
Falam em entendimento e em consenso, mas mostram não saber o que isso significa. Isso exige disposição para aceitar algumas propostas do outro, fazer cedências para que as decisões tenham concordância de ambos. E para um tal matrimónio não pode haver, de um lado, a imposição com violência e teimosia determinada e esperar do outro a submissão e o aplauso inconsciente. Ao menos no assédio, no namoro para conseguir o entendimento, deve haver atitude macia, aliciante, cativante.
Ora o que se ouviu no coliseu não foi nada consentâneo com o apelo ao entendimento com os partidos, antes uma agressividade, de luta eleitoral extremando as partes que era suposto pretender aliar. Não cito nomes dos muitos oradores que embarcaram na fantasia do «orgulhosamente sós», porque seria inevitável esquecer um ou outro, tantos foram. Com vinagre não se caçam moscas e com tal hostilidade não se consegue entendimento democrático desejável para tentar conseguir um futuro melhor para Portugal...E é imperioso que se faça tudo com o máximo de eficiência e com resultados permanentes para que futuro de Portugal seja radioso para não desmerecer o seu passado glorioso.
Aprenda-se com a Ucrânia em que, depois de pouco tempo, compreenderam que havia que sentar-se à mesa e construir o consenso, o entendimento, para assegurar o futuro do País, para bem das pessoas. Evidenciaram vontade de aliar, conjugar, esforços, construir sinergias para bem da Nação. Mostram ser gente inteligente e honesta que coloca os interesses nacionais acima das suas próprias ambições.
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