A ministra da Agricultura visitou o cortejo etnográfico das Feiras Novas de Ponte de Lima e, perante a pressão dos vitivinicultores mostrou interesse em "ajudar o sector do vinho", dizendo que sensibilizou o seu colega das Finanças para a necessidade de não ser criado um enquadramento que desfavoreça este sector, que é muito importante para agricultura portuguesa". Aludia ao receio de o IVA do vinho subir para a taxa máxima.
É muito interessante que a Srª ministra se interesse pelo IVA do vinho, tal como se interessou em dispensar o uso de gravata nos gabinetes do seu ministério. Mas estes pormenores não passam de amendoins, no universo de problemas estruturais de que padece a nossa agricultura. E é necessário e urgente que sejam tomadas medidas de fundo pois, como ela própria diz, «a agricultura faz parte do desenvolvimento do país e tem um papel muito importante neste momento difícil. É uma área de crescimento económico, que dá mostras de grande vivacidade e que pode ajudar o país a crescer, a exportar mais e a importar menos»
Já no post O essencial e o secundário lhe foram apresentadas duas sugestões importantes para a reactivação da Agricultura, que se transcrevem:
«parece de maior prioridade e urgência reestruturar o actual sistema complexo de distribuição por forma a reduzir o número de intermediários, desde o produtor agrícola até ao consumidor final, que nada acrescentam ao real valor dos produtos alimentares e apenas lhes aumentam o preço. Valerá a pena comparar o preço médio de venda pelo produtor com o preço de compra pelos consumidores. O factor de multiplicação é espantoso.
E para reactivar a agricultura que tem estado adormecida há décadas, será conveniente difundir, em contacto directo e na área, noções de agricultura moderna e de escolha dos produtos a criar em cada zona, conforma as características dos terrenos e das condições climáticas. Os técnicos dependentes do ministério devem perder o receio de sujar as botas com pó e lama.»
As pessoas que vivem da agricultura e os portugueses com laços a ela, pelo menos como consumidores dos seus produtos, desejam e esperam muito êxito da Srª ministra na reestruturação das actividades económicas com incidência na vida dos agricultores e dos consumidores.
É muito interessante que a Srª ministra se interesse pelo IVA do vinho, tal como se interessou em dispensar o uso de gravata nos gabinetes do seu ministério. Mas estes pormenores não passam de amendoins, no universo de problemas estruturais de que padece a nossa agricultura. E é necessário e urgente que sejam tomadas medidas de fundo pois, como ela própria diz, «a agricultura faz parte do desenvolvimento do país e tem um papel muito importante neste momento difícil. É uma área de crescimento económico, que dá mostras de grande vivacidade e que pode ajudar o país a crescer, a exportar mais e a importar menos»
Já no post O essencial e o secundário lhe foram apresentadas duas sugestões importantes para a reactivação da Agricultura, que se transcrevem:
«parece de maior prioridade e urgência reestruturar o actual sistema complexo de distribuição por forma a reduzir o número de intermediários, desde o produtor agrícola até ao consumidor final, que nada acrescentam ao real valor dos produtos alimentares e apenas lhes aumentam o preço. Valerá a pena comparar o preço médio de venda pelo produtor com o preço de compra pelos consumidores. O factor de multiplicação é espantoso.
E para reactivar a agricultura que tem estado adormecida há décadas, será conveniente difundir, em contacto directo e na área, noções de agricultura moderna e de escolha dos produtos a criar em cada zona, conforma as características dos terrenos e das condições climáticas. Os técnicos dependentes do ministério devem perder o receio de sujar as botas com pó e lama.»
As pessoas que vivem da agricultura e os portugueses com laços a ela, pelo menos como consumidores dos seus produtos, desejam e esperam muito êxito da Srª ministra na reestruturação das actividades económicas com incidência na vida dos agricultores e dos consumidores.
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