terça-feira, 27 de novembro de 2018

GERIR PARA UM FUTURO MELHOR

Gerir para um futuro melhor
(Publicada no Semanário O DIABO em 27 de Novembro de 2018)

O passado pertence à história e apenas serve, na gestão quotidiana, como experiência, para aproveitarmos o mais positivo e evitar repetir os erros que levaram a maus resultados. Não devemos hesitar e recear planos de longo prazo, perdendo tempo e oportunidades a repisar o lamaçal do pântano. As grandes obras demoram muito tempo desde a ideia inicial até os resultados estarem bem visíveis. Assentam num plano abrangente que parte de um estudo cuidadoso, abarcando todos condicionamentos, de forma a reduzir a necessidade de, durante a execução, serem feitos aditamentos de relevo. Depois, esse plano geral deve ser traduzido em pequenos planos sectoriais destinados aos técnicos responsáveis por cada aspecto particular da obra, para agirem na sua especialidade de forma convergente com o desejado resultado geral da obra. E, para ser realizado adequadamente, devem ser feitas directivas com esboços de maneira a que os obreiros finais de cada pormenor possam agir com segurança e perfeição.

Daqui deduz-se que desde o artista autor da globalidade da obra até ao mais simples operário, existe uma escala de valores humanos diversificada, o qual precisa de possuir uma formação, preparação, fiável para as funções que terá de desempenhar, com competência e sentido de responsabilidade, a fim de cumprir com a máxima eficiência a parte que lhe cabe na construção da obra.

Isto aplica-se à construção de um palácio, ou de uma catedral, de uma moderna urbanização ou de um paquete de cruzeiros e também à gestão de uma grande empresa ou de um Estado.

Do escalonamento das tarefas e das responsabilidades diferenciadas deduz-se que a preparação e formação dos responsáveis pelos diversos graus de técnica não terá de ser igual mas, sim, adequada à sua função. O ensino no regime anterior tinha uma estrutura dentro de tal espírito, com um ensino médio dividido numa parte mais científica e outra mais dedicada à técnica, com escolas industriais, escolas comerciais e escolas agrícolas. Mas, depois, foi decidido, insensatamente, tornar o ensino todo igual, orientado para a parte científica e desprezando a preparação técnica, e sem flexibilidade para satisfazer alunos especiais com vocações para técnicas diversas. Queixam-se agora de muitas desistências dos estudos, de desmotivação, de fracassos, por serem desprezados e não estimulados os gostos e as vocações dos alunos. Nas tardes de 4ª-feira e aos sábados, havia actividades variadas, da escolha dos alunos, em que se descobriam vocações úteis para a vida posterior. E, agora, quanto a actividades económicas, é referido um desemprego vultuoso de jovens com estudos de grau elevado mas que não têm nem preparação nem vocação nem vontade de encarar tarefas necessárias para empresas com algum tecnicismo ou mesmo com características pouco exigentes.
E o desenvolvimento da economia nacional, para bem de todos os portugueses, exige ensino e formação adequada a fim de em cada profissão e escalão haver pessoas com preparação adequada e vontade de realizar as tarefas indispensáveis para haver produtividade e o país poder ter competitividade na economia mundial de forma a poder desenvolver a exportação em nível remunerador.

Infelizmente, além de terem sido extintas as escolas secundárias de carácter técnico, acabaram também na TV as palestras apresentadas por bons técnicos como o Engenheiro Sousa Veloso em problemas agrários, José Megre na manutenção técnica de automóveis, Júlio Isidro no aeromodelismo, etc., etc.

E para cúmulo, em vez de o Estado incentivar os jovens desempregados a aceitarem formação e oferta de trabalho de muitas empresas, está a pensar-se na entrada de imigrantes, sem critério de selecção e com apetência para boas condições de vida superiores às de muitos cidadãos. ■

António João Soares
20 de Novembro de 2018


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

PORTUGAL ALGEMADO

Portugal algemado
(Publicada no Semanário O DIABO em 20 de Novembro de 2018)

Portugal precisa de governantes com vistas estratégicas à altura, por exemplo, do Infante D. Henrique, Vasco da Gama ou Duarte Pacheco. Mas, em vez de homens de vistas largas e sentido de planeamento como os que fizeram os descobrimentos e deram novos Mundos ao Mundo, temos pequenos e hesitantes surfistas que não se afastam da praia. E, em vez de engenheiros que vêem para lá do horizonte, como os que planearam as estradas A1 e A2 que ligaram o Minho e Trás os Montes ao Algarve ou que criaram obras públicas essenciais para o País, temos apenas calceteiros e pedreiros que não se afastam muito de casa com medo de avançar.

