Transcrição de post com igual título
Um amigo (o Nico) envia-me por mail a seguinte reflexão:
"O que é que têm em comum Sócrates, sócrates e Stalin - para além dos Ss. O facto de considerarem que uma palavra vale por mil imagens, e a importância que dão ao diálogo. O meu camarada Stalin, um homem que que apenas tinha o defeito de "querer com muita força", dizia que a palavra é perigosa. Com palavras mata-se, logo... há que matá-las antes que elas nos matem".
Percebo agora onde foi o nosso "querido líder" buscar a inspiração para a sua arte governativa.
Entre a palavra morta por Stalin, e a revolução bolivariana, versão Chávez, José Sócrates, esse produto do New Deal em versão portuguesa, vai impunemente amordaçando quem ousa questionar a sua visão política, que o personagem certamente julga proveniente de transcendental revelação.
Como bem refere o meu amigo que aqui citei "Pouco a pouco sócrates vai tentando matar uma ou outra palavra".
Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, José Manuel Fernandes, Pedro Lomba, João Miguel Tavares, Marcelo Rebelo de Sousa, agora Mário Crespo.
Enquanto o País se vai distraindo a discutir o túnel da Luz, as agências de rating, os casamentos gay,.... a rede tentacular socrática vai abafando as vozes incómodas, vai esmagando quem se lhe atravessa no caminho, vai "tratando dos assuntos", como terá sido referido na tertúlia comensal que arquitecta estes silenciamentos selectivos.
Mas o foguetório continua.
Celebram-se os 100 dias do segundo ciclo do poder socrático, o centésimo aniversário da República, enquanto anda para aí um um 'homem que cultiva uma perspectiva "eólica" da política e procura respostas no vento que passa' (gostei Nico!!) a debitar uns disparates sobre umas eleições que se vão disputar daqui a um ano e que elegem uma figura destituída de poderes reais (gostaram do trocadilho?).
Entretanto, em anestesia colectiva, ninguém se interroga acerca dos erros de cálculo do Ministro das Finanças, que conduziram a números obscenos o défice das contas públicas, acerca do assustador número de 600 mil desempregados (oficialmente; quantos haverá que não são "oficiais"?), da mordaça que se coloca em quem é incómodo a um poder que tudo corrói, servido por figurinhas que despudoradamente se servem. Mas que, definitivamente, não servem.
Para mais, um poder sem oposição.
No "laranjal" procura-se o dono do pomar. Os "populares", quais hienas, riem baixinho enquanto vão sacando os despojos do "laranjal". Os "bloquistas" já "fracturaram" e agora estão em descanso até nova "fracturação" (adopção por casais gay?). Os "camaradas" são olhados apenas como umas figuras pitorescas, reminiscências dos tempos revolucionários. E o rolo compressor vai matando, livre e impunemente, "uma ou outra palavra". Cem dias depois, quantas palavras mortas? E quantas mais para matar?
Um amigo (o Nico) envia-me por mail a seguinte reflexão:
"O que é que têm em comum Sócrates, sócrates e Stalin - para além dos Ss. O facto de considerarem que uma palavra vale por mil imagens, e a importância que dão ao diálogo. O meu camarada Stalin, um homem que que apenas tinha o defeito de "querer com muita força", dizia que a palavra é perigosa. Com palavras mata-se, logo... há que matá-las antes que elas nos matem".
Percebo agora onde foi o nosso "querido líder" buscar a inspiração para a sua arte governativa.
Entre a palavra morta por Stalin, e a revolução bolivariana, versão Chávez, José Sócrates, esse produto do New Deal em versão portuguesa, vai impunemente amordaçando quem ousa questionar a sua visão política, que o personagem certamente julga proveniente de transcendental revelação.
Como bem refere o meu amigo que aqui citei "Pouco a pouco sócrates vai tentando matar uma ou outra palavra".
Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, José Manuel Fernandes, Pedro Lomba, João Miguel Tavares, Marcelo Rebelo de Sousa, agora Mário Crespo.
Enquanto o País se vai distraindo a discutir o túnel da Luz, as agências de rating, os casamentos gay,.... a rede tentacular socrática vai abafando as vozes incómodas, vai esmagando quem se lhe atravessa no caminho, vai "tratando dos assuntos", como terá sido referido na tertúlia comensal que arquitecta estes silenciamentos selectivos.
Mas o foguetório continua.
Celebram-se os 100 dias do segundo ciclo do poder socrático, o centésimo aniversário da República, enquanto anda para aí um um 'homem que cultiva uma perspectiva "eólica" da política e procura respostas no vento que passa' (gostei Nico!!) a debitar uns disparates sobre umas eleições que se vão disputar daqui a um ano e que elegem uma figura destituída de poderes reais (gostaram do trocadilho?).
Entretanto, em anestesia colectiva, ninguém se interroga acerca dos erros de cálculo do Ministro das Finanças, que conduziram a números obscenos o défice das contas públicas, acerca do assustador número de 600 mil desempregados (oficialmente; quantos haverá que não são "oficiais"?), da mordaça que se coloca em quem é incómodo a um poder que tudo corrói, servido por figurinhas que despudoradamente se servem. Mas que, definitivamente, não servem.
Para mais, um poder sem oposição.
No "laranjal" procura-se o dono do pomar. Os "populares", quais hienas, riem baixinho enquanto vão sacando os despojos do "laranjal". Os "bloquistas" já "fracturaram" e agora estão em descanso até nova "fracturação" (adopção por casais gay?). Os "camaradas" são olhados apenas como umas figuras pitorescas, reminiscências dos tempos revolucionários. E o rolo compressor vai matando, livre e impunemente, "uma ou outra palavra". Cem dias depois, quantas palavras mortas? E quantas mais para matar?
Publicada por Pedro Coimbra em Devaneios a Oriente
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