Cada vez sinto mais «orgulho» pelos políticos que temos e lamento a minha pequenez de conhecimentos que não me permite compreender as coisas tão belas que nos dizem. Que o Sr deputado Miguel Frasquilho (da idade do meu filho mais novo, também economista e agora catedrático na Universidade de Newark) queira “deixar uma janela de esperança e encorajamento à população portuguesa», é louvável pela boa intenção, mas não parece correcto que nos queira impingir um novo conceito de «crescimento positivo» como bandeira de Marketing do género das promessas do professor Mamadou que resolve todos os problemas de saúde, de sorte no amor, etc.
Se fala em «crescimento positivo» (mania da adjectivação!) deve ser porque haverá crescimento negativo? Qual a diferença? Será que o primeiro é para cima e o outro é para baixo? Faz lembrar o Dr. Pádua que diz que hoje há jovens que aumentam de estatura, não tanto em altura mas em peso, com crescimento do perímetro da cintura. Num país em crescimento negativo, o que é que aumenta? Será a recessão, o défice, a dívida?
Por Zeus, será bom que os políticos usem uma linguagem de verdade, clara, que não se preste a ilusões, nem a anedotas. Lembrem-se que há ignorantes como eu que não compreendem as palavras difíceis nem sequer os jogos difíceis com palavras fáceis, como é este do «crescimento positivo».
No entanto, não pense o Dr Frasquilho que estou agastado, pois não quero terminar sem o elogiar por, ao contrário do Dr Vítor Gaspar, não usar o verbo garantir, mas ficar-se pelo condicional «se as previsões da Comissão Europeia se concretizarem». É prudente. Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém!!!
Se fala em «crescimento positivo» (mania da adjectivação!) deve ser porque haverá crescimento negativo? Qual a diferença? Será que o primeiro é para cima e o outro é para baixo? Faz lembrar o Dr. Pádua que diz que hoje há jovens que aumentam de estatura, não tanto em altura mas em peso, com crescimento do perímetro da cintura. Num país em crescimento negativo, o que é que aumenta? Será a recessão, o défice, a dívida?
Por Zeus, será bom que os políticos usem uma linguagem de verdade, clara, que não se preste a ilusões, nem a anedotas. Lembrem-se que há ignorantes como eu que não compreendem as palavras difíceis nem sequer os jogos difíceis com palavras fáceis, como é este do «crescimento positivo».
No entanto, não pense o Dr Frasquilho que estou agastado, pois não quero terminar sem o elogiar por, ao contrário do Dr Vítor Gaspar, não usar o verbo garantir, mas ficar-se pelo condicional «se as previsões da Comissão Europeia se concretizarem». É prudente. Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém!!!
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