A Política é assunto demasiado complexo e importante para ser entregue apenas aos políticos
Dizer que Sócrates gosta de truques não parece ser calúnia de um ou outro cidadão, mas sim uma opinião generalizada que ressalta a cada passo, pela mão de pessoas credíveis. Hoje, na sequência de notícias anteriores, salta aos olhos «Sócrates gosta de truques». Também é recordado o antecedente do truque do Magalhães que incomoda empresários portugueses. As afirmações e contradições sobre casos como o grau académico, o Freeport, a Face Oculta, a Ota, o TGV, a TVI, o caso Figo, etc. mostram que a verdade foi sempre encoberta por truques de manipulação e de lavagens colectivas ao cérebro, não apagando indeléveis suspeitas.
Tudo isso, que não é fácil desaparecer da memória dos mais atentos e isentos, leva a compreender que o respeitável António Barreto tenha afirmado "Fomos enganados durante 6 anos" e que a afirmação do PM de que os Números da execução orçamental são “um bom começo” tenha suscitado a opinião do líder da oposição que critica «nova modalidade» do Governo para divulgar execução orçamental e exorta Governo a fazer menos campanha e governar mais, e, também, a de Jerónimo de Sousa ao dizer que «Redução do défice foi feita à custa do corte dos salários» e não da redução das despesas da máquina estatal.
Tudo isso, que não é fácil desaparecer da memória dos mais atentos e isentos, leva a compreender que o respeitável António Barreto tenha afirmado "Fomos enganados durante 6 anos" e que a afirmação do PM de que os Números da execução orçamental são “um bom começo” tenha suscitado a opinião do líder da oposição que critica «nova modalidade» do Governo para divulgar execução orçamental e exorta Governo a fazer menos campanha e governar mais, e, também, a de Jerónimo de Sousa ao dizer que «Redução do défice foi feita à custa do corte dos salários» e não da redução das despesas da máquina estatal.
Em vez de uma informação clara correcta e leal aos concidadãos de que deve ser representante e defensor dos interesses nacionais, feita através de boletins oficiais com dados rigorosos (mais do que os das eleições presidenciais!), são usados slogans tipo «vendedor da banha de cobra, ou propaganda falaciosa, para criar falsas expectativas e ilusões quando ao futuro. E, perante isso, aparecem notícias como a que diz que Portugal esteve à beira da bancarrota na quarta-feira e a que informa que Economia e consumo privado estagnaram em Janeiro, que contradizem o falso optimismo pretendido pelo PM nas suas palavras pouco credíveis.
Entretanto, continua a discrepância e o fosso entre os mais ricos e os mais pobres que leva a perguntar «Crise e salários chorudos onde pára o bom senso?» e surgem alertas de perigo que arrastam o pensamento para o que se tem passado no Magrebe e no Médio Oriente, como o de «Empresários de transportes ameaçam parar o país» o que faz recordar que no Chile uma grande revolução foi iniciada pela paralisação do país com a falta de transportes.
Oremos aos deuses para que o bom senso, a verdade, a lealdade e o sentido de Estado entrem nas cabeças e nos corações dos governantes, para bem dos portugueses.
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