(Publicada em A Capital em 5 de Maio de 2005)
Embora a memória das pessoas seja curta, recordo as notícias vindas a lume nos anos mais recentes que evidenciam que os poderes políticos são injustos, andando o próprio Presidente a desbaratar condecorações com pessoas que pouco representam para o futuro do País, em vez de pegar nelas e dependurá-las num indivíduo que tem colocado ao serviço da população do seu Concelho e do País, com inaudita e inultrapassável generosidade e espírito de missão, a enorme herança que recebeu dos seus antepassados. E tal tem sido a sua concentração no «bem público» que até se esqueceu de controlar devidamente o património herdado e que foi desbaratando, para bem do seu município, a ponto de não ter declarado alguns dos seus imóveis, convencido de que já os tinha alienado. Isto, só por si, demonstra bem o desprendimento, a liberalidade e a ausência de ambição pessoal com que se dedica à função pública.
Esteve à frente do município, só o deixando para ir para o Governo de onde saiu com honra, vítima de uma perseguição maldosa e injusta, e agora está disponível para retomar o seu sacrifício em benefício do município, apesar de correr o risco de ser expulso do próprio partido. Perante isto, temos de concordar que o seu comportamento tem constituído um exemplo a apontar a todos e deve ser devidamente apreciado pelos seus eleitores, porque não se candidata por interesse pessoal, pois, se quisesse aumentar a sua riqueza, não se candidataria a presidente da Câmara, mas, isso sim, imitaria o seu sobrinho e iria para motorista de táxi na Suíça o que lhe permitiria em poucos anos amontoar muitos milhares na sua conta bancária.
O seu partido está a ser injusto para homem tão generoso e o Sr Presidente da República tem estado mal informado acerca das suas qualidades, não o tendo carregado de merecidas insígnias honoríficas. Neste vale de lágrimas, as pessoas boas, generosas e dedicadas a uma boa causa raramente são devidamente apreciadas!
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