sábado, 21 de novembro de 2009

Acabem com as suspeitas

Este pedido, apelo, conselho, é muito sério e, se não for considerado como tal, pode ser seguido a curto prazo por outro do género «acabem com os suspeitos», o que seria mais doloroso e indesejável porque, provavelmente, vitimaria inocentes e lesaria as respectivas famílias.

Para acabar com as suspeitas a solução passa por uma Justiça funcionar correctamente, assente numa legislação funcional, merecendo a confiança dos portugueses, e pela transparência que permita todos os esclarecimentos do povo, detentor da soberania em democracia.

Portugal tem pouco de parecido com a Coreia do Norte (República Democrática Popular da Coreia) e não há cá oficialmente nenhum «Líder Supremo» do tipo Kim Jong-il, herdeiro «democrático» do seu pai Kim Il Sung. Por isso as prioridades governativas não devem de vista os interesses do povo, ouvindo os seus legítimos anseios e reivindicações e tendo em devida conta os seus direitos.

Estas reflexões foram suscitadas pelo artigo «volta o milho para os pombos» de Ferreira Fernandes, que termina com esta curta mas expressiva frase Portugal não aguenta tanta corrupção.

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