Na notícia do Ioniline acerca da confusão da EDP é atribuída a Henrique Gomes, ex-secretário de Estado «que se demitiu em conflito com Passos Coelho», a frase “A situação é dramática, temos de atacar isto”. Dela se retiram os seguintes três parágrafos:
Henrique Gomes defendeu que o Estado deveria rever os custos de manutenção de equilíbrio contratual celebrados com a EDP. Sobre os cálculos que têm de ser feitos para calcular rendas, Henrique Gomes acusou: “Tudo aquilo é uma trapalhada e é sempre no mesmo sentido.”
Entretanto, o actual secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, também ouvido no parlamento, garantiu que vai “reduzir as remunerações em todas as formas do sistema electroprodutor”, porque “o sistema, tal como existe, não é sustentável”. “Está prevista a saída de uma portaria que vem alterar a forma de remuneração da co-geração. A actual remuneração impacta negativamente a factura dos consumidores”, disse o novo secretário de Estado.
“Os centros electroprodutores que beneficiam destes rendimentos nem sempre geram energia”, justificou, ao alertar que estes custos têm consequências negativas para os consumidores, que “pagam a transferência intemporal e intergeracional de responsabilidades”, defendendo que “é preciso que alguém corte recursos”.
Apesar de a nova legislação estar pronta há mais de dois meses, Artur Trindade não adiantou a data em que será publicada. Mas garantiu que as alterações na lei “vão baixar o peso que as rendas excessivas têm na factura energética que os consumidores pagam”.
Entretanto, a EDP gaba-se de ter lucros fabulosos (para benefício dos accionistas), paga principescamente aos seus «boys» a um «preço de mercado» escandaloso, dá descontos a trabalhadores que não são declarados ao fisco, tudo à custa dos preços que aplica aos consumidores e lesando o dinheiro dos nossos impostos. É para poder praticar essa pouca vergonha impune e consentida pelo Governo que a EDP, tal como bancos e outras grandes empresas com bom relacionamento com o sector público, serve de «creche» aos «boys» filhos e amigos dos políticos e de lar de idosos a estes depois de saírem dos cargos governamentais e parlamentares e aos seus protegidos.
São precisas mais vozes honestas com a de Henrique Gomes ex-secretário de Estado a fim de levar os governantes a pensar seriamente nos interesses nacionais e não alinhar com compadrios e interesses privados ou pessoais.
Imagem de arquivo
Henrique Gomes defendeu que o Estado deveria rever os custos de manutenção de equilíbrio contratual celebrados com a EDP. Sobre os cálculos que têm de ser feitos para calcular rendas, Henrique Gomes acusou: “Tudo aquilo é uma trapalhada e é sempre no mesmo sentido.”
Entretanto, o actual secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, também ouvido no parlamento, garantiu que vai “reduzir as remunerações em todas as formas do sistema electroprodutor”, porque “o sistema, tal como existe, não é sustentável”. “Está prevista a saída de uma portaria que vem alterar a forma de remuneração da co-geração. A actual remuneração impacta negativamente a factura dos consumidores”, disse o novo secretário de Estado.
“Os centros electroprodutores que beneficiam destes rendimentos nem sempre geram energia”, justificou, ao alertar que estes custos têm consequências negativas para os consumidores, que “pagam a transferência intemporal e intergeracional de responsabilidades”, defendendo que “é preciso que alguém corte recursos”.
Apesar de a nova legislação estar pronta há mais de dois meses, Artur Trindade não adiantou a data em que será publicada. Mas garantiu que as alterações na lei “vão baixar o peso que as rendas excessivas têm na factura energética que os consumidores pagam”.
Entretanto, a EDP gaba-se de ter lucros fabulosos (para benefício dos accionistas), paga principescamente aos seus «boys» a um «preço de mercado» escandaloso, dá descontos a trabalhadores que não são declarados ao fisco, tudo à custa dos preços que aplica aos consumidores e lesando o dinheiro dos nossos impostos. É para poder praticar essa pouca vergonha impune e consentida pelo Governo que a EDP, tal como bancos e outras grandes empresas com bom relacionamento com o sector público, serve de «creche» aos «boys» filhos e amigos dos políticos e de lar de idosos a estes depois de saírem dos cargos governamentais e parlamentares e aos seus protegidos.
São precisas mais vozes honestas com a de Henrique Gomes ex-secretário de Estado a fim de levar os governantes a pensar seriamente nos interesses nacionais e não alinhar com compadrios e interesses privados ou pessoais.
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