No dia 4, no Parlamento, «PS e PSD chumbaram um voto de solidariedade apresentado pelo BE» para com a luta pela democracia do Egipto, que contou ainda com a abstenção do CDS e quatro deputados socialistas.
Apenas o BE e o PCP votaram a favor em nome da liberdade e da democracia.
O caso não teria tanto significado se não tivesse surgido a notícia de que os chefes de Estado e de Governo da UE, reunidos no mesmo dia em Bruxelas, em que participaram governantes portugueses «condenaram veementemente» a violência que se tem verificado no Egipto, sublinhando que o processo de transição deve começar imediatamente. O Conselho considerou que «qualquer tentativa de restringir a livre circulação das informações é inaceitável, nomeadamente a agressão e as intimidações dirigidas a jornalistas».
Não é fácil descortinar os motivos que levaram os deputados a hesitarem e acabarem por votar de tal forma. Quais teriam sido os receios? Pelos vistos votaram em sentido contrário ao da União Europeia e do mundo ocidental. Ao mesmo tempo eram publicadas as notícias «Chefe da diplomacia europeia apela ao diálogo com oposição egípcia» e «EUA e Egipto discutem partida imediata de Hosni Mubarak».
Em nome de quem e de que estratégia estariam os deputados a decidir? Será que estavam convictos de que esse era o desejo dos eleitores que representam? Mas será que os deputados se interessam pelo interesse dos portugueses que os elegeram? Ou será que pensam apenas na minoria poderosa e não na generalidade dos 10 milhões de concidadãos?
Devemos pensar nestas atitudes dos nossos mandatários, antes da grande manifestação anunciada pelo «Facebook» para Março em Lisboa.
Imagem da Net
O caso não teria tanto significado se não tivesse surgido a notícia de que os chefes de Estado e de Governo da UE, reunidos no mesmo dia em Bruxelas, em que participaram governantes portugueses «condenaram veementemente» a violência que se tem verificado no Egipto, sublinhando que o processo de transição deve começar imediatamente. O Conselho considerou que «qualquer tentativa de restringir a livre circulação das informações é inaceitável, nomeadamente a agressão e as intimidações dirigidas a jornalistas».
Não é fácil descortinar os motivos que levaram os deputados a hesitarem e acabarem por votar de tal forma. Quais teriam sido os receios? Pelos vistos votaram em sentido contrário ao da União Europeia e do mundo ocidental. Ao mesmo tempo eram publicadas as notícias «Chefe da diplomacia europeia apela ao diálogo com oposição egípcia» e «EUA e Egipto discutem partida imediata de Hosni Mubarak».
Em nome de quem e de que estratégia estariam os deputados a decidir? Será que estavam convictos de que esse era o desejo dos eleitores que representam? Mas será que os deputados se interessam pelo interesse dos portugueses que os elegeram? Ou será que pensam apenas na minoria poderosa e não na generalidade dos 10 milhões de concidadãos?
Devemos pensar nestas atitudes dos nossos mandatários, antes da grande manifestação anunciada pelo «Facebook» para Março em Lisboa.
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