Havia uma canção brasileira que tinha esta frase «Se eu era fraco, meu bem, ficava louco». Pois posso dizer que, se fosse fraco, ficava vaidoso. É que dos elementos da equipa do mentor político de Pedro Passos Coelho alguém concordou com a minha sugestão apresentada em 30 de Agosto de 2008 no post «Reforma do regime é necessária e urgente» em que referia a conveniência de «um pacto de regime com um código de conduta assinado por todos os partidos em que fiquem bem claros princípios de comportamento dos governantes e das oposições».
Com efeito a notícia «Passos Coelho propõe código de conduta ética para políticos» é o aproveitamento dessa ideia, que depois da formulação inicial atrás citada, já tinha sido reafirmada nos posts «Código de bem governar», «Ética na Política» e «Para um código de conduta dos políticos».
Já que a ideia foi agora aproveitada, sugiro que seja devidamente estruturada por uma equipa pluripartidária constituída por cidadãos que coloquem os interesses nacionais acima dos interesses partidários, de maneira que o código seja aceite e praticado por todos.
Por exemplo tem sido escandaloso um Governo parar obras iniciadas por outro, com total desperdício dos recursos já gastos. Por isso seria interessante que os grandes projectos só fossem decididos de forma que governos seguintes lhes dessem continuidade. Isso se passa com reformas na Saúde, na Educação, na Justiça, na Segurança Interna, nas Forças Armadas, na Administração Pública, etc. Não se compreende que se desmantele a Brigada de Trânsito e pouco tempo depois se considere sensato reactivá-la.
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