segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Seguro tem sentido de Estado

António José Seguro afirmou que "o PS está vinculado e quer contribuir para que o país possa cumprir todos os seus compromissos internacionais" e dará contributos "para que o país chegue ao final do ano com um défice de 5,9%, tal como está negociado e estabelecido com a 'troika'".

Com esta intenção, evidencia sentido de responsabilidade e sentido de Estado, colocando os interesses nacionais acima das rivalidades interpartidárias, que desgastam energias que devem ser empregues de forma convergente para se ultrapassar a crise actual e retomar a vida nacional, com vista ao desenvolvimento da economia para bem das famílias, principalmente as mais carentes de apoios.

Para essa intenção patriótica de fazer convergir todas as energias para objectivos nacionais é, sem dúvida, preciso estar atento às decisões e às promessas dos governantes, criticar o que não estiver correcto e indicar, sugerir, propor, melhores soluções e exigir que estas sejam tomadas em consideração nos procedimentos de preparação das decisões.

Neste sentido, constitui uma boa colaboração a sugestão apresentada quanto à redução de freguesias no interior do país, em que não deve adoptar-se o único critério da quantidade do número de pessoas", pois são estas e não os números que devem estar em primeiro lugar. As pessoas não devem ser obrigadas, para contactar a autoridade administrativa mais próxima, a deslocar-se a grandes distâncias com perca de tempo e despesas de transporte.

Este exemplo, se for sensatamente adaptado e seguido por todos os partidos, resultará num bom trabalho de equipa em que todos ficaremos beneficiados, mesmo os menores partidos da oposição porque poderão sempre orgulhar-se das suas propostas e da forma como as explicam aos portugueses. Como alguém um dia disse: todos seremos poucos para desenvolver Portugal.


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