Golpe de Estado: tomada inesperada do poder governamental pela força e sem a participação do povo. (Dicionário Houaiss)
Os Golpes de Estado na Grécia e na Itália foram feitos de forma suave, sem oposição.
Convém pensar que é indiscutível que na Grécia e em Itália estão actualmente no exercício do poder pessoas que não foram eleitas para isso. O que virá a seguir ???. Há que estar atento aos sinais.
A banca no poder, ou o poder da banca.
As substituições de Georges Papandreou por Lucas Papademos e de Berlusconi por Mario Monti foram na realidade dois golpes de estado de um novo género, sem tiros, sem sangue, orquestrados pelos mercados financeiros.
O método é simples: criar uma enorme pressão sobre as taxas de juros das dívidas dos países visados, o que desencadeia uma enorme instabilidade política e por fim, apresentar um tecnocrata para tomar conta dos destinos do país.
Estes golpes de estado não são perpetrados por um grupo político ou pelas forças armadas. As mudanças de chefias políticas são apresentadas como uma necessidade em consequência da engrenagem da desconfiança dos mercados sobre a capacidade de certos países em pagar as dívidas.
Ultrapassando as instâncias democráticas dos respectivos países, são então instalados no poder pessoas ligadas aos grandes grupos financeiros mundiais. Mario Monti está ligado ao Goldman Sachs, assim como Mario Draghi recentemente eleito presidente do Banco Central Europeu. Lucas Papademos foi governador do Banco da Grécia durante a falsificação da dívida grega pelo Golman Sachs. Todos são membros da Comissão Trilateral ou do clube de Bilderberg.
Actualmente, os lugares-chave do poder na Europa estão nas mãos do Goldman Sachs. Como chegaram a esses cargos? Com que meios e com que fim? Salvar os Estados Unidos à custa dos europeus?
Portugal?
Em Portugal, daqui por umas semanas ou meses, pode muito bem vir a acontecer o mesmo. Perante a fraca liderança de Passos Coelho e a fraca alternativa política de António José Seguro, e com o crescente agravamento da crise financeira portuguesa, pode vir a ser imposto a Portugal um homem de confiança da banca.
Esse homem poderá ser António Borges. Tem todos os requisitos: para além de ter sido vice-governador do Banco de Portugal, é actualmente director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (já não é….) e sobretudo foi vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International em Londres, entre 2000 e 2008.
António Borges é membro do clube de Bilderberg, tendo participado nas reuniões de 1997 e de 2002. Também é membro da Comissão Trilateral.
Curiosamente, ou não, decorreu de 11 a 13 de Novembro, a reunião anual da Trilateral para Zona Europeia, em Haia na Holanda.
Reparem que o artigo é de 15 de Novembro. No dia 16 de Novembro, foi laconicamente noticiada a demissão de António Borges, "por razões pessoais", do cargo que ocupava no FMI para as questões europeias. Foi de imediato substituído no cargo por uma iraniana, por certo não recrutada à pressa...
NOTA: os textos transcritos foram recebidos por e-mail de pessoa identificada, sem indicação dos autores
Os Golpes de Estado na Grécia e na Itália foram feitos de forma suave, sem oposição.
Convém pensar que é indiscutível que na Grécia e em Itália estão actualmente no exercício do poder pessoas que não foram eleitas para isso. O que virá a seguir ???. Há que estar atento aos sinais.
A banca no poder, ou o poder da banca.
As substituições de Georges Papandreou por Lucas Papademos e de Berlusconi por Mario Monti foram na realidade dois golpes de estado de um novo género, sem tiros, sem sangue, orquestrados pelos mercados financeiros.
O método é simples: criar uma enorme pressão sobre as taxas de juros das dívidas dos países visados, o que desencadeia uma enorme instabilidade política e por fim, apresentar um tecnocrata para tomar conta dos destinos do país.
Estes golpes de estado não são perpetrados por um grupo político ou pelas forças armadas. As mudanças de chefias políticas são apresentadas como uma necessidade em consequência da engrenagem da desconfiança dos mercados sobre a capacidade de certos países em pagar as dívidas.
Ultrapassando as instâncias democráticas dos respectivos países, são então instalados no poder pessoas ligadas aos grandes grupos financeiros mundiais. Mario Monti está ligado ao Goldman Sachs, assim como Mario Draghi recentemente eleito presidente do Banco Central Europeu. Lucas Papademos foi governador do Banco da Grécia durante a falsificação da dívida grega pelo Golman Sachs. Todos são membros da Comissão Trilateral ou do clube de Bilderberg.
Actualmente, os lugares-chave do poder na Europa estão nas mãos do Goldman Sachs. Como chegaram a esses cargos? Com que meios e com que fim? Salvar os Estados Unidos à custa dos europeus?
Portugal?
Em Portugal, daqui por umas semanas ou meses, pode muito bem vir a acontecer o mesmo. Perante a fraca liderança de Passos Coelho e a fraca alternativa política de António José Seguro, e com o crescente agravamento da crise financeira portuguesa, pode vir a ser imposto a Portugal um homem de confiança da banca.
Esse homem poderá ser António Borges. Tem todos os requisitos: para além de ter sido vice-governador do Banco de Portugal, é actualmente director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (já não é….) e sobretudo foi vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International em Londres, entre 2000 e 2008.
António Borges é membro do clube de Bilderberg, tendo participado nas reuniões de 1997 e de 2002. Também é membro da Comissão Trilateral.
Curiosamente, ou não, decorreu de 11 a 13 de Novembro, a reunião anual da Trilateral para Zona Europeia, em Haia na Holanda.
Reparem que o artigo é de 15 de Novembro. No dia 16 de Novembro, foi laconicamente noticiada a demissão de António Borges, "por razões pessoais", do cargo que ocupava no FMI para as questões europeias. Foi de imediato substituído no cargo por uma iraniana, por certo não recrutada à pressa...
NOTA: os textos transcritos foram recebidos por e-mail de pessoa identificada, sem indicação dos autores
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