E essa carência não se nota só no poder actual, pois há dias, o líder do partido mais votado nas últimas legislativas disse, com ar ufano e arrogante, que as suas palavras não são como o iogurte que apenas tem uma validade de trinta dias mas, pouco depois, verificou-se realmente que elas não são comparáveis ao iogurte porque, muitas vezes, nem sequer têm validade de trinta horas, a não ser que queira manter as palavras por simples teimosia, sem lógica e racionalidade.

A necessidade de preparar o futuro com vontade de acertar, usando as melhores metodologias de preparação das decisões, exige rapidez porque não se pode perder tempo que é dinheiro e não é recuperável. E vemos, no dia-a-dia, que o tempo é desperdiçado com miudezas secundárias e laterais, esquecendo os assuntos essenciais que, por incompetência, timidez ou cobardia, servem para enganar o povo, tornando ineficazes serviços que deviam merecer alta prioridade para melhor se preparar a qualidade de vida das pessoas, na educação, no ensino, na saúde, na justiça social, na segurança, etc.

Essa incapacidade é assumida ao tentarem evitar comparações com os momentos mais altos da nossa história, atacando os homens mais válidos do passado, há muito falecidos. E foge-se à análise dos assuntos determinantes com «infantilidades» laterais. Por exemplo, o governo fala do envelhecimento da população, da falta de mão de obra e da natalidade, mas toma medidas conducentes a que esta não melhore, antes se agrave, como a legalização de «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo que, sendo contra a natureza, nem devia ter esse nome, e são pessoas que recusam a procriação ou a natalidade e preferem a masturbação mútua. Além disso, está a procurar difundir-se, nas crianças a “idiotologia” do género, com ideias que só podem ser consideradas como destinadas à destruição da cultura ocidental ou, mesmo, da antecipação do apocalipse, ou aniquilação total da humanidade. Até uma ministra, recentemente empossada, teve o arrojo de evidenciar a sua anormalidade e de querer adaptar a cultura nacional ao seu gosto, desprezando o gosto nacional pelas melhores tradições e hábitos que vêm do antecedente. A cultura nacional não é coisa que possa manipular-se ao gosto de qualquer tirano, pois foi criada lentamente, acumulando-se com comportamentos das pessoas, ao longo dos tempos. Ora governar é agir em benefício do povo e não forçá-lo para uma via que ele pode não estar interessado em seguir. Para os grandes projectos de desenvolvimento, deve conhecer-se a vontade do povo e não lhe impor nada que o contrarie, como ditam as regras democráticas. Não deve haver muitas hesitações em fazer mudanças mas, para elas serem aceites, devem ser apropriadas e explicadas por forma a obter o consentimento e a colaboração dos seus destinatários, isto dentro dos mais elementares princípios da democracia de que muito se fala mas que poucos parecem conhecer e estar dispostos a aceitar e pôr em prática.

Com a corrente imposta por falsos sábios que se referem à falta de inteligência do povo e a submissão a ela pelos governantes indecisos, Portugal está a ser aguilhoado arriscando a sua sobrevivência.■

António João Soares
13 de Novembro de 2018


EUCALIPTO, O INJUSTIÇADO

Transferido do Blog «IRRITADO»
NO NEWS, BAD NEWS
Irritado https://irritado.blogs.sapo.pt/
18.11.18, blog irritado de António Borges de Carvalho

Aqui há tempos, como o IRRITADO referiu, realizou-se no Porto uma conferência em que corajosos cientistas se deram ao trabalho de demonstrar a vacuidade da “ciência” oficial que postula a antropogénese das alterações climáticas e de pôr a nu as monumentais, e universais, aldrabices sobre os malefícios do CO2.

Desalinhados com as “verdades” oficialmente estabelecidas, em vez de terem dado origem a qualquer onda informativa (material não faltava), passaram à categoria de no news. Que eu saiba, não houve um único órgão de informação que tivesse dedicado um segundo ou uma linha ao assunto. No news, bad news.

