Depois dos posts É urgente uma ruptura seguida de reestruturação e Gestão Familiar em que se defendia a necessidade de controlar as despesas em função das receitas, a fim de evitar défice depara-se com a notícia Passos quer rédea curta na despesa e, em outra versão, Passos Coelho sugere Orçamento base zero.
Sugere-se aí um Orçamento do Estado base zero para 2011 que obrigue "toda a gente a explicar o que quer fazer com o dinheiro que propõe vir a receber". Racionalmente, não há outra forma credível de fazer um orçamento. Não pode ser elaborado com máquina de calcular, limitando-se a acrescentar uma percentagem ao do ano anterior, método que apenas poderá ser aplicado a algumas poucas parcelas.
Efectivamente, perante as dificuldades de que agora tomamos consciência de forma mais aberta, concluímos que Portugal precisa de "uma justiça que funcione, uma educação que seja mais exigente e de ter mais racionalidade em como é gasto o nosso dinheiro, sejam os privados ou o próprio Estado".
O líder social--democrata defendeu a necessidade de reformas importantes e acusou o PS de achar "que as grandes reformas já estão todas feitas". É, realmente, preciso uma ruptura do regime em que "o PS deixou evoluir de forma descontrolada a despesa em vários sectores".
Num dos posts citados acima, defende-se a ruptura, mas dada a fragilidade da economia e da sociedade nacional, há que analisar bem o que se pretende fazer, preparar cuidadosamente a reestruturação para não se enveredar por caminhos mal avaliados e desperdiçarem-se recursos, criando situações que podem ser dramáticas. Não se deve repetir o erro do 25 de Abril em que foi dado um salto no desconhecido de que ainda não nos restabelecemos.
DELITO há dez anos
Há 4 horas
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