É bem conhecida a expressão «Querer é poder». Ela encerra a relação sequencial entre a informação, o querer, o poder, a acção e os resultados.
Do conjunto dos discursos lidos hoje na AR em comemoração do 39ª aniversário do 25 de Abril, verifica-se existir um conhecimento perfeito dos maus e dos bons caminhos para conseguir os mais altos interesses nacionais. Dessa forma, o poder executivo tem ao seu alcance todo o saber necessário para decidir, de modo a evitar as más soluções, de resultados indesejados, e poder optar pelas melhores. Parece ser veleidade desnecessária dos comentadores fazer sugestões ao Governo com intenção de o estimular a observar os diversos factores implicados nas decisões necessárias para o crescimento e desenvolvimento de Portugal e para a melhoria do Bem-Estar dos cidadãos.
Mas se, apesar de poderem dispor de todo o saber, como se compreende que não queiram, pois se quisessem podiam, segundo o velho refrão? Será que não querem ou são obrigados a não assumir que querem? Haverá, como por vezes se ouve e lê, poderes não democráticos, ocultos, misteriosos, não confessados que condicionam e dominam o Poder executivo? Será verdade que as guerras em que os EUA se metem são instigadas pelos industriais de armamento, como insinuou Dwight D. Eisenhower? Terá fundamento ou será aleivosia o dito de que os governantes agem em função da vontade de quem por trás da cortina lhes puxa os cordelinhos e os impede de desempenhar, cabal e responsavelmente, aquilo que deles se espera?
Será esta a explicação do fenómeno aparente de eles saberem mas não quererem?
Imagem de arquivo
Do conjunto dos discursos lidos hoje na AR em comemoração do 39ª aniversário do 25 de Abril, verifica-se existir um conhecimento perfeito dos maus e dos bons caminhos para conseguir os mais altos interesses nacionais. Dessa forma, o poder executivo tem ao seu alcance todo o saber necessário para decidir, de modo a evitar as más soluções, de resultados indesejados, e poder optar pelas melhores. Parece ser veleidade desnecessária dos comentadores fazer sugestões ao Governo com intenção de o estimular a observar os diversos factores implicados nas decisões necessárias para o crescimento e desenvolvimento de Portugal e para a melhoria do Bem-Estar dos cidadãos.
Mas se, apesar de poderem dispor de todo o saber, como se compreende que não queiram, pois se quisessem podiam, segundo o velho refrão? Será que não querem ou são obrigados a não assumir que querem? Haverá, como por vezes se ouve e lê, poderes não democráticos, ocultos, misteriosos, não confessados que condicionam e dominam o Poder executivo? Será verdade que as guerras em que os EUA se metem são instigadas pelos industriais de armamento, como insinuou Dwight D. Eisenhower? Terá fundamento ou será aleivosia o dito de que os governantes agem em função da vontade de quem por trás da cortina lhes puxa os cordelinhos e os impede de desempenhar, cabal e responsavelmente, aquilo que deles se espera?
Será esta a explicação do fenómeno aparente de eles saberem mas não quererem?
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