Nos últimos dias, tem vindo no jornais um manifesto que, sob o título “O Bode Expiatório”, demonstra por a+b que a campanha nacional contra os eucaliptos - que o IRRITADO não se tem cansado de denunciar - não passa de fruto, ou de ignorância crassa, ou de politiquice esquerdista do mais baixo nível levada a cabo por “intelectuais” tipo Louçã, Catarina e outros do mesmo estilo. Politiquice macacoidemente aceite pelo chamado governo e até pelo senhor de Belém – que chegou ao ponto de andar no campo a arrancar renascentes eucaliptos, sem noção, nem do ridículo, nem do chamado “sentido de Estado”.

O manifesto em causa é assinado por 40 académicos, 8 industriais, 10 Câmaras municipais, 12 antigos governantes e outras personalidades de relevo na nossa sociedade, e por 56 produtores florestais. Mas, para ter alguma hipótese de chegar ao público, teve esse grupo que recorrer a publicidade paga! É que a nossa chamada “informação” alinha no rebanho da demagogia esquerdista oficial. Tem medo de dizer verdades inconvenientes para o estabelecido, o que lhe interessa é estar de bem com o “correcto”, não fazer ondas que possam perturbar a paz dos senhores/as que andam, com pezinhos da lã, a preparar um futuro miserável, em que a liberdade seja a de estar de acordo com o que é oficial e o ostracismo (pelo menos) a paga de quem se atrever a infirmá-lo.

No caso dos incêndios, o grande culpado, isto é, o bode expiatório “cientificamente” nomeado pelos esquerdistas e outros serventuários da “correcção”, foi o eucalipto. No entanto, segundo os números referentes ao período que vai de 2003 a 2017, o eucalipto foi “responsável” por 17% da área queimada, atrás do pinheiro bravo, de outras ocupações e, a uma distância abissal, dos matos secos.

O que está em causa nas teorias em vigor não é o ordenamento florestal, a protecção contra incêndios, a plantação de espécies mais resistentes ao fogo, coisas que, por importantes que sejam, não chegam aos calcanhares da luta contra os eucaliptos. É que tal luta, por estranho que pareça aos menos avisados, faz parte da grande guerra do socialismo radical, do socialismo do governo e até, imagine-se, da pouco avisada opinião do Presidente da República contra a propriedade privada, contra a indústria que não lambe as botas ao poder, numa palavra, é a guerra à democracia liberal, às grandes empresas, aos pequenos produtores independentes - kulaques do século XXI –, a guerra pelo mais radical estatismo e pela sociedade politicamente controlada.

Por isso que os que não aceitam vergar-se à nova "moral" sejam obrigados a pagar publicidade para que a sua opinião, por mais certa que esteja, chegue ao grande público. Não têm direito a news.
No news, bad news.

18.11.18

domingo, 18 de novembro de 2018

GENERAL LOUREIRO DOS SANTOS

Faleceu Alberto Loureiro dos Santos, homem extraordinário, que merece todas as palavras de elogio que lhe têm sido dedicadas, quanto a acções e pensamento claro e muito positivo, a defesa de ideais estratégicos, etc. Mas, mais importante do que estas palavras desde o PR e o PM a muitos humildes colaboradores e amigos, deve ser o seguimento do exemplo de amor a Portugal que nos deixou. 

Mas, infelizmente, esse exemplo não pode ser seguido num país de tacanhez de espírito, em que a ambição pessoal se sobrepõe aos interesses nacionais. 


Depois dele qual foi o Ministro da Defesa que demonstrou valor semelhante? A estratégia que ele bem conhecia e seguia consiste em decisões sobre um futuro desejado bem definido e prosseguido com planos coerentes e convergentes bem coordenados na sua execução. Agora, isso não existe nem em sonhos. Pensa-se no imediato e, quanto ao amanhã, empurram-se os problemas com a barriga, dizem-se palavras bonitas, mas vagas e sem qualquer efeito na realidade. Na AR decidem-se coisas por pressão de fanáticos ou sonhadores de ideias incríveis e ilógicas, «inadvertidamente», com maior preocupação na prevaricação de declarar moradas falsas, inventar viagens às ilhas e estar presente simultaneamente em lugares diferentes, «inadvertidamente».

Os governantes devem neste momento de luto, procurar ser merecedores de termos tido entre nós um Homem tão válido e honrá-lo com a realização dos seus ideais de Português, de forma inteligente, sensata para o desenvolvimento do país através de decisões adequadas ao melhor futuro com melhor qualidade de vida para as pessoas, com o melhor da nossa tradição e cultura (conjunto de aspectos sociais consolidados com o tempo). Cultura não é fazer um «acordu urtugráfico» e impô-lo à CPLP que muitos brasileiros cultos e ilustres na escrita recusam aceitar e seguir, como se pode ler em variadas declarações vindas a público.


