Daquilo que há muito tempo vai aparecendo nos jornais, fica-se com a impressão de que várias fundações não passam de fantasmas em dança fúnebre e macabra de que não resulta qualquer benefício para os pretendidos beneficiários previstos nos estatutos e que vêm o património inicial cada vez mais depauperado pelos seus gestores. O Estado é prejudicado porque delas não sai o benefício previsto para os cidadãos, porque há quem à sua custa vá enriquecendo imoralmente, porque lhes são concedidos benefícios fiscais e outros e porque afectam a credibilidade geral da Instituição Fundação.
A notícia Governo mantém fundação que há 30 anos não cumpre objectivos é incrível por comprovar o estado de abandono em que paira um importante sector do país. É estranha a inocência, credulidade ou ingenuidade (ou coisa pior) de quem espera que os objectivos venham a ser atingidos em breve, se já passaram 30 anos sem tal ser conseguido. De que milagres estarão à espera?
Que forças maléficas impediram que a instituição de alternativa – Casa do Gaiato – tomasse conta dos activos legados pela viúva Maria Sardinha, por inoperância da administração da Fundação? Que justificação dará hoje António Costa pela decisão que tomou sobre o caso quando era ministro da Administração Interna?
Para melhor conhecimento do assunto leia-se a notícia acima citada em link.
Imagem da Net.
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