Mário Soares, do cimo da sua larga experiência política e do muito saber acumulado durante os seus anos de vida diz que o Ministro das Finanças é um «político ocasional», o que para bons pensadores é um elogio. Já em tempos, Cavaco Silva declarava, com vaidade e como propaganda, não ser político profissional, tendo Mário Soares reagido a demonstrar que isso não era verdade. E o tom desta polémica deixava perceber que ser político profissional não era nada abonatório. Daí que chamar «político ocasional» ao Ministro das Finanças seja um elogio. Significa que ele está imaculado dos pecados, dos vícios e manhas com que os políticos destas quatro décadas, se enriqueceram e levaram o País à crise de que agora os mais pobres sofrem as terríveis consequências, em todos os sectores expostos à cobiça e à gula dos governantes.
Mas além deste eventual elogio, e de aceitar que se trate de um bom «técnico de contas», o ex-PR alerta para a necessidade de uma visão política no sentido de não perder de vista que governar é tomar medidas conducentes a melhorar a vida da população e não se limitar a aumentar impostos e fazer sucessivos e repetidos cortes. Na realidade, a maior parte das medidas destinadas a minorar os efeitos visíveis da crise, são negativas a médio e longo prazo, pelo que devem se comedidas e muito ponderadas, porque governar com eficiência implica que se definam objectivos estratégicos para futuro e que os mesmos nunca sejam perdidos de vista e que a população deve ser sempre o elemento nacional mais privilegiado.
Sobre este tema têm interesses os seguintes textos dos jornais de hoje:
“País precisa de um efectivo Governo, não basta ter um contabilista”
Governar a martelo
Mas além deste eventual elogio, e de aceitar que se trate de um bom «técnico de contas», o ex-PR alerta para a necessidade de uma visão política no sentido de não perder de vista que governar é tomar medidas conducentes a melhorar a vida da população e não se limitar a aumentar impostos e fazer sucessivos e repetidos cortes. Na realidade, a maior parte das medidas destinadas a minorar os efeitos visíveis da crise, são negativas a médio e longo prazo, pelo que devem se comedidas e muito ponderadas, porque governar com eficiência implica que se definam objectivos estratégicos para futuro e que os mesmos nunca sejam perdidos de vista e que a população deve ser sempre o elemento nacional mais privilegiado.
Sobre este tema têm interesses os seguintes textos dos jornais de hoje:
“País precisa de um efectivo Governo, não basta ter um contabilista”
Governar a martelo
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