Se existe vida para além da morte, o General Loureiro dos Santos merece, eternamente, o paraíso.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

«FAKE NEWS», COMO EVITÁ-LAS?

Fake news, como evitá-las
(Publicada no Semanário O DIABO em 13 de Novembro de 2018)

Desculpem, mas faço esforços para não me deixar influenciar por notícias falsas, procurando raciocinar sobre cada “idiotologia” que me chega a fim de tentar descobrir o que é verdadeiro e o que devo recusar. Mas, infelizmente, há muita gente, que era suposto assumir a responsabilidade das suas funções, mas deixa-se arrastar por manobras difíceis de aceitar, como se o “politicamente correcto” estivesse a seu lado.

Na terceira semana de Outubro, três perigosos criminosos fugiram, rocambolescamente, do tribunal onde iam ser ouvidos por terem roubado, usando meios violentos, diversos idosos tendo na sua posse quarenta mil euros em notas de 500€. A polícia conseguiu mostrar dedicação e competência, ao conseguir, em menos de 24 horas, proceder à sua recaptura. Mas nos jornais apareceu uma fotografia dos três detidos fotografados sob a guarda da polícia. É certo que a publicação da imagem não correspondeu aos princípios e regras da polícia e logo apareceu uma quantidade de apologistas da moderna “idiotologia” a denegrir a Polícia e a lamentar a falta de respeito pelos criminosos, procurando esquecer que estes desrespeitaram de forma imoral e selvagem as vítimas dos seus roubos, e foram poucas as pessoas que elogiaram os agentes da autoridade pela forma meritória como os detiveram evitando que mais inocentes fossem vítimas das suas acções condenáveis, pelo menos por algum tempo. Os agentes da segurança interna nacional, das pessoas e do património, mostraram que podemos ter esperança na forma como cumprem a sua missão para podermos viver com mais esperança de estar mais seguros.

Mas estamos numa época em que há “especialistas” na destruição de valores éticos, sociais, culturais, históricos, que se agarram a qualquer pormenor que lhes possa servir para amachucar a imagem de instituições que devem ser respeitadas. Neste caso, a Polícia foi o alvo.

Não surpreende tal animosidade contra a Polícia por parte de tais “especialistas”, mas do ministro da Administração Interna esperava-se que fosse dada prioridade ao elogio à rapidez e competência da actuação dos agentes, embora depois dissesse que não ficou bem terem permitido a fotografia. Mas seguiu a linha dos ideólogos do anarquismo e destruidores do sistema cultural e limitou-se a ameaçar os agentes com processos disciplinares e criminais. Será falsa a notícia que refere esta reacção do ministro? Afinal, quem merece mais respeito, os bandidos ou os agentes da autoridade?

Em fins de Outubro, quando se discutia no Parlamento o OE para 2019, uma deputada procedia cuidadosamente à pintura das unhas, o que foi fotografado e publicado em jornais, como falta de dignidade e de respeito ao local e ao momento. Já foram vistos deputados a dormir, ou entretidos com os seus computadores a verem coisas divertidas. E já foi publicado que deputados registam a presença e saem para a sua vida privada na empresa em que trabalham. Serão notícias falsas?

E as que se referem a deputados que vivem em Lisboa e declaram a residência fiscal num local o mais afastado possível da capital a fim de terem direito a mais alto subsídio de deslocamento? E as que se referem a deputados das ilhas que atestam muitas viagens à terra, sem saírem de Lisboa? Serão notícias falsas?

E a candidata a líder da JotaS com problemas na sua declaração de graduação académica e com muitos milhares de euros recebidos de autarquias do partido por “serviços” nelas prestados? Serão notícias falsas? ■

António João Soares
6 de Novembro de 2018

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

PELA PAZ E POR UM MUNDO MELHOR

Apoiemos as seguintes intenções expostas por Macron: «Juntemos as nossa esperanças em vez de opor os nossos medos» e lutemos «pela paz e por um mundo melhor». Se cumprirmos estes desejos, deixaremos um mundo melhor aos nossos descendentes. As palavras de Macron agradam-me por corresponderem aos meus objectivos e à definição que dei de mim nos meus blogs «Uma pessoa preocupada com o mal do Mundo que procura melhorar com as suas intervenções pela escrita e por contactos pessoais».



