiscalizadora dos agentes. Também é impressionante que estes não actuem perante os proprietários dos veículos que todos vemos com matrículas ilegíveis (e portanto, não permitindo a identificação pelos radares, fotografias ou vídeos dos agentes policiais), e com faróis partidos (originadores de colisões frontais por, à noite, o carro ser tomado por uma mota). Também, só a falta de uma fiscalização eficiente pode estar na causa de muita gente andar a conduzir sem carta de condução, sem documentos, sem seguro, etc. (notícias da imprensa).
Além disso, também se sabe que existe falta de capacidade física e psíquica para uma condução segura, e, por exemplo, certamente, muitos acidentes por ultrapassagens mal feitas poderão ter sido devidos à carência de visão panorâmica e estereoscópica e incapacidade de avaliação de distâncias, que dificulta a tomada da decisão de ultrapassar e a execução desta manobra em condições de segurança.
Só que os múltiplos organismos que era suposto actuarem para a prevenção rodoviária com vista a reduzirem a dimensão deste drama, apesar de pesarem muito no orçamento do Estado, têm se mostrado inúteis e sem eficácia, como demonstram os números de acidentes.
Apesar do drama se repetir nos momentos mais festivos, verifica-se que as estradas continuam mal sinalizadas, ou com falta de sinalização que apoie efectivamente os condutores, não se vê difusão de conselhos claros e esclarecedores sobre a maneira de evitar os erros já considerados mais fatais, não se tem conhecimento de alguém ter sido severamente condenado por homicídio involuntário ou por negligência por ter ocasionado acidente com vítimas mortais.
É oportuno perguntar porque é que as autoridades não se decidem a «parar, estudar e actuar» racionalmente, começando por deixar de financiar todos esses organismos e nomear um grupo de trabalho para, num prazo bem definido, apresentar modalidades de solução, e que deveria integrar, entre outros, representantes das principais empresas transportadoras e das seguradoras (logicamente muito interessadas na redução de acidentes).
Dada a inutilidade da publicidade atrás referida, parece que seria mais eficaz ver nos órgãos da comunicação social conselhos práticos sobre a forma de conduzir com segurança e de resolver com eficácia as dificuldades com que os condutores se deparam mais frequentemente.
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