Depois da lança em África lançada por Vitalino, surge agora Lacão a descobrir a pólvora, dizendo que "Não era substituindo pessoas que os problemas passariam por milagre a ser resolvidos".
O Sr. Ministro deveria saber que os portugueses não são assim tão obtusos que acreditassem que a simples mudança de caveiras nas cadeiras do poder iria, só por si, resolver os graves problemas de Portugal, criados durante os últimos governos. O mal não está nas pessoas mas naquilo que elas mostraram fazer ou deixar de fazer, na podridão em que transformaram a máquina do Estado.
Só que quem foi causa do problema dificilmente será parte da sua solução. E não se imagina que os actuais «donos» do Poder sejam capazes de acabar com irresponsabilidades, imunidades e impunidades e eliminar dezenas de Instituições públicas em conflito por sobreposição com outras, inúteis e prejudiciais por complicarem o funcionamento da máquina administrativa, outras com excesso de «gestores», fundações e outros sumidouros de dinheiro público, sem a mínima hipótese de rentabilidade em termos nacionais.
Agora fala-se no BPN e no BPP , mas na América o caso do banqueiro Madoff ocorrido na mesma data foi resolvido com sentença aplicada passados seis meses. Já lá vão anos e em Portugal ainda se está nas buscas domiciliárias, ignorando-se quando haverá sentença, se é que entretanto o processo não é arquivado ou prescrito. Também no âmbito da Justiça, é notícia a forma discutível como foi decidida a Fusão dos Serviços Prisionais e da Reinserção Social que agora cria dificuldades, o que evidencia não ter seguido a regra salutar de Pensar antes de decidir. Não se pode dizer que se funde, elimina ou organiza uma instituição ou instituições só para servir de propaganda política, é preciso estudar bem os problemas antes de lhes aplicar a solução mais adequada aos verdadeiros interesses nacionais.
É indispensável que o governo passe a contar com pessoas com capacidade, vontade e sem amarras, que possam, com sentido de responsabilidade e de Estado, reorganizar toda a máquina de Estado, pessoas disciplinadas e disciplinadoras que procurem a maior simplicidade sem nada de supérfluo, capazes de despedir «boys» e de os aconselhar a criarem empresas privadas individuais, em actividades sem ligação ao Estado, em que sejam capazes de sobreviver, isto é que tratem da sua vida, sem estarem a mamar indevidamente nas tetas do Estado.
Imagem da Net
Só que quem foi causa do problema dificilmente será parte da sua solução. E não se imagina que os actuais «donos» do Poder sejam capazes de acabar com irresponsabilidades, imunidades e impunidades e eliminar dezenas de Instituições públicas em conflito por sobreposição com outras, inúteis e prejudiciais por complicarem o funcionamento da máquina administrativa, outras com excesso de «gestores», fundações e outros sumidouros de dinheiro público, sem a mínima hipótese de rentabilidade em termos nacionais.
Agora fala-se no BPN e no BPP , mas na América o caso do banqueiro Madoff ocorrido na mesma data foi resolvido com sentença aplicada passados seis meses. Já lá vão anos e em Portugal ainda se está nas buscas domiciliárias, ignorando-se quando haverá sentença, se é que entretanto o processo não é arquivado ou prescrito. Também no âmbito da Justiça, é notícia a forma discutível como foi decidida a Fusão dos Serviços Prisionais e da Reinserção Social que agora cria dificuldades, o que evidencia não ter seguido a regra salutar de Pensar antes de decidir. Não se pode dizer que se funde, elimina ou organiza uma instituição ou instituições só para servir de propaganda política, é preciso estudar bem os problemas antes de lhes aplicar a solução mais adequada aos verdadeiros interesses nacionais.
É indispensável que o governo passe a contar com pessoas com capacidade, vontade e sem amarras, que possam, com sentido de responsabilidade e de Estado, reorganizar toda a máquina de Estado, pessoas disciplinadas e disciplinadoras que procurem a maior simplicidade sem nada de supérfluo, capazes de despedir «boys» e de os aconselhar a criarem empresas privadas individuais, em actividades sem ligação ao Estado, em que sejam capazes de sobreviver, isto é que tratem da sua vida, sem estarem a mamar indevidamente nas tetas do Estado.
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