Macron pede combate pela paz e por um mundo melhor no centenário do Armistício

11 nov, 2018 - 11:34

Numa cerimónia em Paris, onde marcaram presença muitos líderes mundiais como Donald Trump, Vladimir Putin ou Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente francês disse que o verdadeiro inimigo dos dias de hoje são problemas como o aquecimento global ou a pobreza.

O Presidente francês apela aos líderes mundiais que juntem as suas esperanças em vez de oporem os seus medos. Emmanuel Macron falava este sábado, em Paris, nas cerimónias do centenário do Armistício, que marcou o fim da I Guerra Mundial.
Numa cerimónia junto ao Arco do Triunfo, onde marcaram presença muitos líderes mundiais como Donald Trump, Vladimir Putin ou Marcelo Rebelo de Sousa, o chefe de Estado francês disse que o verdadeiro inimigo dos dias de hoje são problemas como o aquecimento global ou a pobreza.
“Todos nós aqui, dirigentes políticos devemos neste dia, 11 novembro 2018, reafirmar perante os nossos povos a nossa verdadeira e imensa responsabilidade a de transmitir aos nossos filhos o mundo que as gerações anteriores tinham sonhado”, declarou.
Juntemos as nossa esperanças em vez de opor os nossos medos. Juntos podemos ir contra essas ameaças, contra o aquecimento global, o desemprego, a pobreza, a fome, a doença, as ilegalidades e a ignorância. Nós iniciámos esse combate e podemos vencê-lo. A vitória é possível”, defendeu Emmanuel Macron.
Cem anos após o fim da I Guerra Mundial, que provocou a morte a milhões de pessoas, o Presidente francês deixou mais um apelo aos líderes mundiais.
“Esperemos que esta reunião não seja apenas a reunião de um dia único. Que esta fraternidade, meus amigos, nos leve a fazermos juntos o único combate que interessa: o combate pela paz e por um mundo melhor. Viva a paz entre os povos e entre os Estados. Viva as nações livres no mundo. Viva a amizade entre os povos. Viva a França”, afirmou Emmanuel Macron.

CAPITALISNMO vs SOCIALISMO


sábado, 10 de novembro de 2018

A BAIXA NATALIDADE VAI ISLAMIZAR A EUROPA, EM BREVE

...o video é não só preocupante, como também desmoralizante!
Aparentemente estamos já para lá do ponto-de-não-retorno, e a Europa irremediavelmente condenada. Ora vejam!
E em Portugal não se dá apoio aos jovens para não emigrarem e, em vez de procurar aumentar a natalidade, apoia-se gays e lésbicas e as uniões (erradamente chamadas casamentos) homossexuais. Até já há no Governo uma lésbica confessa que foi aplaudida por suas amiguinhas.



sexta-feira, 9 de novembro de 2018

SOCIALISMO E OS SEUS EFEITOS

Vários são os Tempos e as Personalidades que se têm Manifestado CONTRA o Socialismo, não por ele em si mesmo, mas pelo Péssimo Comportamento de Quem o Quer Impor Aos Outros Sem Seguir os Próprios Ditames e, sobretudo, Prometendo o Que Sabe Não Poder Cumprir.
O que é que os Portugueses precisarão mais para se capacitarem Desta Realidade?





segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A TECNOLOGIA ESCRAVIZA

A tecnologia escraviza
(Publicada no Semanário O DIABO em 06 de Novembro de 2018)

Os séculos passaram, o conhecimento aprofundou-se, as tecnologias permitem melhorar o nível da civilização, mas a maioria das pessoas está cada vez mais dependente de ideias tóxicas, que alguns pseudo-intelectuais distribuem, sem cerimónia, a todos os que têm acesso à comunicação social e redes electrónicas. E isto não se passa apenas com o povinho menos esclarecido, pois há governantes e doutores a evidenciarem sintomas e indícios de tal toxicidade.

