sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quantos «homens decentes» podem ser citados?

Do artigo de Manuel António Pina no Jornal de Notícias de hoje, Um homem decente, a propósito desta caracterização do falecido Dias Lourenço, transcrevo dois trechos:

«Caracterizar é distinguir. Numa sociedade minimamente saudável do ponto de vista moral, em que a decência, e não a falta de escrúpulos, fosse a regra, a expressão "um homem decente" não distinguiria. Só em sociedades moralmente doentes como aquela em que hoje vivemos a decência se torna uma característica distintiva e expressões como "um homem decente" têm conteúdo informativo.»

«De quantas das notoriedades que abundam hoje na nossa vida política e económica poderemos dizer "um homem decente" sem abastardar a própria noção de decência?

Esta ideia merece ser bem meditada pelos políticos mediáticos e pelos eleitores. A época de férias bem deveria ser utilizada para, sem o stresss da vida profissional activa, serenamente, meditar sobre valores éticos, sobre a sensatez, sobre o futuro de Portugal, utilizando algo do que tem sido publicado, não como se fossem palavras bíblicas, mas como desafios à reflexão:

- A "táctica Calimero" falhou
- O regresso do Big Brother I & II
- Não é o calor, é o "bloco central"!...
- Saber sem poder saber
- Perigo da burocracite e do mau legalismo !!!
- Justiça igual para todos é necessária

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