O estilo «cana de bambu», flexível mas resistente, evidenciado em palavras sem «palavra» está demasiado difundido pela ‘classe’ política ao ponto de haver défice de credibilidade e não sabermos se podemos acreditar em alguém.
Depois da notícia de que Marques Mendes denuncia empresas públicas que duplicaram remunerações, surge outra de que Governo desmente Marques Mendes, o que pode ser mais um desmentido por hábito de protocolo. Não parece fácil crer que Marques Mendes tenha caído em erro nessa matéria, depois de ter mostrado capacidade para investigação trabalhosa e cuidada como se vê em «Onde se cortam as despesas públicas???» e em «Dezenas de institutos públicos a extinguir», o que não tem merecido contestação e até parece ter sido aproveitado pelo Governo como se depreende da notícia «Organismos e institutos a extinguir são divulgados hoje».
Por outro lado, também concorrem para o défice de credibilidade os sinais de desentendimentos internos como é referido em «Seguro e Alegre em sintonia ?» e o conflito entre o deputado Victor Baptista e André Figueiredo que parece ter provocado a reunião urgente da Comissão de jurisdição do PS.
Enfim, em quem poderemos acreditar? Que esperança podemos ter de que os sacrifícios que nos são exigidos irão produzir efeitos positivos no futuro dos portugueses?
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