quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sociedade exige ordem, disciplina, respeito

Nos tempos que correm, há muitos acidentes nas estradas, no trabalho em casa e até mos processos de governação que conduzem a crises graves mas, apesar dos sofrimentos de que se tem conhecimento, cada um não toma precauções nem melhora a sua actuação porque está convencido de que as desgraças apenas acontecem aos outros. Há que olhar atentamente para o que ocorre fora de nossa casa e reflectir nos cuidados a ter para evitar azares.

Agora chega a notícia Ataque à sede do Governo na Líbia causa um morto e quatro feridos que nos mostra que nem tudo o que luz é oiro. A mudança é vantajosa quando se destina a aplicar uma solução devidamente estudada e ponderada para atingir um objectivo bem definido. De outra forma, «mudar por mudar é vã tentativa de disfarçar o vazio íntimo».

Semelhante a esta notícia, têm surgido outras como Ataque a manifestação faz 20 mortos no Cairo, Confrontos no centro do Cairo causam mais de 300 feridos e Dois mortos em confrontos entre polícias e manifestantes na cidade egípcia de Suez.

Estes casos, tal como muitos outros, mostram que a multidão se compraz em destruir, mas não tem projectos para edificar algo de melhor na vazio criado. E as leis da física mostram que o vácuo é autofágico, não pode sustentar-se e aceita ser ocupado por qualquer coisa que apareça. E nestes casos sociais, a necessidade de ordem, de respeito, de disciplina pode gerar uma autoridade que imponha um sistema demasiado duro, a ditadura, que depois, devido às imperfeições humanas, se transforme num regime vitalício cerceador da iniciativa individual e inibidor do crescimento e da felicidade das pessoas.

A lição que deveria ser retirada destes casos devia resultar em estilos de governação que tivessem sempre em vista o aumento de melhorar as condições de vida das pessoas e de desenvolver a mais perfeita justiça social, em respeito pelos outros. Cada um deve ser estimulado a desenvolver a noção do dever sagrado de respeitar os direitos dos outros que são o limite para os seus próprios direitos.

Dessa forma, se evitariam as reacções armadas, extremamente violentas que apenas destroem mas nada edificam de valioso em substituição das demolições praticadas.

Imagem de arquivo

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