Transcrição seguida de NOTA:
Então, já não é Bruxelas?...
Jornal de Notícias. 20-06-2010. Por António Freitas Cruz
Apesar do "nó cego" em que caíram a economia e as finanças portuguesas, não me custa confessar que nutro pelo ministro das Finanças uma certa simpatia. Bem, é mais um sentimento a escorregar para a compaixão…
Afinal, ele está no "olho do furacão", acompanhado por uma comandita de colegas estouvados e por um "patrão" que vive num mundo de pura fantasia. Mas, mesmo com tais atenuantes,convinha que Teixeira dos Santos tivesse mais "tento na língua".
Já era ridículo o caso das retenções na fonte. Enquanto toda a gente (incluindo comentadores encartados) se esfalfava na procura de saída aceitável, o ministro colocou um definitivo ponto final: disse, sem cerimónia, que o prazo (e cito de cor) é "o que estiver no meu espírito".
Consta que se registaram alguns sobressaltos na Faculdade onde era professor, mas foram coisas menores e, jura quem sabe, incapazes de lhe diminuir o prestígio académico.
Depois veio a história da retroactividade (a que também chamou retrospectividade…). Ainda não conheço o "tsunami" provocado pela nova criação, mas suponho que será violento. Se bem que, no actual conformismo do país, nem sei o que dizer…
Mas vejamos o que doutrinou no último fôlego do posso, quero e mando a que todos aderiram: é ao Governo que cabe definir o que é "bem público" e o que é "emergência nacional".
Mas, então, já não é Bruxelas a decidir?
NOTA: Parafraseando Augusto Gil: «E o povo, Senhor? Porque lhe dais tanta dor, porque padece assim?
Perante estes absolutistas, o Luís XIV de França, o Rei-Sol, ficaria muito apagado quando disse «O Estado sou eu». Valentes estes homens do actual Governo!!! E não aparece um valente que queira bater-se com outro valente!!!
Já há mais de um ano o absolutismo aqui foi referido.
Imagem da Internet.
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