O jornalista Luís Portela, na sua crónica do Jornal de Notícias, Força Universal, apresenta um tema que merece atenta reflexão e ao qual vou dedicar umas linhas para chamar a tenção dos leitores para o artigo completo (basta fazer clique sobre o seu título) e para lembrar aos meus visitantes assíduos deste que o tema foi aqui focado em vários posts linkados no fim deste texto.
Luís Portela começa por referir que «parece que os homens primitivos procuravam impor as suas ideias e dominar os outros pela força física. Algumas pessoas ainda hoje utilizam esses métodos.» Depois a casta dava poder aos privilegiados. Veio também a valorização de factores como «a linhagem, a raça, a classe social, o nível de acumulação de bens materiais, …
Depois o valor pessoal passou a assentar nas capacidades demonstradas «na ciência, nas artes, na economia, no desporto… Não precisavam de impor, antes iam conquistando.» Foram percebendo que «a sua capacidade de realização, crescendo com a sua vontade, a sua paciência, a sua persistência, a sua coragem, a sua determinação, seria tanto maior quanto maior fosse o seu respeito pelas leis universais.»
«A actuação de seres como Einstein, Gandhi, Teresa de Calcutá ou Nelson Mandela faz-nos ponderar que a verdadeira força não é a física ou das armas, não é a da classe social ou política, não é a económica ou do conhecimento meramente científico. Leva-nos a pensar que a verdadeira força pode abarcar tudo isso, mas está para além de tudo isso.»
«Faz-nos ponderar que a verdadeira força vibra em cada um de nós, como partículas da Força Universal. Faz-nos sentir como parte integrante dessa Força Universal, embora por vezes, ou muitas vezes, esquecidos dessa realidade. Faz-nos sentir que essa Força Universal está espelhada em cada um de nós, ou seja, que cada um tem em si todo o seu potencial. A explorar de si para consigo, de si para com o Todo. Sem necessidade de impor seja o que for, seja a quem for. Em harmonia, serenamente, com Amor.»
Esta explicação vem reforçar, por palavras diferentes os temas abordados nos posts seguintes:
- A Paz no Mundo será possível?
- A Paz pelas conversações
- Negociação em vez de guerra
- Guerra a pior forma de resolver conflitos
- Nobel da Paz. Negociação e Mediação
- Humanidade sem terrorismo
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