O buraco na Madeira, provocado por caruncho altamente perigoso, tem sido objecto de notícias e comentários que condicionam todas as conversas. Mas os buracos parecem ser um mal generalizado, duvidando-se que haja alguma empresa ou serviço público ou autárquico que tenha as suas contas em dia, com as facturas pagas nos prazos legais.
Parece que os hospitais estão em vias de verem cortado o fornecimento de medicamentos devido ao atraso nos pagamentos, como mostra a notícia sobre o Centro Hospitalar do Médio Tejo em que a má gestão causa buraco de 47 milhões de euros. Também se prevê que a Empresa Estradas de Portugal entre no ‘vermelho’ em 2012 e consta que as SCUT e novas concessões custam 10,8 mil milhões à Estradas de Portugal. Estes casos são apontados como meros exemplos de entre os muitos que as notícias têm trazido a público nos tempos mais recentes.
Mas começam a surgir sinais de sentido prático ou bom senso, como o de que as Câmaras cortam luz para poupar. Realmente a crise é uma grande mestra, aguça o engenho, obriga a pensar antes de gastar o dinheiro quando este é escasso. Não há necessidade de as ruas terem uma iluminação como se fosse sempre dia. Claro que, nem oito nem oitenta, mas será encontrado um nível de luminosidade satisfatório com grande economia de gastos em energia.
Será bom que os gestores de dinheiro público aprendam a gastá-lo com parcimónia, não indo além do necessário. E é imperioso que o Estado disponha de um serviço, moral e tecnicamente competente, para observar, controlar, inspeccionar todas as contas públicas de forma a submeter a autuação os erros, antes de se tornarem «buracos» preocupantes.
Parece que os hospitais estão em vias de verem cortado o fornecimento de medicamentos devido ao atraso nos pagamentos, como mostra a notícia sobre o Centro Hospitalar do Médio Tejo em que a má gestão causa buraco de 47 milhões de euros. Também se prevê que a Empresa Estradas de Portugal entre no ‘vermelho’ em 2012 e consta que as SCUT e novas concessões custam 10,8 mil milhões à Estradas de Portugal. Estes casos são apontados como meros exemplos de entre os muitos que as notícias têm trazido a público nos tempos mais recentes.
Mas começam a surgir sinais de sentido prático ou bom senso, como o de que as Câmaras cortam luz para poupar. Realmente a crise é uma grande mestra, aguça o engenho, obriga a pensar antes de gastar o dinheiro quando este é escasso. Não há necessidade de as ruas terem uma iluminação como se fosse sempre dia. Claro que, nem oito nem oitenta, mas será encontrado um nível de luminosidade satisfatório com grande economia de gastos em energia.
Será bom que os gestores de dinheiro público aprendam a gastá-lo com parcimónia, não indo além do necessário. E é imperioso que o Estado disponha de um serviço, moral e tecnicamente competente, para observar, controlar, inspeccionar todas as contas públicas de forma a submeter a autuação os erros, antes de se tornarem «buracos» preocupantes.
Imagem do CM
1 comentário:
A má gestão está demasiado espalhada e não pode continuar a ser deixada à solta. Veja-se estas notícias:
- Ordem dos Advogados vai processar Estado para receber milhões em atraso
- Advogados reunidos para discutir dívida do Estado de quase 30 milhões
- Ministério da Justiça é uma "coutada de familiares e amigos" da ministra
- Ninguém sai da política "com as mãos limpas"
A situação ética, moral e cívica estã de rastos. É preciso uma profunda reforma no sistema.
Um abraço
João
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