Completaram-se ontem 65 anos sobre a destruição de Hiroshima e de 200 mil vidas humanas assim como a interdição de vasta área. Felizmente, tem havido o bom senso de não repetir tal barbaridade, mas o perigo não desapareceu e os acidentes têm sido repetidos. Recordo o post Nuclear. Insanidade globalizada que evidencia a falta de verdadeira vontade e de coragem para eliminar o perigo nuclear.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon apela ao fim da "sombra nuclear" no mundo. Mas os seus poderes são praticamente nulos e e as suas palavras não influenciarão os detentores de tão perigosas armas que, sendo disseminadas, como é natural que aconteça, porque todos os Estados têm direito a possuí-las, constituirão uma ameaça terrível, quer sejam usadas como arma ou sofram acidente.
Nesta data, em que a Rússia está em acesa luta contra os fogos florestais, Chernobyl volta a pairar sobre regiões da Rússia, pois se não forem controlados os fogos na região de Bryansk, podem libertar-se para a atmosfera partículas radioactivas altamente nocivas para a saúde, existentes no solo desde o acidente na central nuclear de Chernobil.
«Desde a catástrofe nuclear de Chernobyl, há mais de 20 anos, que zonas de Bryansk permanecem contaminadas. No terreno, já não podem actuar pessoas. Os fogos estão a ser combatidos por robôs. Ninguém pode aproximar-se da área.
Cerca de 400 mil pessoas vivem na região, situada a 300 quilómetros de Chernobyl. Na Internet, já circulam relatos de pessoas aterrorizadas, que partilham o seu medo em blogues pessoais.
Segundo as agências internacionais, mil funcionários do centro de investigação nuclear de Zarov, o mais importante do país, a Este de Moscovo, estão a retirar todo o material radioactivo e explosivo em cerca de cem camiões.»
Portanto, não faltam vozes de pessoas sensatas a alertar contra o perigo das armas e da energia nuclear. Resta esperar que os governantes de todos os Estados tomem consciência dessa ameaça latente e se mostrem sensatos e determinados a tomar medidas adequadas.
Imagem da Net.
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