Desde há muitas décadas ouço dizer que nada acontece por acaso e tudo tem uma gestação, um período de incubação, devido a causas, razões ou motivos.
Notícia vinda a público diz que os juros das obrigações do Tesouro português a dez anos estão a negociar nos 6,75 por cento, o que constitui um máximo histórico. Os partidos da oposição atribuem as causas à má execução do OE de 2010 e à falta de coerência e de verdade do Governo nas suas mensagens aos portugueses, que deviam criar esperança nos cidadãos e nos mercados que financiam a dívida.
No entanto, Sócrates não dispõe de discernimento para compreender que os mercados não agem por acaso, mas com base em dados ao seu dispor que servem de base a estudos e previsões sobre a rendibilidade dos investimentos. E por falta s de senso e exacerbação da característica Teflon, diz que não há justificação para a subida dos juros da dívida. Esta afirmação é de uma falta de seriedade e de ignorância sobre o mercado que só pode ser ultrapassada pelo desejo de continuar a enganar o povinho, porque aos financeiros internacionais não engana. Por exemplo, o FMI - a quem o primeiro-ministro se recusa para já a pedir ajuda - escreve, num estudo apresentado esta quinta-feira, que a «falência de Portugal é quase certa». É que ao contrário do que dizem alguns partidos, os meios financeiros internacionais, não parecem dar crédito ao que os políticos dizem, tão falsas têm sido as suas palavras, mas olham atentamente para os dados concretos.
E a justificação que o PM diz não haver, pode estar na Fundação Cidade de Guimarães, na nomeação política de 27 cargos directivos para parque do Côa, no buraco de 500 milhões no SNS, na pouca determinação em acabar com a quantidade de sorvedouros de dinheiro referidos em Dezenas de institutos públicos a extinguir.
Entretanto o ministro da Presidência, também eivado do efeito teflon pretende desmentir as razões dos mercados financeiros e diz que Portugal “está a fazer o que deve” para enfrentar a crise. Oxalá isto fosse verdade e que os mercados concordassem com o ministro e reduzissem os juros da dívida.
Mas o ministro não está a falar com realismo. Para enfrentar a crise teria de haver alterações profundas na máquina do Estado. Quem provocou a crise e a foi agravando durante tempo excessivo, não pode ser elemento eficaz para a resolver. Estão demasiado pressionados pelos «boys» do sistema, pelos cúmplices e coniventes. Não têm força suficiente para se soltarem das amarras desses parasitas que os condicionam.
Os casos de Guimarães, do SNS e de Côa são mais fotografias da incapacidade dos governantes. Nada planeiam, nada controlam, nada corrigem. Passam a vida com sorrisos na TV, com palavras vazias, mentirosas, com promessas que nem sabem se podem ser realizadas, com empregos criados de propósito para albergar «boys» incompetentes e por vezes pouco honestos. O resultado no caso do SNS é um buraco superior a 500 milhões de euros, mas até poderá ser muito superior . Os políticos, nada controlam e passam o tempo na praia a ver o mar a lixar o mexilhão, o povo, sem perceberem quanto as pessoas têm de sofrer para saldar o mal que os responsáveis fazem ao País. É curioso que apesar do buraco, como o combate à obesidade está na moda, a Ministra anuncia 12 milhões de euros para combate à obesidade, esquecendo que há doenças graves e causadoras de muitas mortes, sem o devido apoio.
Convinha que os governantes passassem a cultivar o silêncio, se recolhessem a meditar nestes problemas e procurassem soluções, com pedido de opiniões da oposição, a fim de Portugal poder sobreviver sem sobrecarregar demasiado as gerações que agora estão a iniciar a vida. Sei que isto é pedir muito a pessoas demasiado viciadas em defender os interesses próprios e a vaidade de mandar, sem olharem para as realidades nacionais, dos portugueses. Mas façam o favor de fazer uma tentativa patriótica.
Imagem da Net
No entanto, Sócrates não dispõe de discernimento para compreender que os mercados não agem por acaso, mas com base em dados ao seu dispor que servem de base a estudos e previsões sobre a rendibilidade dos investimentos. E por falta s de senso e exacerbação da característica Teflon, diz que não há justificação para a subida dos juros da dívida. Esta afirmação é de uma falta de seriedade e de ignorância sobre o mercado que só pode ser ultrapassada pelo desejo de continuar a enganar o povinho, porque aos financeiros internacionais não engana. Por exemplo, o FMI - a quem o primeiro-ministro se recusa para já a pedir ajuda - escreve, num estudo apresentado esta quinta-feira, que a «falência de Portugal é quase certa». É que ao contrário do que dizem alguns partidos, os meios financeiros internacionais, não parecem dar crédito ao que os políticos dizem, tão falsas têm sido as suas palavras, mas olham atentamente para os dados concretos.
E a justificação que o PM diz não haver, pode estar na Fundação Cidade de Guimarães, na nomeação política de 27 cargos directivos para parque do Côa, no buraco de 500 milhões no SNS, na pouca determinação em acabar com a quantidade de sorvedouros de dinheiro referidos em Dezenas de institutos públicos a extinguir.
Entretanto o ministro da Presidência, também eivado do efeito teflon pretende desmentir as razões dos mercados financeiros e diz que Portugal “está a fazer o que deve” para enfrentar a crise. Oxalá isto fosse verdade e que os mercados concordassem com o ministro e reduzissem os juros da dívida.
Mas o ministro não está a falar com realismo. Para enfrentar a crise teria de haver alterações profundas na máquina do Estado. Quem provocou a crise e a foi agravando durante tempo excessivo, não pode ser elemento eficaz para a resolver. Estão demasiado pressionados pelos «boys» do sistema, pelos cúmplices e coniventes. Não têm força suficiente para se soltarem das amarras desses parasitas que os condicionam.
Os casos de Guimarães, do SNS e de Côa são mais fotografias da incapacidade dos governantes. Nada planeiam, nada controlam, nada corrigem. Passam a vida com sorrisos na TV, com palavras vazias, mentirosas, com promessas que nem sabem se podem ser realizadas, com empregos criados de propósito para albergar «boys» incompetentes e por vezes pouco honestos. O resultado no caso do SNS é um buraco superior a 500 milhões de euros, mas até poderá ser muito superior . Os políticos, nada controlam e passam o tempo na praia a ver o mar a lixar o mexilhão, o povo, sem perceberem quanto as pessoas têm de sofrer para saldar o mal que os responsáveis fazem ao País. É curioso que apesar do buraco, como o combate à obesidade está na moda, a Ministra anuncia 12 milhões de euros para combate à obesidade, esquecendo que há doenças graves e causadoras de muitas mortes, sem o devido apoio.
Convinha que os governantes passassem a cultivar o silêncio, se recolhessem a meditar nestes problemas e procurassem soluções, com pedido de opiniões da oposição, a fim de Portugal poder sobreviver sem sobrecarregar demasiado as gerações que agora estão a iniciar a vida. Sei que isto é pedir muito a pessoas demasiado viciadas em defender os interesses próprios e a vaidade de mandar, sem olharem para as realidades nacionais, dos portugueses. Mas façam o favor de fazer uma tentativa patriótica.
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