Os governantes «orgulham-se» de o «Défice do Estado diminui 31 por cento em Janeiro». Mas nem todos os portugueses são tão cegos que não apareçam alguns a ver o que na realidade se passa.
E a realidade parece ser que os aumentos de impostos, que afectaram os mais carentes e deixaram de fora os accionistas dos bancos e outros potentados, os cortes salariais, e outras restrições aos direitos que estavam a ser concedidos aos cidadãos, permitiram esta redução do défice e, ao mesmo tempo o aumento das despesas públicas, isto é, o benefício das sanguessugas do dinheiro público, cujo enriquecimento ilícito está na causa e no agravamento da difícil situação que estamos a atravessar e que já há quem anuncie que irá prolongar-se por mais de uma década.
Para equilibrar os pratos da balança das contas a fim de reduzir o défice, seria mais lógico e sério diminuir as despesas do que sacar mais cêntimos do bolso daqueles que se esforçam, com ginásticas difíceis, para alimentar a família. Mas aí não se toca a não ser com vendas fictícias de bens do Estado a empresas estatais, só para iludir os papalvos, porque isso não cria riqueza. E, no entanto, é fácil reduzir despesas eliminando as inúteis e racionalizando as restantes. A lista está feita e consta aqui e também aqui.
Mas, apesar de isso ser conhecido e divulgado, a gestão «tem sido feita à custa dos salários dos trabalhadores, do aumento de impostos, do direito à saúde e à educação e da “escandalosa fuga ao pagamento dos impostos dos grandes grupos económicos” com antecipação do pagamento dos dividendos», como disse o PCP.
Como afirma o BE, a gestão nacional não está a ser feita para benefício da maior parte dos portugueses: “No fim do dia, o que conta é isto: Os trabalhadores têm menos salários, pagam mais impostos, têm mais dificuldades, não têm abono de família, têm menos apoios sociais, os empregados têm menos subsídio de desemprego e estas contas são números que são pessoas sofridas. São pessoas que vivem uma dificuldade cada vez maior”.
Por sua vez, o CDS salienta que na despesa, existiu um aumento de 4,9 por cento em despesas com pessoal e uma subida de 56,5 por cento no ‘item’ da aquisição de bens e serviços. E apontou que o aumento dos impostos directos como a explicação para o aumento da receita, demonstra que “o esforço é praticamente só feito à custa dos contribuintes”. E, por este caminho, as esperanças são nulas e “cada vez mais está em cima da mesa a possibilidade de uma recessão”.
Imagem da Net
Para equilibrar os pratos da balança das contas a fim de reduzir o défice, seria mais lógico e sério diminuir as despesas do que sacar mais cêntimos do bolso daqueles que se esforçam, com ginásticas difíceis, para alimentar a família. Mas aí não se toca a não ser com vendas fictícias de bens do Estado a empresas estatais, só para iludir os papalvos, porque isso não cria riqueza. E, no entanto, é fácil reduzir despesas eliminando as inúteis e racionalizando as restantes. A lista está feita e consta aqui e também aqui.
Mas, apesar de isso ser conhecido e divulgado, a gestão «tem sido feita à custa dos salários dos trabalhadores, do aumento de impostos, do direito à saúde e à educação e da “escandalosa fuga ao pagamento dos impostos dos grandes grupos económicos” com antecipação do pagamento dos dividendos», como disse o PCP.
Como afirma o BE, a gestão nacional não está a ser feita para benefício da maior parte dos portugueses: “No fim do dia, o que conta é isto: Os trabalhadores têm menos salários, pagam mais impostos, têm mais dificuldades, não têm abono de família, têm menos apoios sociais, os empregados têm menos subsídio de desemprego e estas contas são números que são pessoas sofridas. São pessoas que vivem uma dificuldade cada vez maior”.
Por sua vez, o CDS salienta que na despesa, existiu um aumento de 4,9 por cento em despesas com pessoal e uma subida de 56,5 por cento no ‘item’ da aquisição de bens e serviços. E apontou que o aumento dos impostos directos como a explicação para o aumento da receita, demonstra que “o esforço é praticamente só feito à custa dos contribuintes”. E, por este caminho, as esperanças são nulas e “cada vez mais está em cima da mesa a possibilidade de uma recessão”.
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