Sócrates usou o seu direito de negar aquilo que tem surgido contra si na Comunicação Social que apelidou de ideia "rotundamente falsa", "infundada" e "até delirante". Afirmou querer «defender o interesse nacional, assegurar a governação, e conduzir o país para a recuperação económica" que "reforce a confiança internacional". Disse que "Já não é a primeira vez que o país assiste a uma tentativa de substituição do debate político pelo ataque pessoal, pela insinuação e pela mentira pura e simples." Não será agora que se deixará condicionar por "insultos, rumores e mentiras".
O PM, ao dizer que não se deixará condicionar por "ataques pessoais com ódio" estava a contradizer a atitude que estava a tomar, totalmente orientada para a reacção aos actos de que estava a ser alvo.
Os portugueses gostariam que, em vez de reagir, condicionadamente aos insultos e mentiras delirantes, em vez de nisso gastar as suas energias, lhes falasse com verdade do diagnóstico da situação do País, na economia, na dívida externa, no défice, no desemprego, no funcionamento da Justiça e da segurança interna, na pobreza, etc., e apontasse as directrizes da sua política para ‘«defender o interesse nacional, assegurar a governação, e conduzir o país para a recuperação económica" que "reforce a confiança internacional"’. Estes, sim, são aspectos que justificam que fale ao País, que absorvam todas as suas energias, todos os seus cuidados, sem condicionamentos, sem limites, a não ser a preocupação da máxima eficiência para bem dos portugueses.
E, por isso, as críticas logo surgidas dos vários sectores foram pouco lisonjeiras. E ele sentiu necessidade de dizer «o líder sou eu», no bom estilo do Rei Sol de França que disse «O estado sou eu».
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DELITO há dez anos
Há 1 hora
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