No post «Momentos de mudança», eram avançadas sugestões para um catecismo ou «código de bem governar» em que os partidos acordassem colaborar no engrandecimento de Portugal e erradicar vícios e moléstias que depreciam o País e a imagem daqueles que, institucionalmente, devem congregar o respeito de todos. Isso passa pela transparência de procedimentos, pelo combate à corrupção, o enriquecimento ilícito, a burocracia que incita ao tráfico de influências, etc.
Acima de tudo, deve ficar a mentalização da população desde os bancos da escola, por forma a formar uma sociedade mais isenta das habilidades que têm conduzido ao afastamento de valores pessoais e sociais, que fazem muita falta. Também a Justiça, além de mais rápida, deve ser igual para todos, cega para o poder económico e político dos arguidos, conforme se vê em muitos exemplos estrangeiros aqui referidos em vários posts.
A transparência é fundamental para se esclarecerem os casos em que haja dúvidas e suspeitas, pois estas nunca desaparecerão se tal clarificação não for eficiente. Por exemplo, O processo Portucale acaba de retomar a sua marcha, mas há arguidos que querem meter novamente "o pau na roda": requerem a declaração de incompetência do Tribunal Central de Instrução Criminal e a nulidade das escutas e da acusação. Também o caso Freeport está longe de afogar dúvidas e suspeitas e, recentemente Carlos Guerra pediu o afastamento dos magistrados. Também o caso de Vale da Rosa em Setúbal foi arquivado e reaberto, pelo que se não tiver um encerramento lógico, as dúvidas não deixarão de continuar corroer os sentimentos das pessoas. Da mesma forma, o caso do Aterro Sanitário da Cova da Beira espera obter uma clarificação em que se possa acreditar, para não manchar nomes de pessoas que possam estar inocentes.
Mas a clarificação, em qualquer cas0, não pode traduzir-se por colocar uma pedra em cima com a conivência ou indiferença da Justiça. Portugal está agora num momento de mudança que deve ser bem aproveitada para reformar tudo o que precisar de ser melhorado. Será bom que as esperanças criadas há quatro anos com a reformulação da administração pública, agora não se transformem mais uma vez em frustração e descrença na palavra dos governantes.
Acima de tudo, deve ficar a mentalização da população desde os bancos da escola, por forma a formar uma sociedade mais isenta das habilidades que têm conduzido ao afastamento de valores pessoais e sociais, que fazem muita falta. Também a Justiça, além de mais rápida, deve ser igual para todos, cega para o poder económico e político dos arguidos, conforme se vê em muitos exemplos estrangeiros aqui referidos em vários posts.
A transparência é fundamental para se esclarecerem os casos em que haja dúvidas e suspeitas, pois estas nunca desaparecerão se tal clarificação não for eficiente. Por exemplo, O processo Portucale acaba de retomar a sua marcha, mas há arguidos que querem meter novamente "o pau na roda": requerem a declaração de incompetência do Tribunal Central de Instrução Criminal e a nulidade das escutas e da acusação. Também o caso Freeport está longe de afogar dúvidas e suspeitas e, recentemente Carlos Guerra pediu o afastamento dos magistrados. Também o caso de Vale da Rosa em Setúbal foi arquivado e reaberto, pelo que se não tiver um encerramento lógico, as dúvidas não deixarão de continuar corroer os sentimentos das pessoas. Da mesma forma, o caso do Aterro Sanitário da Cova da Beira espera obter uma clarificação em que se possa acreditar, para não manchar nomes de pessoas que possam estar inocentes.
Mas a clarificação, em qualquer cas0, não pode traduzir-se por colocar uma pedra em cima com a conivência ou indiferença da Justiça. Portugal está agora num momento de mudança que deve ser bem aproveitada para reformar tudo o que precisar de ser melhorado. Será bom que as esperanças criadas há quatro anos com a reformulação da administração pública, agora não se transformem mais uma vez em frustração e descrença na palavra dos governantes.
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