Há dias foi a encenação de Tancos que serviu para expandir o tóxico de que o Exército embarcou numa manobra de apagamento da sua imagem de dignidade que parecia bem consolidada. Depois, veio a aversão à PSP que tem sido duramente vilipendiada devido a uma fotografia de três criminosos fugidos do tribunal em que iam ser ouvidos e que, num prazo curto foram recapturados por agentes daquela força de segurança que tem por missão a defesa de todos os cidadãos. A rapidez da recaptura devia ter sido motivo de elogio da competência e do espírito de missão que evitaram que os criminosos fossem fazer mais atropelos contra a segurança das pessoas, como tinham feito antes. Poucas pessoas se manifestaram com apreço. Houve alguém que lançou uma campanha de acusação à fotografia porque ela era crime contra o direito de privacidade dos criminosos que têm mostrado não respeitar qualquer direito das suas vítimas. E nisso embarcou muita gente de mente atrofiada, vítima da toxicidade difundida pelos fanáticos da ideologia anti-social que pretende demolir todos os valores da Humanidade. Até o Ministro da Administração Interna, em vez de elogiar a rapidez e eficiência dos seus agentes policiais, embarcou na campanha demolidora do respeito que eles devem merecer da Nação, reduzindo o seu discurso à fotografia que não devia ter sido vista nos jornais.

Critica-se o PM por ter aceite o pedido de demissão de um ministro de quem se disse que concordou com a encenação dos acontecimentos atribuídos a militares no caso Tancos e, antes, houve quem o aplaudisse por manter o MDN e o CEM dizendo que mereciam a sua confiança, mas logo se iniciaram campanhas demolidoras contra estas entidades, dizendo que a decisão pecou por tardia. Ele acabou por encarar a realidade com coragem, ultrapassando possíveis inconvenientes eleitorais e tomar a decisão lógica, certamente convicto de que “errar é humano” e “vale mais tarde do que nunca” e aceitar os pedidos de demissão e fazer a escolha de substitutos. Teimar na protecção de amigalhaços é positivo mas não deve ser demasiado nem incondicional.

A tecnologia sujeita o ser humano e regras e condições impostas pelo uso da máquina mas, quando usada na comunicação, ela presta-se a violência psíquica de domínio de multidões, com a agravante de estas, subjugadas a forças insistentes e poderosas, se transformarem em cordeiros obedientes que se deixam arrastar para situações dramáticas, como explica a juíza brasileira Andrea Barcelos no vídeo que explica a ideologia do género e a cultura da morte e deixa visualizar os primeiros passos para um apocalipse, mais moderno do que o profetizado na Bíblia.

No Brasil as eleições presidenciais mostraram a força de tal ideologia. Na primeira volta, um candidato mostrou ter muita aceitação por defender a ordem, a segurança, o respeito pela dignidade das pessoas, a legalidade para terminar com a série de abusos que permitiram a uma minoria explorar impiedosamente a maioria. Mas o seu opositor pôs em marcha uma estratégia, não com a ostentação das suas capacidades e intenções, mas com a demolição da imagem do rival, pintando-o como ditador, autoritário, fascista, etc., ocultando que a alternativa seria a continuação dos erros recentes, a instabilidade social, a violência, a insegurança e os atropelos à dignidade das pessoas.

Com a liberdade dada a tais procedimentos o futuro seria muito problemático. ■

António João Soares
06-11-2018


sábado, 3 de novembro de 2018

GUIÃO PARA A ESQUERDA DE LOUÇÃ

Guião para a esquerda do Sr. Louçã
https://blasfemias.net/2018/11/02/guiao-para-a-esquerda-do-sr-louca/
2 Novembro, 2018. Por Cristina Miranda

Eu sei que para um burguês caviar que sempre viveu como um capitalista, encostado ao Estado, docente universitário (pois…), deputado (ora…) e acabando por integrar o Conselho Consultivo do Banco de Portugal e Conselho de Estado (meu Deus que belo exemplo de marxista), é difícil compreender o fenómeno Bolsonaro ou Trump. Eu também, se vivesse numa redoma de luxos e cargos inacessíveis ao comum mortal, provavelmente também não.

Mas eu, ao contrário de Louçã, sou do povo. Nasci e vivi no meio do povo. Meus avós eram agricultores e pescadores. Meus pais foram emigrantes. Meu percurso pessoal, académico e profissional está recheado de superações a adversidades. Uma vida cheia de fracassos que se transformaram em sucessos por teimosia, resiliência e muita coragem. Sozinha. Claro que não sabe o que isso é. Porque partir unhas e fazer calos (as minhas mãos não são de princesa), conquistar só por mérito, não é a vossa cena. Sois parasitas.

