Por vezes, o PM demonstra que vê o nosso problema actual mas não tem coragem de ir ao encontro das soluções mais eficazes, Há dias «apontou a culpa (da crise) aos desequilíbrios do Estado e à “sensação ilusória de riqueza” em que se viveu durante anos», Mas, apesar das suas promessas e de mostrar ter consciência do despesismo da desequilibrada máquina do Estado, não tem cortado as gorduras deste e, durante 20 meses, não tomou medidas eficazes, antes permitiu o aumento de pessoal nos gabinetes, de carros, de mordomias e a criação de inúmeros «observatórios», alguns com finalidades sobrepostas às de outros.
Mas continua a mostrar ideias e intenções, embora pouco definidas: «Precisamos de nos manter fiéis à nossa estratégia, a única que veio com realismo para cima da mesa e se manteve plausível, exequível e credível" (…) "o que está em causa neste grande desafio reformista é o nosso futuro coletivo"».
Defendeu, mais uma vez, que «pagar menos impostos só será possível com uma menor despesa permanente do Estado: "Temos uma escolha a fazer. Ou deixar tudo na mesma e nada fazer, como alguns pedem. Ou então enfrentar os nossos problemas, pensar o que queremos para o futuro e não hesitar na nossa tarefa. Eu proponho que cumpramos o nosso dever"». Mas já deixou passar quase metade do mandato e, segundo o hábito diabólico do regime, surge a tentação de não tomar decisões difíceis para não perder a vitória nas próximas eleições.
Nesse pormenor o grande empresário Soares dos Santos pede aos políticos para pensarem no povo e não nas «eleições que se aproximam». Um conselho celestial que deve ser tomado em alta prioridade, porque a música da «Grândola» pode vir a dar lugar a um som menos agradável e mais doloroso.
Também António José Seguro, alerta para o "drama" do desemprego, afirmando que o Governo está de "braços cruzados" e apenas convida à emigração. «O desemprego leva ao drama de várias famílias». «Pedro Passos Coelho "está a fazer tudo ao contrário do que tinha prometido".»
'Para quê tantos sacrifícios?', é a pergunta que muita gente faz.
Senhor Primeiro-ministro, não despreze estes alertas e procure concretizar as suas «lindas» palavras, ideias e intenções em medidas concretas que aliviem o povo da dura austeridade em que nos meteu. Corte as despesas da máquina do Estado a que se referiu, reduza a burocracia, não queira controlar os pormenores da vida dos cidadãos, simplifique tudo, elimine aquilo que não é absolutamente necessário, para benefício colectivo e, também seu, da sua imagem, do seu futuro político.
Imagem de arquivo
Mas continua a mostrar ideias e intenções, embora pouco definidas: «Precisamos de nos manter fiéis à nossa estratégia, a única que veio com realismo para cima da mesa e se manteve plausível, exequível e credível" (…) "o que está em causa neste grande desafio reformista é o nosso futuro coletivo"».
Defendeu, mais uma vez, que «pagar menos impostos só será possível com uma menor despesa permanente do Estado: "Temos uma escolha a fazer. Ou deixar tudo na mesma e nada fazer, como alguns pedem. Ou então enfrentar os nossos problemas, pensar o que queremos para o futuro e não hesitar na nossa tarefa. Eu proponho que cumpramos o nosso dever"». Mas já deixou passar quase metade do mandato e, segundo o hábito diabólico do regime, surge a tentação de não tomar decisões difíceis para não perder a vitória nas próximas eleições.
Nesse pormenor o grande empresário Soares dos Santos pede aos políticos para pensarem no povo e não nas «eleições que se aproximam». Um conselho celestial que deve ser tomado em alta prioridade, porque a música da «Grândola» pode vir a dar lugar a um som menos agradável e mais doloroso.
Também António José Seguro, alerta para o "drama" do desemprego, afirmando que o Governo está de "braços cruzados" e apenas convida à emigração. «O desemprego leva ao drama de várias famílias». «Pedro Passos Coelho "está a fazer tudo ao contrário do que tinha prometido".»
'Para quê tantos sacrifícios?', é a pergunta que muita gente faz.
Senhor Primeiro-ministro, não despreze estes alertas e procure concretizar as suas «lindas» palavras, ideias e intenções em medidas concretas que aliviem o povo da dura austeridade em que nos meteu. Corte as despesas da máquina do Estado a que se referiu, reduza a burocracia, não queira controlar os pormenores da vida dos cidadãos, simplifique tudo, elimine aquilo que não é absolutamente necessário, para benefício colectivo e, também seu, da sua imagem, do seu futuro político.
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