Um tema que tem sido debatido com certo calor tem sido o da retirada de apoio à obtenção da pílula e um dos argumentos é que isso contraria a liberdade e o direito das mulheres, adquirido à custa de uma luta feminista muito acirrada. Mas o mesmo argumento surgirá, por papel químico ou fotocópia, se for colocada a questão de os abortos voluntários deixarem de ser feitos nos hospitais públicos e deixarem de ter apoio estatal.
São dois apoios com o dinheiro dos contribuintes, concedidos por estadistas sem um mínimo de inteligência e de coerência com um eventual objectivo que tivessem procurado atingir. Ora se o Estado dá apoio para a não procriação, pretenderá reduzir a população nacional e desenvolver a libertinagem das mulheres que poderão passar a entregar-se aos prazeres de momento, em amores de uma noite de discoteca, pagando do dinheiro público para esse fomento. A tais desejos de «liberdade», o Estado nada deve obstar desde que daí não resulte prejuízo para a colectividade ou para terceiros, mas não deve ir ao ponto de malbaratar o dinheiro dos contribuintes sem censo nem lógica.
Se o interesse não era fomentar tal libertinagem e houvesse sensatez e coerência, bastaria permitir que cada uma usasse os meios anticoncepcionais que desejasse, apoiando apenas os casos de necessidade clínica e perante carência de poder de compra da paciente.
Mas o mais grave no tocante à aparente falta de inteligência e de lógica política, é o fomento da irresponsabilidade, pois após passar a ser apoiada a aquisição de anticoncepcionais, só engravida a mulher que o deseja ou que for desmazelada ou IRRESPONSÁVEL, ou que por motivo de amores arrependidos pretende abortar. Mas essa, se é uma pessoa responsável e idónea, terá logicamente de arcar com as consequências da sua decisão. Logo o Estado, pelo facto de apoiar a aquisição de meios preventivos, não deve considerar-se obrigado a suportar o apoio à «interrupção voluntária da gravidez» e já fez muito em a permitir, para «liberdade da mulher».
Como seria honroso para os nossos políticos mostrarem um pouco de inteligência, coerência, lógica, sentido de responsabilidade, olhando para as pessoas e estimulando-as a serem responsáveis, cumpridoras das leis e saberem aproveitar os apoios que têm sem exigirem a sua substituição no ónus dos seus próprios erros. Antes de decidir reduzir as despesas, convém ver qual dos pontos - ou os anticoncepcionais ou o apoio ao aborto voluntário - deve deixar de ser apoiado. Parece que deve ser mais humano cortar o apoio aos abortos voluntários que deixam de ser necessários, se as mulheres forem responsáveis e souberem usar os anticoncepcionais que são apoiados pelo Estado.
São dois apoios com o dinheiro dos contribuintes, concedidos por estadistas sem um mínimo de inteligência e de coerência com um eventual objectivo que tivessem procurado atingir. Ora se o Estado dá apoio para a não procriação, pretenderá reduzir a população nacional e desenvolver a libertinagem das mulheres que poderão passar a entregar-se aos prazeres de momento, em amores de uma noite de discoteca, pagando do dinheiro público para esse fomento. A tais desejos de «liberdade», o Estado nada deve obstar desde que daí não resulte prejuízo para a colectividade ou para terceiros, mas não deve ir ao ponto de malbaratar o dinheiro dos contribuintes sem censo nem lógica.
Se o interesse não era fomentar tal libertinagem e houvesse sensatez e coerência, bastaria permitir que cada uma usasse os meios anticoncepcionais que desejasse, apoiando apenas os casos de necessidade clínica e perante carência de poder de compra da paciente.
Mas o mais grave no tocante à aparente falta de inteligência e de lógica política, é o fomento da irresponsabilidade, pois após passar a ser apoiada a aquisição de anticoncepcionais, só engravida a mulher que o deseja ou que for desmazelada ou IRRESPONSÁVEL, ou que por motivo de amores arrependidos pretende abortar. Mas essa, se é uma pessoa responsável e idónea, terá logicamente de arcar com as consequências da sua decisão. Logo o Estado, pelo facto de apoiar a aquisição de meios preventivos, não deve considerar-se obrigado a suportar o apoio à «interrupção voluntária da gravidez» e já fez muito em a permitir, para «liberdade da mulher».
Como seria honroso para os nossos políticos mostrarem um pouco de inteligência, coerência, lógica, sentido de responsabilidade, olhando para as pessoas e estimulando-as a serem responsáveis, cumpridoras das leis e saberem aproveitar os apoios que têm sem exigirem a sua substituição no ónus dos seus próprios erros. Antes de decidir reduzir as despesas, convém ver qual dos pontos - ou os anticoncepcionais ou o apoio ao aborto voluntário - deve deixar de ser apoiado. Parece que deve ser mais humano cortar o apoio aos abortos voluntários que deixam de ser necessários, se as mulheres forem responsáveis e souberem usar os anticoncepcionais que são apoiados pelo Estado.
Haja políticas coerentes!
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