Concordo com o Sr. Morais Pequeno em que o factor mais importante para se reduzir o número de sinistrados consiste em modificar os comportamentos dos que se consideram «ases do volante» e, dado que a educação cívica eventualmente dada às crianças com o leite materno, ou com a aprendizagem das primeiras letras, terá efeitos muito demorados para a resolução deste problema dramático, será mais realista, e a prazo mais curto, obter tais alterações pela via da fiscalização e repressão mais eficazes e pela penalização pela via das companhias de seguros.
A legislação vigente é satisfatória. Mas de nada vale perante a inoperância dos agentes fiscalizadores. Por exemplo, é chocante percorrer as ruas de uma cidade e verificar que muitos carros estacionados não têm no pára-brisas o selo do imposto municipal, o papel do seguro ou o da inspecção periódica. Pelos vistos, essa infracção que é vista por qualquer de nós, escapa à capacidade fiscalizadora dos agentes. Também é impressionante que estes não actuem perante os proprietários dos veículos que todos vemos com matrículas ilegíveis (e portanto, não permitindo a identificação pelos radares ou vídeos dos agentes policiais), e com faróis partidos (originadores de colisões frontais por, à noite, o carro ser tomado como uma mota).
Só a falta de uma fiscalização eficiente pode estar na causa de muita gente andar a conduzir sem carta de condução, sem documentos, sem seguro, etc. (notícias da imprensa).
Quanto à falta de capacidade física e psíquica, estou convicto de que, por exemplo, os acidentes por ultrapassagens mal feitas serão, em grande parte, devidos à carência de visão panorâmica e estereoscópica e incapacidade de avaliação de distâncias, que dificulta a tomada da decisão de ultrapassar e a execução desta manobra em condições de segurança.
Para obter a desejada alteração de comportamentos na estrada é também fundamental que deixe de se atribuir culpas à chuva, ao nevoeiro, etc. Um choque em cadeia com estrada molhada ou com nevoeiro, só pode atribuir-se à falta de cuidados dos condutores que se mostraram incompetentes e incapazes de dominar o carro no espaço disponível à sua frente.
Mas temos de ser justos, pois os condutores são muitas vezes vítimas de uma sinalização sem critério, umas vezes restritiva em excesso e outras vezes primando pela ausência. Nas nossas estradas a maior parte dos sinais não se destinam a dar mais segurança e a facilitar a vida aos motoristas, mas provavelmente a satisfazer outros interesses.
Também, no imediato, há que difundir conselhos aos condutores, de forma clara e convincente, para melhorar o seu estilo de condução. E neste aspecto a revista ACP, a imprensa especializada e os jornais em geral, têm uma oportunidade de desempenharem um serviço público de interesse relevante.
A legislação vigente é satisfatória. Mas de nada vale perante a inoperância dos agentes fiscalizadores. Por exemplo, é chocante percorrer as ruas de uma cidade e verificar que muitos carros estacionados não têm no pára-brisas o selo do imposto municipal, o papel do seguro ou o da inspecção periódica. Pelos vistos, essa infracção que é vista por qualquer de nós, escapa à capacidade fiscalizadora dos agentes. Também é impressionante que estes não actuem perante os proprietários dos veículos que todos vemos com matrículas ilegíveis (e portanto, não permitindo a identificação pelos radares ou vídeos dos agentes policiais), e com faróis partidos (originadores de colisões frontais por, à noite, o carro ser tomado como uma mota).
Só a falta de uma fiscalização eficiente pode estar na causa de muita gente andar a conduzir sem carta de condução, sem documentos, sem seguro, etc. (notícias da imprensa).
Quanto à falta de capacidade física e psíquica, estou convicto de que, por exemplo, os acidentes por ultrapassagens mal feitas serão, em grande parte, devidos à carência de visão panorâmica e estereoscópica e incapacidade de avaliação de distâncias, que dificulta a tomada da decisão de ultrapassar e a execução desta manobra em condições de segurança.
Para obter a desejada alteração de comportamentos na estrada é também fundamental que deixe de se atribuir culpas à chuva, ao nevoeiro, etc. Um choque em cadeia com estrada molhada ou com nevoeiro, só pode atribuir-se à falta de cuidados dos condutores que se mostraram incompetentes e incapazes de dominar o carro no espaço disponível à sua frente.
Mas temos de ser justos, pois os condutores são muitas vezes vítimas de uma sinalização sem critério, umas vezes restritiva em excesso e outras vezes primando pela ausência. Nas nossas estradas a maior parte dos sinais não se destinam a dar mais segurança e a facilitar a vida aos motoristas, mas provavelmente a satisfazer outros interesses.
Também, no imediato, há que difundir conselhos aos condutores, de forma clara e convincente, para melhorar o seu estilo de condução. E neste aspecto a revista ACP, a imprensa especializada e os jornais em geral, têm uma oportunidade de desempenharem um serviço público de interesse relevante.
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