Eu sei que para gente que vive alapada ao Estado, gente do povo que emerge no meio político, assusta para caraças e por isso é preciso desacreditar fazendo crer que “esta vida” não é para gente, vá lá, “menos inteligente” – isto para não dizer burra – pois só vós os “ilustres” intelectualóides tendes capacidade para tal. Deve ser por isso que em 44 anos de uma democracia adulterada, a esquerda deste país levou 3 vezes o país à falência e AGORA com Bloco de Empreendimentos e PCP, nesta aliança governativa, darão mais um contributo precioso na 4 falência que se avizinha. O que prova que ter intelectualóides a governar, é bancarrota na certa.

Sabemos muito bem que Bolsonaro já andava na política há 30 anos. Mas é precisamente aí que reside a mais valia: a política não o corrompeu nem enriqueceu. Pode dizer o mesmo de si e seus companheiros de luta? Claro que não. Político medíocre? Bem, para quem vê em Lula um político de excelência e Dilma uma referência, não preciso de acrescentar mais nada a esta sua classificação infeliz que diz tudo sobre si.

A direita meu caro, não precisa do seu guião para nada porque graças a vós e só a vós, conseguimos provar SEM ESFORÇO que o vosso marxismo, quando implementado numa sociedade, é mais destrutivo que um vírus. Só temos de dar tempo ao tempo para que as pessoas, acordem da letargia com doutrinas estrategicamente propagandeadas nas escolas, universidades e comunicação social. Pessoas que infelizmente, só quando chegam ao ponto rebuçado amargo do Brasil ou Venezuela, acordam para a crua realidade dos factos: o marxismo só traz miséria, colapso social e financeiro. Facto.

Também não precisamos de inventar fake news. Basta-nos relatar com rigor a verdade sobre vós. E a verdade é que são um bando de mentirosos: que dizem combater a especulação mas são especuladores-mor do mais elevado grau jamais visto; que jamais se submeteriam à ditadura de Bruxelas mas curvam-se a a eles até se vos ver as cuecas; que nunca mais aprovariam um cêntimo para bancos ou empresas privadas e aprovam orçamentos com milhões para a banca, perdões fiscais para os gurus do capital; que dizem que só aprovariam OE2019 se houvesse dinheiro para contagem tempo de serviço dos professores, mas mesmo sem isso, assinaram; que dizem ter posto termo à austeridade de Passos e desde que fizeram aliança com PS, ainda não pararam de aprovar orçamentos com aumentos brutais de impostos, tendo ultrapassado já o período da Troika; que dizem baixar o IRS às famílias mas na realidade, aumentaram; que iam exigir baixar a luz, mas só baixou o IVA do aluguer do contador que são uns míseros trocos; que dizem ter aumentado rendimento das famílias mas aumentaram o custo de vida de forma tão brutal, que anulou umas pindéricas reposições. E fico por aqui senão vai parecer um livro e não um texto. Aprenda: as maçãs podres caem sozinhas.

Já do vosso lado, só com Fake News conseguem fazer valer vossa ideologia fracassada, quando teimam em dizer que os cortes nos salários, os aumentos de impostos, a austeridade severa e as privatizações foram obra do Passos. Uma mentira repetida até à exaustão quando é factual que foi SÓCRATES o AUTOR dessas medidas, aplicadas ainda em governo e depois transitadas para o Memorando de Entendimento que ELE assinou com a Troika e que QUALQUER executivo que se seguisse, teria de cumprir à risca! Vá ler o Memorando! Uma mentira colossal muito mais pejorativa e que se manteve ATÉ HOJE, do que aquela patetice do relógio da Catarinocas que só meia dúzia de distraídos engoliu. Ou a eterna falácia dos subornos a Portas nos submarinos que obrigou Ana Gomes a pedir desculpas a Cecília Meireles que a desmascarou. Ou ainda a patranha de chamar FASCISTAS a gente de direita quando essa é uma corrente ideológica, revisionista do marxismo, que nasceu com o filósofo socialista italiano Giovanni Gentile e que foi seguida por outro nacional socialista, Mussolini, que desavindo com o partido, criou outro cujo o símbolo era o fasces. Daí o nome fascistas aos militantes. Celebrizou a frase: tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado. Assim como a invenção perpetuada por vós de que Hitler era de direita quando na verdade era outro nacional socialista. Vá estudar!

