Estando em discussão, como preparação da decisão de escolha do futuro presidente europeu em que um dos candidatos era o inglês Tony Blair, a alemã Angela Merkel desferiu um golpe fatal nesta candidatura com o argumento de que «o cargo deverá ser ocupado por um dirigente de um ‘pequeno ou médio país’».
Merkel não hesitou em dizer que quer um presidente na concepção de chairman – ou facilitador de consensos – embora com peso internacional. E frisou que qualquer que seja o escolhido, mesmo de um pequeno país, terá sempre o peso de falar em nome de 500 milhões de cidadãos. Uma posição muito sensata que certamente será vencedora sem controvérsias.
Esta posição de preferência por um cidadão de um pequeno ou médio país merece ser devidamente enfatizada, por tender a evitar o domínio dos grandes contra os interesses dos pequenos, no conhecido estilo imperial. Igual conceito devia ser tomado em consideração quanto à constituição do Conselho de Segurança (CS) da ONU, em que imperam os países mais ricos com predomínio dos vencedores da II Guerra Mundial já terminada há 64 anos e ainda a produzir efeitos nos mais pequenos, mantidos em regime próximo do colonial.
Por exemplo, fala-se de «não proliferação de armas nucleares», em vez de falar de eliminação de todas as armas nucleares, o que seria a decisão mais lógica e sensata dada o perigo que tais armas representam para a humanidade. Sendo assim tão perigosas, o que leva a evitar a proliferação, fica a interrogação porque é que os poderosos continuam a manter os seus arsenais?
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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