Segundo a notícia Europa vai entrar numa crise ainda mais profunda o nosso concidadão diplomata Víctor Ângelo é um homem de sucesso numa área que exige qualidades acima da média e que se orienta pela ética e generosidade social.
Victor Ângelo, natural de Évora, tinha trabalhado em Portugal, no Gabinete de Estudos do Instituto Nacional de Estatística e fora membro da Comissão Nacional de Eleições, em 1974-5. Estudou Sociologia, foi investigador no Institut Solvay da Universidade Livre de Bruxelas (1973-4) e leccionou cadeiras ligadas ao desenvolvimento no ISESE (Universidade de Évora), de 1975-8.
Victor Ângelo é especialista na área de resolução de conflitos e no xadrez da segurança, desenvolvimento e governação. Depois de cerca de 32 anos de carreira com a ONU (1978-2010), é agora director-geral de uma empresa internacional de consultoria sobre questões globais, a Duniamundo, tendo, por exemplo, a NATO entre os seus principais clientes. É membro do Grupo de Reflexão do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e administrador não executivo da Fundação PeaceNexus, instituição suíça que financia projectos em várias partes do mundo relacionados com a resolução de conflitos, a segurança interna, os direitos humanos e o desenvolvimento
Nos últimos anos, com a ONU, Victor Ângelo foi representante especial do secretário-geral e secretário-geral adjunto das Nações Unidas. Durante a sua carreira diplomática, foi responsável por missões de segurança e manutenção da paz na Serra Leoa, na República Centro-Africana e no Chade, sob a autoridade directa do Conselho de Segurança. Exerceu igualmente funções no Zimbabué, em Timor, nas Filipinas, na Tanzânia, na Gâmbia, em Moçambique, Angola, na Guiné Equatorial e em São Tomé e Príncipe, bem como na sede da organização, em Nova Iorque, onde foi director regional para a África ocidental e central e director de operações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Durante a sua carreira trabalhou como representante da ONU, ao nível de embaixador de pleno direito, para as áreas do desenvolvimento, das questões humanitárias, políticas e de manutenção da paz.
Mas desengane-se quem o imaginar a trabalhar num escritório luxuoso com ar condicionado. Este homem, com profundo respeito pelo outro, mantém reuniões onde quer que isso seja preciso, algumas de pernas cruzadas e sentado no chão com chefes locais. Conhecedor da fauna selvagem, percorreu a pé várias zonas de floresta em África e de canoa uma parte do Zambeze. Sobreviveu a um naufrágio ao largo da costa da Serra Leoa, em 2007, bem como um desastre de avião, nas margens do lago Vitória, na Tanzânia, quando regressava de uma missão num campo de refugiados ruandeses.
Este variado currículo concede credibilidade aos seus pareceres e, como a notícia diz, não usa de rodeios para exprimir as suas conclusões, como se vê a seguir.
Habituado a dialogar com chefes de Estado e a fazer pontes entre etnias e diferentes crenças ou ideologias, Victor Ângelo escreveu recentemente que Portugal “se está a transformar num manicómio”. E frisa ainda que “ao ver o que os políticos portugueses dizem, o que os blogues políticos escrevem, os media infantilizam e os comentadores asneiram, quem está longe fica com a impressão de que Portugal ensandeceu. Só falta saber se é enfermidade crónica ou moléstia passageira”.
Defensor do diálogo político ao centro, afirma que Portugal teve sorte no que respeita à liderança do PS. Victor Ângelo considera que Seguro tem mostrado possuir sentido de Estado. Tem sabido recusar “o populismo rasteiro e desmiolado, que está em moda. O mesmo não se poderá dizer de muitos dos que se sentam na bancada do partido”.
O diplomata considera que “as sociedades em declínio, que vivem com os olhos postos nas glórias do passado, caem facilmente na tendência de se fecharem sobre si próprias”.
Para esses povos, a história acaba por pesar mais que o futuro. As elites reaccionárias apropriam-se da tradição e dos preconceitos de outrora e transformam-nos nas novas bandeiras do populismo. “Assim surgem as agendas políticas nacionalistas.”