Meu guião para vocês é que parem de mentir sobre adversários fingindo que são assassinos de minorias, perseguidores de opositores, violadores de liberdades, invocadores de ódios, organizadores de milícias. Que parem de vender uma porcaria de ideologia assassina de democracias como sendo um produto da liberdade e prosperidade. Porque enquanto não REPUSEREM essa verdade, serão desmascarados e depois arrasados por todos os “Bolsonaros” que hão de vir provar, que gente séria, do povo, que sabe trabalhar e liderar, é capaz de criar desenvolvimento económico e qualidade de vida, sem por em causa as liberdades individuais e colectivas, com muita mais competência, demonstrando assim, que o marxismo é um fiasco.

GOVERNAR É ZELAR PELAS PESSOAS E PELO TERRITÓRIO

Governar é zelar pelas pessoas e pelo território
(Publicada no Semanário O DIABO em 30 de Outubro de 2018)

Governar consiste num esforço intenso e persistente orientado para melhorar a qualidade de vida da população, como em tempos se dizia, “tudo a bem da Nação”. Para o bom desempenho de tão importante missão, cada decisão deve ser precedida por adequado estudo, seguindo uma metodologia semelhante à que ficou explicada no texto “preparar a decisão” publicado aqui, em 27-9-2016.

Para isso, há que evitar falsos videntes ou profetas evangélicos que estejam mais interessados em demolir tudo o que existe, sem terem uma visão realista, clara do futuro que é pretendido. A teoria de tais “sábios” é arrasar tudo e “depois se verá”. Mas as mudanças não podem ser feitas por impulso, às cegas.

A missão de governar é muitas vezes parecida com a marcha a corta mato em terreno acidentado, em que é essencial evitar precipícios e outros obstáculos, como o que emerge de algumas faculdades em que se procuram professores e educadores, eivados de vícios doutrinários semelhantes aos que já foram relegados pela Rússia, pela China, por Cuba e outros Estados e que estão a dar péssimo resultado na Venezuela e noutros países governados por míopes que não conseguem vislumbrar nem imaginar, com algum pormenor o futuro a que estão a abrir as portas. É certo que o passado não deve ser copiado e tornado presente e futuro, porque “parar é morrer”, mas dele devem aproveitar-se os lados bons e tirar conclusões, mesmo dos erros acontecidos, para se criar uma sociedade nova e saudável, perante os condicionamentos actuais e previsíveis. É imperioso que se procure evitar que a democracia continue a degenerar e a degradar-se com tendências trágicas geradoras de corrupção e pobreza insuportável, aspectos em que Portugal parece estar a aproximar-se do fim da escala de valores ou a caminho de um fim apocalíptico. Para evitar percursos trágicos, devem seguir-se exemplos de alguns nossos parceiros na EU, como República Checa, Eslovénia, Eslováquia, repúblicas bálticas, Croácia, Hungria, Polónia, etc.

Para reduzir a pobreza e aumentar o crescimento, o desemprego deve ser diminuído de forma bem ponderada, começando por mentalizar os jovens com o velho ditado “só manduca quem trabuca”, ensinar o essencial para um trabalho produtivo, através de formação profissional e apoio a vocações reveladas. A produtividade deve ser incentivada e, em conformidade com os lucros da empresa, ser recompensada com proporcional aditamento ao salário. Porque o aumento dos lucros não se deve totalmente aos administradores mas, em grande parte, ao esforço dos trabalhadores mais dedicados e produtivos.

Os governantes devem dar o exemplo da sua dedicação aos melhoramentos da vida nacional, concretamente dos cidadãos, com mais eficientes serviços públicos de saúde, educação, segurança pública, justiça e devem evitar fazer promessas que, se não forem concretizadas, descredibilizam e afastam o respeito e apreço que devem merecer aos cidadãos. Numa conversa relacionada com o Orçamento do Estado, foi referido que há repetição de promessas já feitas em anos anteriores, o que evidencia que não foram cumpridas e retiram credibilidade a quem as fez e a quem tem o desplante de as repetir.

Depois de esboçar este texto soube que, no dia 20, houve uma festa de recriação histórica da batalha do Forte de Alqueidão, em Sobral de Monte Agraço contra os franceses da terceira invasão, como justa homenagem à resistência do povo português e elogio da estratégia militar, por nesse dia de 1809, Lord Wellington ter entregue ao coronel Fletcher um memorando em que explicava a estrutura das linhas de Torres Vedras, como linha avançada para a defesa afastada de Lisboa. Boa lição de planear com vistas largas à distância de espaço e tempo. ■

António João Soares
23 de Outubro de 2018