Segundo notícia do PÚBLICO, «a antiga ministra Leonor Beleza lembrou que existem alturas em que há coisas muito mais importantes do que as diferenças, considerando que é preciso colocar o país e os portugueses acima de tudo o que divide.»
Nem devia ser preciso alguém lembrar desse princípio ético. Mas mesmo tendo a boa ideia de lembrar, Leonor Beleza foi menos correcta ao restringiu tal dever cívico a algumas alturas, pois, em qualquer decisão, o País deve estar acima de outros interesses particulares ou partidários.
É muito lamentável que os políticos, que querem o nosso voto, se esqueçam de que a norma atrás enunciada deve ser permanente e nunca pode ser desprezada.
O exercício do poder não pode e não deve ser realizado a pensar nos benefícios de partidos e de pessoas viciadas nas manhas da politiquice, tendo como principal objectivo a corrupção e o enriquecimento ilícito dos componentes de um bando pouco elogiável. O exercício do Poder não é uma regalia mas um dever, por vezes, um sacrifício em benefício dos cidadãos.
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