Pareceu-me ter ouvido no rádio do carro em que me deslocava que o PM não tem medo de greves e de súbito saltou-me à memória a voz de Américo Tomaz «Estamos orgulhosamente sós a lutar contra os irreversíveis ventos da história». E os ventos eram de tal forma irreversíveis que acabaram por nos arrastar e, depois, ter sido perdido o «Ultramar».
O povo, na sua vetusta sabedoria diz que «a união faz a força» e as grandes reformas devem ser feitas com as pessoas nelas implicadas e não contra essas pessoas e, se a decisão for correctamente preparada, não será difícil explicar e atrair as vontades de todos os que serão afectados pelas medidas da mudança. Depois, todos unidos por um ideal comum que a todos beneficiará, será mais fácil atingir o objectivo escolhido.
Mas, infelizmente, a tal voz nada tem do fantasma do passado, pois é real e está bem traduzida na frase «O primeiro-ministro garantiu não ter «medo de greves» e prometeu «travar todas as batalhas» para alterar uma lei laboral que actualmente apenas gera «desemprego e precariedade»».
Recordo também que as reformas prometidas por Sócrates no início do seu primeiro Governo, e que eram bem-vindas para modernizar o País através da estrutura administrativa, foram todas goradas por terem sido iniciadas com a confrontação com as pessoas que as teriam de levar a cabo, os professores, os juízes, e, na Saúde, os médicos, os enfermeiros e os farmacêuticos, em vez de procurar beneficiar da sua colaboração activa e entusiástica.
As reformas não podem ser aventuras por capricho ou inspiração onírica, porque devem ser sistemas bem eficazes que possam manter-se sem alterações profundas durante largos períodos. Para tal, devem ser bem preparadas com as opiniões e sugestões de um leque muito alargado de pessoas e seguir uma metodologia semelhante à explicada em Pensar antes de decidir;. Parece ser uma ideia correcta que só se defende aquilo que se ama e só se ama aquilo que se conhece e se compreende.
O povo, na sua vetusta sabedoria diz que «a união faz a força» e as grandes reformas devem ser feitas com as pessoas nelas implicadas e não contra essas pessoas e, se a decisão for correctamente preparada, não será difícil explicar e atrair as vontades de todos os que serão afectados pelas medidas da mudança. Depois, todos unidos por um ideal comum que a todos beneficiará, será mais fácil atingir o objectivo escolhido.
Mas, infelizmente, a tal voz nada tem do fantasma do passado, pois é real e está bem traduzida na frase «O primeiro-ministro garantiu não ter «medo de greves» e prometeu «travar todas as batalhas» para alterar uma lei laboral que actualmente apenas gera «desemprego e precariedade»».
Recordo também que as reformas prometidas por Sócrates no início do seu primeiro Governo, e que eram bem-vindas para modernizar o País através da estrutura administrativa, foram todas goradas por terem sido iniciadas com a confrontação com as pessoas que as teriam de levar a cabo, os professores, os juízes, e, na Saúde, os médicos, os enfermeiros e os farmacêuticos, em vez de procurar beneficiar da sua colaboração activa e entusiástica.
As reformas não podem ser aventuras por capricho ou inspiração onírica, porque devem ser sistemas bem eficazes que possam manter-se sem alterações profundas durante largos períodos. Para tal, devem ser bem preparadas com as opiniões e sugestões de um leque muito alargado de pessoas e seguir uma metodologia semelhante à explicada em Pensar antes de decidir;. Parece ser uma ideia correcta que só se defende aquilo que se ama e só se ama aquilo que se conhece e se compreende.
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