TVI24 | 07- 11- 2010 09: 22
Objectivo de Pedro Baptista é criar órgãos para transplante humano
Um português de 33 anos conseguiu criar em laboratório o primeiro fígado humano, noticia a agência Lusa. Pedro Baptista, responsável pela equipa do instituto norte-americano que fez a investigação, pretende criar órgãos para transplante humano.
Muito mais pequeno do que um fígado humano (cerca de dois quilos), o órgão criado no laboratório de Medicina Regenerativa da Universidade de Wake Forest tem apenas 2,5 centímetros de diâmetro e pesa pouco mais de cinco gramas.
Pedro Baptista garante que aquele tecido «possui muitas das funções que o fígado tem», mas agora é preciso descobrir a fórmula certa para o fazer crescer.
A equipa de investigadores vai começar a fazer transplantes em ratos de laboratório.
«Se as coisas correrem bem nos ratos, ou seja, se o órgão tiver a função que nós esperamos, então começaremos a tentar aumentar o seu tamanho e o transplante numa espécie maior», explica o jovem investigador.
O objetivo final é conseguir criar um órgão capaz de ser transplantado para os humanos. Pedro Baptista acredita que essa poderia ser uma realidade dentro de «cinco a dez anos», mas lembra que tudo está «dependente dos recursos e de como as coisas vão correndo».
«Infelizmente, nem sempre acontece como queremos. Em ciência é sempre complicado fazer previsões, especialmente quando podem lançar alguma esperança em doentes terminais», disse.
O investigador sublinha que «este é um passo importante para os doentes porque são os primeiros fígados alguma vez feitos em laboratório que têm função de um fígado humano», lembrando que «já outros grupos tinham conseguido fazer fígados, mas apenas com células animais».
A descoberta poderá ser também importante para atestar a segurança de novos medicamentos: «Para o estudo do metabolismo de drogas e de toxicidade de químicos faz mais sentido usar este tipo de tecido, com células humanas, do que os tecidos de células animais, porque nem sempre os órgãos animais metabolizam as drogas e os químicos da mesma maneira do que os humanos», explica.
Apoiado no último ano por estudantes da universidade, Pedro Baptista publicou a sua investigação no jornal «Hepatology».
Imagem da Net
Muito mais pequeno do que um fígado humano (cerca de dois quilos), o órgão criado no laboratório de Medicina Regenerativa da Universidade de Wake Forest tem apenas 2,5 centímetros de diâmetro e pesa pouco mais de cinco gramas.
Pedro Baptista garante que aquele tecido «possui muitas das funções que o fígado tem», mas agora é preciso descobrir a fórmula certa para o fazer crescer.
A equipa de investigadores vai começar a fazer transplantes em ratos de laboratório.
«Se as coisas correrem bem nos ratos, ou seja, se o órgão tiver a função que nós esperamos, então começaremos a tentar aumentar o seu tamanho e o transplante numa espécie maior», explica o jovem investigador.
O objetivo final é conseguir criar um órgão capaz de ser transplantado para os humanos. Pedro Baptista acredita que essa poderia ser uma realidade dentro de «cinco a dez anos», mas lembra que tudo está «dependente dos recursos e de como as coisas vão correndo».
«Infelizmente, nem sempre acontece como queremos. Em ciência é sempre complicado fazer previsões, especialmente quando podem lançar alguma esperança em doentes terminais», disse.
O investigador sublinha que «este é um passo importante para os doentes porque são os primeiros fígados alguma vez feitos em laboratório que têm função de um fígado humano», lembrando que «já outros grupos tinham conseguido fazer fígados, mas apenas com células animais».
A descoberta poderá ser também importante para atestar a segurança de novos medicamentos: «Para o estudo do metabolismo de drogas e de toxicidade de químicos faz mais sentido usar este tipo de tecido, com células humanas, do que os tecidos de células animais, porque nem sempre os órgãos animais metabolizam as drogas e os químicos da mesma maneira do que os humanos», explica.
Apoiado no último ano por estudantes da universidade, Pedro Baptista publicou a sua investigação no jornal «Hepatology».
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