Victor Ângelo, natural de Évora, tinha trabalhado em Portugal, no Gabinete de Estudos do Instituto Nacional de Estatística e fora membro da Comissão Nacional de Eleições, em 1974-5. Estudou Sociologia, foi investigador no Institut Solvay da Universidade Livre de Bruxelas (1973-4) e leccionou cadeiras ligadas ao desenvolvimento no ISESE (Universidade de Évora), de 1975-8.
Victor Ângelo é especialista na área de resolução de conflitos e no xadrez da segurança, desenvolvimento e governação. Depois de cerca de 32 anos de carreira com a ONU (1978-2010), é agora director-geral de uma empresa internacional de consultoria sobre questões globais, a Duniamundo, tendo, por exemplo, a NATO entre os seus principais clientes. É membro do Grupo de Reflexão do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e administrador não executivo da Fundação PeaceNexus, instituição suíça que financia projectos em várias partes do mundo relacionados com a resolução de conflitos, a segurança interna, os direitos humanos e o desenvolvimento
Nos últimos anos, com a ONU, Victor Ângelo foi representante especial do secretário-geral e secretário-geral adjunto das Nações Unidas. Durante a sua carreira diplomática, foi responsável por missões de segurança e manutenção da paz na Serra Leoa, na República Centro-Africana e no Chade, sob a autoridade directa do Conselho de Segurança. Exerceu igualmente funções no Zimbabué, em Timor, nas Filipinas, na Tanzânia, na Gâmbia, em Moçambique, Angola, na Guiné Equatorial e em São Tomé e Príncipe, bem como na sede da organização, em Nova Iorque, onde foi director regional para a África ocidental e central e director de operações do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Durante a sua carreira trabalhou como representante da ONU, ao nível de embaixador de pleno direito, para as áreas do desenvolvimento, das questões humanitárias, políticas e de manutenção da paz.
Mas desengane-se quem o imaginar a trabalhar num escritório luxuoso com ar condicionado. Este homem, com profundo respeito pelo outro, mantém reuniões onde quer que isso seja preciso, algumas de pernas cruzadas e sentado no chão com chefes locais. Conhecedor da fauna selvagem, percorreu a pé várias zonas de floresta em África e de canoa uma parte do Zambeze. Sobreviveu a um naufrágio ao largo da costa da Serra Leoa, em 2007, bem como um desastre de avião, nas margens do lago Vitória, na Tanzânia, quando regressava de uma missão num campo de refugiados ruandeses.
Este variado currículo concede credibilidade aos seus pareceres e, como a notícia diz, não usa de rodeios para exprimir as suas conclusões, como se vê a seguir.
Habituado a dialogar com chefes de Estado e a fazer pontes entre etnias e diferentes crenças ou ideologias, Victor Ângelo escreveu recentemente que Portugal “se está a transformar num manicómio”. E frisa ainda que “ao ver o que os políticos portugueses dizem, o que os blogues políticos escrevem, os media infantilizam e os comentadores asneiram, quem está longe fica com a impressão de que Portugal ensandeceu. Só falta saber se é enfermidade crónica ou moléstia passageira”.
Defensor do diálogo político ao centro, afirma que Portugal teve sorte no que respeita à liderança do PS. Victor Ângelo considera que Seguro tem mostrado possuir sentido de Estado. Tem sabido recusar “o populismo rasteiro e desmiolado, que está em moda. O mesmo não se poderá dizer de muitos dos que se sentam na bancada do partido”.
O diplomata considera que “as sociedades em declínio, que vivem com os olhos postos nas glórias do passado, caem facilmente na tendência de se fecharem sobre si próprias”.
Para esses povos, a história acaba por pesar mais que o futuro. As elites reaccionárias apropriam-se da tradição e dos preconceitos de outrora e transformam-nos nas novas bandeiras do populismo. “Assim surgem as agendas políticas nacionalistas.”
Imagem do Google
Sem comentários:
Enviar um comentário