Um alerta aos governantes e aos utentes da estrada para a necessidade imperiosa de se pôr termo à sangria que mancha as nossas estradas.
Não podemos ficar indiferentes às perdas de vidas, aos estropiados que, além do seu sofrimento e infelicidade, ficam a constituir pesado encargo para as famílias, para o serviço de saúde e para a segurança social. E também não podemos desprezar os danos materiais que pesam na balança comercial, pois, não sendo Portugal produtor de automóveis, cada acidente corresponde a aumento de exportações.
Chegou ao fim o período pascal, que devia ser festivo, mas que, para muitas famílias, foi de dor e de luto e, para os restantes viajantes, foi um período de angústia e de tensão.
Oficialmente, existem no país organismos que era suposto actuarem para a prevenção rodoviária com vista a reduzirem a dimensão deste drama recorrente. Esses organismos, demasiado custosos aos contribuintes, «chumbaram» nos repetidos exames das quadras festivas. Essas árvores, não têm dado qualquer fruto útil. Certamente que a mediática fundação, abortada à nascença, não iria produzir melhores efeitos a bem da segurança nas estradas.
Apesar do drama se repetir em todas as quadras festivas, verifica-se que as estradas continuam mal sinalizadas, ou com falta de sinalização que apoie efectivamente os condutores, não se vê difusão de conselhos claros e esclarecedores sobre a maneira de evitar os erros já considerados mais fatais, não se tem conhecimento de alguém ter sido severamente condenado por homicídio involuntário ou por negligência por ter ocasionado acidente com vítimas mortais.
Há um conselho ligado ao trânsito ferroviário – pare, escute e olhe – que pode ser útil para a resolução deste problema. O Governo deve «parar, estudar e actuar» racionalmente. Começar por extinguir todos esses órgãos parasitas que já provaram ser inúteis, nomear um grupo de trabalho para apresentar modalidades de solução, num prazo bem definido, e que teria, entre outros, representantes das principais empresas transportadoras e das seguradoras.
Seria conveniente convidar o Instituto de Seguros de Portugal , também interessado na redução de acidentes, a liderar uma campanha de segurança, bem estruturada, com mensagens realistas e motivadoras sobre a forma segura de conduzir.
Não podemos iludir-nos com a esperança de um milagre a realizar pelo esforço da Brigada de Trânsito nos dias festivos. Os seus agentes, nesses dias não poderão fazer mais do que fornecer algumas informações sobre itinerários alternativos, tomar conta dos acidentes e contabilizar mortos e feridos. A sua acção mais produtiva deverá traduzir-se, diariamente ao longo do ano, na repressão de toda e qualquer infracção a fim de criar no automobilista o sentido de responsabilidade. Mas têm que ser apoiados por uma justiça mais rápida e adequada à importância de que este problema se reveste.
E, também, é conveniente acabar com a atribuição de culpas dos acidentes ao nevoeiro, à chuva ou à neve. Com efeito, a causa está quase sempre na incompetência e incapacidade do condutor, o qual deve adequar a forma de conduzir às condições da estrada, do trânsito e da meteorologia.
Também o excesso de velocidade ,não pode ser considerado culpado, mas sim a falta de capacidade do condutor que não cumpriu os limites legais, os limites da sua capacidade para dominar carro, nas condições concretas. O bom condutor ajusta o seu estilo de condução às condições existentes a fim de ir e vir com segurança, comodidade e economia da máquina.
Não podemos ficar indiferentes às perdas de vidas, aos estropiados que, além do seu sofrimento e infelicidade, ficam a constituir pesado encargo para as famílias, para o serviço de saúde e para a segurança social. E também não podemos desprezar os danos materiais que pesam na balança comercial, pois, não sendo Portugal produtor de automóveis, cada acidente corresponde a aumento de exportações.
Chegou ao fim o período pascal, que devia ser festivo, mas que, para muitas famílias, foi de dor e de luto e, para os restantes viajantes, foi um período de angústia e de tensão.
Oficialmente, existem no país organismos que era suposto actuarem para a prevenção rodoviária com vista a reduzirem a dimensão deste drama recorrente. Esses organismos, demasiado custosos aos contribuintes, «chumbaram» nos repetidos exames das quadras festivas. Essas árvores, não têm dado qualquer fruto útil. Certamente que a mediática fundação, abortada à nascença, não iria produzir melhores efeitos a bem da segurança nas estradas.
Apesar do drama se repetir em todas as quadras festivas, verifica-se que as estradas continuam mal sinalizadas, ou com falta de sinalização que apoie efectivamente os condutores, não se vê difusão de conselhos claros e esclarecedores sobre a maneira de evitar os erros já considerados mais fatais, não se tem conhecimento de alguém ter sido severamente condenado por homicídio involuntário ou por negligência por ter ocasionado acidente com vítimas mortais.
Há um conselho ligado ao trânsito ferroviário – pare, escute e olhe – que pode ser útil para a resolução deste problema. O Governo deve «parar, estudar e actuar» racionalmente. Começar por extinguir todos esses órgãos parasitas que já provaram ser inúteis, nomear um grupo de trabalho para apresentar modalidades de solução, num prazo bem definido, e que teria, entre outros, representantes das principais empresas transportadoras e das seguradoras.
Seria conveniente convidar o Instituto de Seguros de Portugal , também interessado na redução de acidentes, a liderar uma campanha de segurança, bem estruturada, com mensagens realistas e motivadoras sobre a forma segura de conduzir.
Não podemos iludir-nos com a esperança de um milagre a realizar pelo esforço da Brigada de Trânsito nos dias festivos. Os seus agentes, nesses dias não poderão fazer mais do que fornecer algumas informações sobre itinerários alternativos, tomar conta dos acidentes e contabilizar mortos e feridos. A sua acção mais produtiva deverá traduzir-se, diariamente ao longo do ano, na repressão de toda e qualquer infracção a fim de criar no automobilista o sentido de responsabilidade. Mas têm que ser apoiados por uma justiça mais rápida e adequada à importância de que este problema se reveste.
E, também, é conveniente acabar com a atribuição de culpas dos acidentes ao nevoeiro, à chuva ou à neve. Com efeito, a causa está quase sempre na incompetência e incapacidade do condutor, o qual deve adequar a forma de conduzir às condições da estrada, do trânsito e da meteorologia.
Também o excesso de velocidade ,não pode ser considerado culpado, mas sim a falta de capacidade do condutor que não cumpriu os limites legais, os limites da sua capacidade para dominar carro, nas condições concretas. O bom condutor ajusta o seu estilo de condução às condições existentes a fim de ir e vir com segurança, comodidade e economia da máquina.
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