Segundo a notícia «José Sócrates assegura que executivo “está com vontade de servir o país”», na cerimónia de cortesia de apresentação de cumprimentos de Boas Festas pelo Governo ao Presidente da República, o PM disse: “todos os que aqui estão têm bem consciência de que esta oportunidade de servir o nosso país é uma oportunidade que é raras vezes dada a um dos nossos compatriotas, e por isso este Governo que aqui está, senhor Presidente, está com a firme vontade de servir Portugal e os portugueses”.
Qualquer pessoa atenta fica espantada com esta declaração. Com efeito, era de esperar que, quando os governantes juraram, solenemente, no acto de posse, que iam cumprir com lealdade as funções que lhes eram confiadas, estavam conscientes de que estavam a declarar «firme vontade de servir Portugal e os portugueses». Mas, pelos vistos, o Sr. Primeiro-ministro não estava certo disso e sentiu necessidade de o afirmar agora neste acto informal, sem o carácter de protocolo de Estado, constitucional, como era o momento da tomada de posse. Provavelmente, deve ter tomado consciência de que o povo não acreditara em tal juramento e ele, que não é estúpido, deve ter as suas razões para fazer essa leitura do sentimento popular.
Mas, francamente, não devia confessar que os governantes não se têm preocupado com os interesses de Portugal e dos portugueses, pois têm sido pagos para isso. E os seus acólitos não se têm comedido no abuso de atitudes arrogantes a tentar mostrar tal «interesse». Pelos vistos não o terão conseguido e agora o líder do grupo procura suprir tal deficiência.
E uma outra particularidade, é que se podia haver dúvidas na sinceridade das palavras ditas solenemente no juramento da tomada de posse, muito menos poderá haver certezas quanto a estas ditas, agora, em plena quadra natalícia em que as frases doces e amorosas, infelizmente, não passam de formalidades de bom tom, com uma duração tão efémera como as rabanadas ou o bolo-rei, que já nem tem prenda. Depois destas festas o povo volta a ter de encarar as dificuldades que os governos têm deixado agravar-se progressivamente, apesar de repetidas promessas cada vez mais balofas.
Qualquer pessoa atenta fica espantada com esta declaração. Com efeito, era de esperar que, quando os governantes juraram, solenemente, no acto de posse, que iam cumprir com lealdade as funções que lhes eram confiadas, estavam conscientes de que estavam a declarar «firme vontade de servir Portugal e os portugueses». Mas, pelos vistos, o Sr. Primeiro-ministro não estava certo disso e sentiu necessidade de o afirmar agora neste acto informal, sem o carácter de protocolo de Estado, constitucional, como era o momento da tomada de posse. Provavelmente, deve ter tomado consciência de que o povo não acreditara em tal juramento e ele, que não é estúpido, deve ter as suas razões para fazer essa leitura do sentimento popular.
Mas, francamente, não devia confessar que os governantes não se têm preocupado com os interesses de Portugal e dos portugueses, pois têm sido pagos para isso. E os seus acólitos não se têm comedido no abuso de atitudes arrogantes a tentar mostrar tal «interesse». Pelos vistos não o terão conseguido e agora o líder do grupo procura suprir tal deficiência.
E uma outra particularidade, é que se podia haver dúvidas na sinceridade das palavras ditas solenemente no juramento da tomada de posse, muito menos poderá haver certezas quanto a estas ditas, agora, em plena quadra natalícia em que as frases doces e amorosas, infelizmente, não passam de formalidades de bom tom, com uma duração tão efémera como as rabanadas ou o bolo-rei, que já nem tem prenda. Depois destas festas o povo volta a ter de encarar as dificuldades que os governos têm deixado agravar-se progressivamente, apesar de repetidas promessas cada vez mais balofas.
Sem comentários:
Enviar um comentário