Este título traduz uma dúvida que merece ser esclarecida. Dado o empenho que o PS colocou na aprovação da lei sobre o «casamento» de homossexuais, com disciplina de voto e agora com a determinação de não deixar cair a lei, mesmo que tenha que aceitar a adopção anteriormente rejeitada, num momento em que se fala de tantos problemas nacionais como o emprego, a recuperação da economia, a saúde, a justiça, etc, somos levados a crer que, do ponto de vista do Governo, tal lei tem prioridade sobre tudo o resto. Segundo essa óptica, ela é uma questão vital de sobrevivência de Portugal como Nação independente e soberana, o que os leva a defender a lei como se isso fosse um acto heróico de patriotismo.
Sugere-se a leitura da notícia do Diário de Notícias que abre fazendo clic no título seguinte PS admite adopção no casamento homossexual.
A propósito da fotografia que a notícia contém, recorda-se a «maldade» das pessoas em terem feito circular, há poucos dias, uma mensagem por e-mail com quatro links de sites na Internet referentes ao sr deputado tão devotado a este caso como à defesa da célebre lei de financiamento dos partidos que, segundo ele declarou na TV, somente tinha a finalidade de legalizar procedimentos incorrectos e ilícitos que com ela passariam a ser legais!
Estas nuances da prática da filosofia política, como «arte, doutrina ou opinião relativa ao governo dos estados» não deixa de ter a sua graça, quando se pensa nos grandes objectivos nacionais, nos interesses nacionais que para eles concorrem e na ética, moral e seriedade que lhes deve servir de pedestal.
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