Depois do aumento do IVA sobre produtos alimentares para a tabela máxima, está no ar a ameaça de uma nova taxa alimentar que o Governo PSD-CDS pretende introduzir para estabelecimentos comerciais com áreas superiores a 2000 metros quadrados.
Tal taxa, na realidade, não será paga pelas grandes superfícies comerciais, mas sim pelos consumidores, os mesmos que já foram onerados pelo aumento do IVA. A nova taxa resulta em mais uma transferência de dinheiro do consumidor para os cofres o Estado. E, segundo as notícias, estima-se que orce pelos 12 milhões de euros.
E quem é o consumidor mais lesado? É aquele que, carente de fortuna e de capacidade de poupança, gasta em consumo todo o pouco rendimento de que possa dispor (não pode poupar nem investir em especulação bolsista nem em offshores). Esse, a classe mais pobre, é mais uma vez taxada sobre tudo o que possa ganhar, enquanto os mais bafejados pela fortuna, por vezes conseguida por meios pouco morais, continua ao lado de tais «impostos» que, na pior hipótese, apenas lhes dão imperceptíveis beliscões.
Trata-se, realmente, de um imposto excessivamente injusto a pesar nos bolsos dos mais carentes. Ele, tal como o aumento do IVA e outros cortes da austeridade, retira o pouco poder de compra daqueles que não podem deixar de gastar em consumo tudo o que ganham e que, em consequência desta falta de equidade fiscal e injustiça social, terão que consumir menos, donde resultará atrofiamento na economia, numa altura em que se diz que é preciso desenvolvê-la, pois provoca menor facturação nas empresas de comércio, obrigando muitas a fechar. Depois, na sequência da redução das vendas resultará a diminuição da produção que levará muitas indústrias, devido à falta de procura, a fechar ou, no mínimo, a despedir pessoal. De tudo isto resultará o aumento do desemprego e a recessão económica. Não venham depois os «sábios» economistas mostrar-se surpreendidos com o agravamento da recessão!
Qual será o objectivo desta estratégia recessiva governamental de espoliar os pobres, os consumidores por excelência, que destinam todo o seu mísero rendimento ao consumo?
Entretanto, os grande beneficiados da protecção estatal, continuam na sua vida folgada a gozar os gordos lucros como accionistas da EDP, da GALP, da PT e de outras grandes instituições que não têm rebuço em aumentar os preços dos seus produtos, explorando imoralmente os seus clientes e depois lhes atiram á cara, em custosa publicidade, os exagerados lucros.
Daí que se considera de alto valor patriótico a promessa de Seguro de o seu partido se opor a tal nova taxa.
Imagem de arquivo
Tal taxa, na realidade, não será paga pelas grandes superfícies comerciais, mas sim pelos consumidores, os mesmos que já foram onerados pelo aumento do IVA. A nova taxa resulta em mais uma transferência de dinheiro do consumidor para os cofres o Estado. E, segundo as notícias, estima-se que orce pelos 12 milhões de euros.
E quem é o consumidor mais lesado? É aquele que, carente de fortuna e de capacidade de poupança, gasta em consumo todo o pouco rendimento de que possa dispor (não pode poupar nem investir em especulação bolsista nem em offshores). Esse, a classe mais pobre, é mais uma vez taxada sobre tudo o que possa ganhar, enquanto os mais bafejados pela fortuna, por vezes conseguida por meios pouco morais, continua ao lado de tais «impostos» que, na pior hipótese, apenas lhes dão imperceptíveis beliscões.
Trata-se, realmente, de um imposto excessivamente injusto a pesar nos bolsos dos mais carentes. Ele, tal como o aumento do IVA e outros cortes da austeridade, retira o pouco poder de compra daqueles que não podem deixar de gastar em consumo tudo o que ganham e que, em consequência desta falta de equidade fiscal e injustiça social, terão que consumir menos, donde resultará atrofiamento na economia, numa altura em que se diz que é preciso desenvolvê-la, pois provoca menor facturação nas empresas de comércio, obrigando muitas a fechar. Depois, na sequência da redução das vendas resultará a diminuição da produção que levará muitas indústrias, devido à falta de procura, a fechar ou, no mínimo, a despedir pessoal. De tudo isto resultará o aumento do desemprego e a recessão económica. Não venham depois os «sábios» economistas mostrar-se surpreendidos com o agravamento da recessão!
Qual será o objectivo desta estratégia recessiva governamental de espoliar os pobres, os consumidores por excelência, que destinam todo o seu mísero rendimento ao consumo?
Entretanto, os grande beneficiados da protecção estatal, continuam na sua vida folgada a gozar os gordos lucros como accionistas da EDP, da GALP, da PT e de outras grandes instituições que não têm rebuço em aumentar os preços dos seus produtos, explorando imoralmente os seus clientes e depois lhes atiram á cara, em custosa publicidade, os exagerados lucros.
Daí que se considera de alto valor patriótico a promessa de Seguro de o seu partido se opor a tal nova taxa.
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