quinta-feira, 21 de abril de 2011

Alergia dos portugueses aos partidos


Transcrição de artigo com palavras ponderadas de um cidadão que, apesar de se considerar "razoavelmente bem informado e com atenção à realidade", diz que neste momento não sabe "exactamente o que se passa" em Portugal, seguido de NOTA: 

 PÚBLICO. 21.04.2011 - 00:33 Por Lusa

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, demonstrou esta quarta-feira preocupação por uma "alergia que está aí a nascer, dos portugueses em relação aos partidos", apelando ainda a que as empresas mantenham e criem novos postos de trabalho.

"Isto é um apelo muito grande aos partidos para se valorizarem culturalmente. Não podem ser arranjos de circunstância", disse D. José Policarpo no debate "Portugal - Que Futuro?", organizado pela Rádio Renascença.

D. José Policarpo defendeu como essencial para a dinamização da economia portuguesa a manutenção e criação de postos de trabalho, fazendo um apelo às empresas nesse sentido. 

"Neste momento, distribuir riqueza é garantir postos de trabalho", declarou o Cardeal Patriarca.

Descrevendo-se como um cidadão "razoavelmente bem informado e com atenção à realidade", D. José Policarpo diz que neste momento não sabe "exactamente o que se passa" em Portugal. 

"Não tenho os dados objectivos que me permitam ter um juízo pessoal do que se passa no país", declarou, apelando a uma maior intervenção na comunicação de outras figuras que não da esfera política portuguesa. 

"Neste momento é urgente que os portugueses não ouçam só o discurso político, que a própria comunicação tenha isso em conta e não gaste 90 por cento do seu tempo a veicular discurso político. Há outras pessoas da sociedade que têm coisas para dizer", ressalvou.

No que refere ao papel da Igreja, D. José Policarpo sustenta que a "vasta doutrina e pensamento adquirido" sobre "as grandes questões da sociedade" devem servir para um diálogo "com os fiéis e os cidadãos" de modo a ajudar a "identificar a realidade" do país.

NOTA: Os discursos dos políticos constituem uma barragem de embrutecimento dos cidadãos, impedindo-os de conhecer as realidades, de se interrogarem e pensarem pela própria cabeça, sendo transformados em ovelhas dóceis facilmente manipuladas pelos acólitos do poder.
Tal objectivo não se resume apenas ao cidadão comum mas engloba os políticos seguidores dos líderes, como se viu na votação da lei da rolha, na da lei de financiamento dos partidos e, recentemente, no congresso de endeusamento do «querido líder».
As palavras citadas no artigo são actuais e adequadas , devendo ser devidamente analisadas e aproveitadas como orientação do comportamento dos «responsáveis» pelo Nação.

Imagem do Google

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