A notícia Protestos na Covilhã contra portagens nas auto estradas A23 (Guarda-Torres Novas), A24 (Chaves-Viseu) e A25 (Aveiro-Vilar Formoso) merece atenta análise quanto ao que contém acerca de ser «próprio de uma "república das bananas" que estejam "em montagem dezenas de pórticos" com respectiva factura para pagar, sem que haja "o normativo que suportaria essa montagem"», do desafio aos partidos quanto às referências a este problema nos seus e dos seus programas eleitorais, etc.
Mas, paralelamente às palavras proferidas, há a sensação de o povo continuar adormecido, apático, indiferente, sem a garra esperada das gentes da terra do demo, dos conterrâneos de Viriato, e dos defensores dos castelos de Almeida Linhares, Celorico, Fornos de Algodres, etc. Talvez estejam mansamente acomodados na sonolência dos discursos enganadores e hesitantes ora demasiado optimistas ora realisticamente miserabilistas e vitimizantes e não queiram tomar posição sem se sentirem respaldados por certezas de rigor e de segurança contra represálias.
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