Segundo a notícia "Espécie de ameaça de Verão de uma crise de Outono", o líder parlamentar do PS usou uma linguagem bélica, pouco ajustada às actuais necessidades de trabalho de equipa harmonioso conducente à resolução dos problemas que preocupam os portugueses.
O termo «ameaça» é um conceito normal em situação de guerra, de hostilidades, que traduz uma necessidade de defesa, de ataque preventivo ou de contra-ataque. Portugal, principalmente em momento de crise, não precisa dessa arrogância, principalmente vinda da parte de um governo que, não tendo maioria no Parlamento, nada pode decidir se não tiver apoios vindos da oposição.
Logo, em vez de arrogância, deve propiciar um ambiente de bom entendimento e de receptividade às sugestões que venham da oposição porque, certamente, muitas delas serão benéficas para o futuro dos portugueses, se decididas depois de uma análise serena tendo em vista os interesses nacionais que devem sobrepor-se aos dos partidos e às suas lutas pelo poder.
Portugal, principalmente agora, precisa de conjugação de esforços, de convergência de vontades de bom aproveitamento dos recursos (de competência, saber, vontade, patriotismo) e não de arrogância, de hostilidade entre partidos, visando os interesses parcelares de clientelismo em vez dos interesses nacionais.
Sobre o poder discursivo deste génio, já aqui se referiu nos posts:
Imagem da Net.
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