Duas notícias fazem reflectir nas condições em que se encontra a segurança de pessoas e bens e a forma pouco eficiente como as autoridades têm agido nesse campo.
Frequentemente, surgem vozes a prever que o povo ver-se-á progressivamente levado a fazer justiça pelas próprias mãos.
Na região de Penacova um incendiário foi apanhado e agredido pela população tendo que receber tratamento no hospital. Deslocava-se pela estrada e com um isqueiro ia ateando pequenos focos de incêndio. Sabe-se que em todas as épocas estivais, dos muitos incendiários detidos, poucos são condenados de forma a não reincidirem.
Outra notícia fala da iniciativa tomada pela Câmara de Setúbal de contratar reformados, entre os 50 e os 80 anos para como patrulheiros assegurarem mais segurança na cidade.
Isto demonstra uma sensação real e geral de que o MAI e o MJ não possuem a eficiência suficiente para as missões que deles são esperadas e a população e autarquias estão a deitar mão a soluções alternativas que apresentam graves inconvenientes. Tais formas de garantir a necessária segurança para viver e trabalhar sem preocupações especiais, são certamente descoordenadas, podendo agir com excessos e arbitrariedades que originem, das partes contrárias, reacções desproporcionadas e muito desagradáveis para a Ordem Pública em geral.
Neste espaço têm sido publicados vários posts referindo este tema, de entre os quais se retiraram os seguintes links, alinhados por ordem cronológica:
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