As ambições nucleares do Irão tal como o foram da Líbia e da Coreia do Norte e tal como aconteceu no Paquistão, inserem-se numa afirmação de Poder a nível regional e contra as intromissões das grandes potências. O Irão quer restabelecer o nome do antigo Império Persa.
Mas, como as armas nucleares se mostraram, nas duas utilizações práticas, demasiado destruidoras e com efeitos residuais nas áreas afectadas com duração de muitos anos, é lógico que se deseje a desnuclearização do Planeta. No entanto, não está a ser seguido pelas grandes potências um procedimento convincente, por falta de lógica e de coerência. erecem ser meditadas as notícias «EUA e França defendem novas sanções ao Irão» e «Ocidente acolhe com desapontamento oferta iraniana no nuclear».
Que autoridade moral têm países detentores de armas nucleares de proibir que outros as tenham? Há que começar por destruir todas as existentes. O exemplo deve vir das potências nucleares, destruindo todas que têm e depois, com a autoridade do exemplo, exigir que ninguém mais as possua. Não parece que elas só sejam perigosas em potências menores. É certo que regimes instáveis com problemas internos e golpes frequentes, ou com ambições desmedidas, podem cair na tentação de as utilizar. Mas esse argumento não é legitimamente convincente, porque nenhum Estado, defensor da democracia, pode impor o seu ponto de vista aos outros, quando o seu comportamento é o oposto.
Portanto, para acabar com o perigo nuclear, devem os poderosos acordar em destruir as suas próprias armas e, depois, criar mecanismos de fiscalização e de sanções para as tentativas de alguém as adquirir ou construir. Antes disso não há moral para impedir o Irão ou outro de enveredar por essa via.
As realidades mostram que as relações internacionais não são democráticas, antes ditatoriais sob o domínio de um pequeno grupo, como se vê no Conselho de Segurança, no Grupo dos sete, no Grupo dos 20, etc. Em boa verdade, cada grupo desses devia ter representantes de alguns países de entre os mais pequenos e mais pobres para que fossem ouvidas as opiniões de todo o mundo e não apenas dos mais poderosos.
Sugere-se a leitura do post «Relações internacionais mais pacíficas?» onde constam links para outros textos com interesse.
Mas, como as armas nucleares se mostraram, nas duas utilizações práticas, demasiado destruidoras e com efeitos residuais nas áreas afectadas com duração de muitos anos, é lógico que se deseje a desnuclearização do Planeta. No entanto, não está a ser seguido pelas grandes potências um procedimento convincente, por falta de lógica e de coerência. erecem ser meditadas as notícias «EUA e França defendem novas sanções ao Irão» e «Ocidente acolhe com desapontamento oferta iraniana no nuclear».
Que autoridade moral têm países detentores de armas nucleares de proibir que outros as tenham? Há que começar por destruir todas as existentes. O exemplo deve vir das potências nucleares, destruindo todas que têm e depois, com a autoridade do exemplo, exigir que ninguém mais as possua. Não parece que elas só sejam perigosas em potências menores. É certo que regimes instáveis com problemas internos e golpes frequentes, ou com ambições desmedidas, podem cair na tentação de as utilizar. Mas esse argumento não é legitimamente convincente, porque nenhum Estado, defensor da democracia, pode impor o seu ponto de vista aos outros, quando o seu comportamento é o oposto.
Portanto, para acabar com o perigo nuclear, devem os poderosos acordar em destruir as suas próprias armas e, depois, criar mecanismos de fiscalização e de sanções para as tentativas de alguém as adquirir ou construir. Antes disso não há moral para impedir o Irão ou outro de enveredar por essa via.
As realidades mostram que as relações internacionais não são democráticas, antes ditatoriais sob o domínio de um pequeno grupo, como se vê no Conselho de Segurança, no Grupo dos sete, no Grupo dos 20, etc. Em boa verdade, cada grupo desses devia ter representantes de alguns países de entre os mais pequenos e mais pobres para que fossem ouvidas as opiniões de todo o mundo e não apenas dos mais poderosos.
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