sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Três casos de auto-punição

Por vezes ouve-se que os casos de auto-punição traduzem grandeza de carácter e de dignidade, mas teria mais valor a continuidade de um comportamento correcto com dignidade e honradez que evitasse crimes ou infracções.

Agora quase em simultâneo vieram a público três casos de auto-punição:

-O Presidente alemão, Christian Wulff, acaba de apresentar a demissão do cargo, por causa do seu envolvimento num alegado caso de corrupção.

-O suspeito do triplo homicídio de Beja (homicídios da mulher, da filha e da neta) foi encontrado morto na cela do Estabelecimento Prisional de Lisboa, nesta sexta-feira, por se ter enforcado com os lençóis da cama.

- O ministro da Cultura grego Pavlos Geroulanos apresentou a demissão, na sequência do assalto por dois homens armados ao museu da antiga cidade de Olímpia, roubando mais de 60 objectos antigos e arqueológicos de valor incalculável. O museu com património artístico e arqueológico de alto valor tinha apenas uma vigilante.

Isto trouxe á memória dois casos passados no Oriente:

- Em Maio de 2007, o ministro japonês da Agricultura, Toshikatsu Matsuoka, enforcou-se no seu apartamento de Tóquio, após ter sido envolvido num escândalo financeiro.
- Em Junho de 2011, o ex-ministro sul-coreano da Agricultura e presidente da Universidade de Sunchon National, Lim Sang-gyu, investigado num caso de corrupção foi encontrado morto, no interior de um carro, em Seul.

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